Fim de Ano Escolar para Crianças
Meu amor ao livro didático é firme na fé em que seus temas são mesmo os que a escola quer ensinar. E esse amor me dá poder.
Crianças...
Não há nada mais divertido em uma casa onde moram crianças que fazem uma cabana com um lençol, uma cachoeira com a mangueira que rega o pomar e o jardim que cultivam em potinhos de iogurte e sem nunca exaurir suas forças, conseguem fazer de qualquer espaço, uma ciclovia que leva até o quarto onde moram seus heróis.
by/erotildes vittoria
Quando era criança considerava meu pai um gênio, mas quando me tornei um jovem ele passou a ser um grande ignorante e eu não compreendi como essa transformação aconteceu tão rapidamente.
Atualmente, já mais velho, sei que ele era um sábio.
Hoje percebo que meu pai sempre foi o mesmo durante todo o tempo e, logicamente, quem sofreu aquelas transformações fui eu!
Na minha juventude, meu pai utilizava, continuamente, uma frase que eu não conseguia entender muito bem e, tal frase, era:
“SE EU MORRER HOJE, A VIDA NÃO ME DEVE NADA”.
Atualmente consigo perceber o que a frase significava para meu pai, ou seja:
“EU VIVI A MINHA VIDA, PLENAMENTE, EM TODOS OS SEUS MOMENTOS”!
Obviamente que, nesse momento de minha vida, eu a entendo perfeita e completamente!
Pedro Marcos
Textinho criança!
A criança que há em mim não deseja brinquedos, grandes ceias, ela não busca apenas o afago, afeto, uma aventura ou emoções perigosas. Essa criança deseja algo mais e não apenas a mão estendida. Essa criança tem sede de amor, igualdade social e teme o futuro das outras crianças que perdem a inocência cedo demais. Existe em mim uma criança alegre, saudável e sorridente, mas percebe o desamparo. A humanidade está perdendo seus valores, as crianças não entendem os problemas complicados dos adultos, mas sofrem com as consequências. As crianças apreciam a oferta de amor, carinho, compreensão, mas conhecem a violência. Sentem medo do escuro, essa escuridão tirou a visão dos adultos, que em seus próprios medos reagem como crianças desamparadas. As crianças não culpam as pessoas por suas ações equivocadas, mas lamentam por todo o desamor imposto pela humanidade. A criança que há em mim é a mesma que há em você, devemos conservar essa doçura e não deixar que evanesça. Pois a cada decisão tomada, precisaremos da opinião de um ser de inocência nata. Estamos brincando pouco com nossas crianças e isso intimida a criança interior. Elas têm um único propósito, nos trazer felicidade. De todos os períodos, a infância é o mais perfeito, pois as crianças não possuem maldades em seus pequenos corações, somente encantos. Quando crianças têm seus direitos asseguras, elas são apreciadas e amparadas. No entanto, infelizmente os menores sofrem abusos e injustiças. Vulneráveis e inocentes tornam-se vítimas da maldade humana. A minha criança interior não deseja brinquedos, mas lamenta o fato de não haver possibilidade para sonhar.
As vezes me dar vontade de ser criança novamente, pra cair e ralar o joelho sentido uma dor q passa rapidamente.
O que o educador pode dizer?
Ivone Boechat
O que dizer a uma criança, a um jovem, ao idoso, a alguém que assiste, perplexo, pelos meios de comunicação, a tanta destruição, vandalismo, quebra-quebra, planejado por radicais livres, leves e soltos, mascarados profissionais, muito bem pagos, a pretexto de indignação, por este ou aquele motivo político?
O que dizer dos maus elementos travestidos de “políticos” que não têm o menor compromisso com o povo, porque já provaram que, na mínima oportunidade, surrupiam os cofres públicos e nem se importam com a fome e o abandono de milhares de pessoas, seus eternos e fiéis eleitores, coitados!
O que dizer de “jornalistas” que generalizam, confundem, induzem multidões ao erro, quando se precipitam com “notícias” equivocadas que esmagam esperanças. Ou então selecionam as piores desgraças para contar a todos, sem se importar com horário, idade, saúde, com a desculpa de “vê quem quer”. A ética passa longe! Esses têm o prazer de grifar o pior, como se no Brasil não acontecesse nada de bom.
O que dizer aos “educadores” ideológicos que consomem o tempo dos estudantes, traem as famílias, ao invés de ensinar os valores fundamentais para a construção do cidadão? Sala de aula não é diretório nem palanque é uma grandiosa oportunidade para a educação. Se “doutrinadores” gastam o tempo discipulando para desfraldar uma bandeira que não seja a brasileira, deveriam exercer a profissão custeada por aqueles que lhe encomendaram a tarefa de desmoronar o país e as instituições. A verba destinada à educação tem que ser investida na educação básica!
O bebê chega de fraldas à escola. Ele quer espaço para brincar, cantar, ser feliz. Ele nem sabe o que é aprender, porque ensina muito mais do que aprende. Mas cresce, passa a entender o mundo ao redor! Que tristeza! O menino vai crescendo e se traumatizando com tanta violência pra todo lado! Muito cedo vem a decepção com as chamadas “autoridades”, devido ao comportamento ridículo que essas crianças veem e registram pelos meios de comunicação.
É tempo de colocar a pátria, tão mal amada, no centro das prioridades! A sociedade está carente de assistência! Todos sabem que é a educação que traça o rumo. Exemplo ruim está sendo praticado a olhos vistos, até por aqueles que se proclamam “educadores”, quando invertem os objetivos educacionais e pervertem politicamente com mentiras. Mentiras, fábulas, delírios têm no jovem um terreno fértil. Os profissionais do mal sabem disto. Por causa dos “meios que justificam os fins” insistem e conduzem as vítimas a um velho curral eleitoral, mesmo tendo plena consciência do mal que fazem ao Brasil.
O Brasil é lindo! É uma potência! É rico! Tem quase tudo para dar certo, mas quem sabe, tropeça em você: saia da frente se você não é educador, se não é um político honesto, se não é o governante que prometeu ser. Devolva ao povo brasileiro o que ele sempre teve: esperança.
Se não for pra cumprir, não prometa nada a uma criança. Um dia serás adulta como tu e no conceito dela, serás eternamente um tratante. Publicado Set/2017
Se a escola pública tem fama de fingir ensinar,e o aluno fingir aprender,diria que seus documentos fingem um valor impecável
Aqueles que adoram colocar fotos de crianças subnutridas em países pobres, fazem exatamente o quê para ajudar?
Meu eu criança
Ao Longo da vida adulta busco esperança
Em meio a nostalgia retomo meu eu criança
Volto a fazer tudo de forma inconsciente
encher meus responsáveis de perguntas inocentes
Ao vê-los se reunir me saio e logo vou
Com eles não converso pois adulto ainda não sou
Mãe! Por que a lua se chama lua?
Sem obter resposta pego a bola e volto a brincar na rua.
Meu segredo de viver razoavelmente bem na escola: é o fingimento! Sou o melhor dos hipócritas, só assim me sinto livre, porque posso me esconder na personagem que eu quiser.
QUANDO CHEGAR A HORA DE DESTRANCAR O EITO.
É PRECISO MUDAR, MUDANDO-SE. Trabalhei numa escola dirigida pelo Professor Nickell. Depois de quase 8 anos no cargo, me pediu que redigisse seu pedido de demissão. Estranhei e sugeri que reconsiderasse sua decisão visto que a escola caminha bem sob sua administração. "Não, Acir! É preciso que novas idéias e métodos tomem conta da escola. Sou eu quem deve constatar a hora de sair e não deixar que os outros descubram que sou um estorvo". Pedido aceito pelas autoridades educacionais, ajudei a retirada de seus pertences do Gabinete. Destrancou o eito, como dizia, minha avó Rosa. Nunca mais entrou no gabinete mas contribuiu para o bom andamento da escola por longos anos. Difícil entender e aceitar quando devo sair de cena, dar lugar ao outro, cumprir reduzido papel e oportunizar que o colega brilhe e se arrisque num novo plano.
O fato dos desenhos animados perderem a qualidade ao longo dos anos, mostra que não é só as crianças que estão emburrecendo, mas que o adultos criadores dos desenhos também.
SOMOS MÃES PERFEITAS, ATÉ NOS TORNARMOS MÃES...
Quando somos crianças, somos presenteadas com lindas bonecas. Nossas brincadeiras são voltadas a como ser dona de casa e mãe. Somos induzidas desde a infância a acreditar que a nossa maior responsabilidade é ser uma dona de casa excelente e uma mãe excepcional. Com nossas bonecas, crescemos acreditando que tudo é mais fácil do que parece, afinal é simples cuidar de uma casa de mentirinha e de um bebê que não chora, não sente a necessidade de afeto , não possui necessidades reais.
Na adolescência, em meio a descoberta do mundo, perdidas em nossos conflitos, emoções e cobranças, achamos que nossas mães não sabem ou entendem o que estamos passando e sentindo. Como resultado, batemos de frente com as mesmas e ouvimos a clássica frase: "Quando você for mãe, você vai ver".
Determinamos, quase que unanimemente, que seremos diferentes de nossas mães. Que elas erraram por não acompanharem a evolução da sociedade e por sermos mais modernas, lidaremos muito melhor com as crises e problemas que os nossos filhos tiverem.
Observamos as mães conhecidas e determinamos o que não admitiremos que nossos filhos façam. Traçamos a metodologia perfeita , para uma educação perfeita, afinal, acreditamos que seremos mães perfeitas.
Um belo dia acordamos com um resultado de gravidez positivo. A dádiva de saber que um ser humano está se formando em nosso ventre. Passamos a ser um instrumento para gerar vida e isso é maravilhoso. Nossa única responsabilidade neste momento é se cuidar...
...Até que o bebê nasce e nossas convicções não parecem tão certas assim. Somos pressionadas o tempo todo e por todos a acertar, nossas mães, o companheiro, a pediatra, a avó, a vizinha, a amiga e se bobear até quem está passando na rua deseja opinar com uma teoria perfeita de como criar nossos filhos.
Nossas determinações e certezas vão ralo abaixo nos conflitos diários que enfrentamos. A incerteza de saber se a melhor opção é tirar da chupeta, mamadeira ou peito quando o pediatra diz? voltar a trabalhar ou ficar em casa com o filho? educar da forma que pensamos ou seguir os conselhos de nossos pais? colocar na escolinha ou deixar com os avós? Colocar de castigo ou bater? Encher de brinquedos ou regrar tais mimos? Tentar conversar ou se impor como mãe?
O fato é que independente da escolha, nos sempre iremos errar.
Nossos filhos vão crescendo e cada dia mais entendemos que estamos longe de ser mães perfeitas. Cada dia mais entendemos que por mais que diariamente possamos nos empenhar para fazer as melhores escolhas, podemos errar.
Entendemos que ser mãe está longe de ter poderes sobrenaturais, que nos façam saber de tudo e infelizmente não conseguiremos proteger os filhos o tempo todo.
Somente quando nos tornamos mães entendemos a dimensão de ser mãe. Entendemos o que não era compreendido. Entendemos que é impossível alcançar a perfeição e nos resta procurar fazer o nosso melhor , sempre, amando nossos filhos.
COLA NA ESCOLA
O menino foi a escola,
levou bolsa, levou bola
levou cadernos para colar a cola
e sua camisa, com gola dobrada
para esconder os olhos...
N'aquela hora da cola colada.
O menino da cola colou...
Colou matérias pensamentos
colou planos e sentimentos
as vindas, idas e partidas...
O menino colou toda vida!
Ali n'aquele momento.
O menino já na escola...
Pegou caneta, lápis e cola
colou folhas, colou verde
colando a indesejada sede...
O menino adormeceu,
nos braços da sua rede.
Antonio Montes
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