Filósofos da Ciência

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Não sei de nenhum momento da história da humanidade em que a ignorância foi melhor que o conhecimento.

Só porque algo funciona, não significa que não possa ser melhorado.

O pior acontece quando a ciência é considerada uma forma de arte.

Não é possível que exista uma moral científica; mas também não é possível que haja uma ciência imoral.

A ciência é o melhor instrumento para medir a nossa ignorância.

Uma acumulação de fatos não faz uma ciência, tal como um conjunto de pedras não faz uma casa.

Da ciência devemos dar a cada um o que ele pode digerir.

A ignorância, exagerando a nossa pouca ciência, promove a nossa grande vaidade.

Conhecer é um ato. A ciência pertence, portanto, ao âmbito da moral. Agir é seguir um pensamento. A moral pertence, portanto, ao campo da ciência.

Um mundo sem ciência é a escravatura, o homem fazendo girar a mó, submetido à matéria, equiparado à besta de carga.

A ciência tudo supre, menos a virtude.

A política é a ciência das exigências.

A ciência é a experiência concentrada.

A liberdade é para a ciência o que o ar é para o animal.

Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver. A ciência,
se fôssemos eternos, num transporte
de desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece
no infinito do tempo. E vibra e cresce
e se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.

Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida

Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Um pobre me dizia: para o pobre
a vida, é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.

Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.

Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!

Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.

Para nos tornarmos bons filósofos precisamos unicamente da capacidade de nos surpreendermos...

Todos nós somos filósofos de nossas vidas.

Os dois filósofos olhavam boquiabertos para o terminal.

– Ora, porra – disse Majikthise –, isso é que é pensar de verdade, o resto é conversa fiada. Me diga uma coisa, Vroomfondel, como é que a gente nunca tem uma ideia dessas?

– Sei lá – sussurrou Vroomfondel, reverente. – Acho que é porque nossos cérebros são treinados demais, Majikthise.

E, assim, os dois se viraram e saíram da sala, prontos para viver num padrão de vida muito superior aos seus sonhos mais loucos.

Douglas Adams
O guia do mochileiro das galáxias (1979).

"Há um tipo de gente que usa as palavras para enganar e há palavras que enganam todo tipo de gente."

"Editar fotos, por que não? Isso não é privilégio só dos famosos. As fotografias eternizam. E já que é para eternizar, que nos eternizemos como bem desejarmos."