Filosofo Socrates Homenagem
Quando as pessoas têm por hábito falar da vida alheia, isto não tem nada a ver com algum interesse na sua vida, está relacionado com a personalidade da pessoa. Portanto: não leve para o lado pessoal, nem se sinta o centro das atenções, pois você apenas cruzou no caminho de uma pessoa mesquinha.
As pessoas tendem a deixar de acreditarem no amor após sofrer uma desilusão. Mas ninguém deixa de acreditar no dinheiro mesmo após sofrer muitos golpes.
Diferença entre o objetismo (Neologismo) do autismo e o materialismo:
• Objetista: Apego emocional devido à sensação de segurança ou bem-estar causado por objetos, ou algum objeto específico.
• Materialista: Apego em coisas por orgulho, ganância e/ou por refletirem em status social.
Pessoas comuns contentam-se em saber como as coisas são, pensadores buscam entender o porquê de ser como são.
A ciência é uma ferramenta de descobertas e um mecanismo de comprovação de processos físicos e naturais. Sendo eficaz quando restringe-se a fatores concretos.
Ganhar ou perder são consequências de toda competição, mas quando o respeito ao adversário prevalecer, o humanismo é que será o maior campeão.
A vida é como um rio, repleto de correntezas e redemoinhos. Deixar de viver é permitir ser levado, sobreviver é lutar contra as correntezas, mas viver é um revezamento entre navegar sobre o rio e mergulhá-lo.
Um sistema que alimenta-se do consumismo, irá convenientemente definir o sucesso como algo que consiste em alimentá-lo cada vez mais.
A única coisa necessária para alguém ter plena felicidade, é justamente a única coisa que lhe falta.
As sensações são o maior vício humano. Só não é escravo delas quem suporta o tédio e sabe encarar as frustrações.
Velho é aquilo que perde o valor, o que conserva seu valor com o passar do tempo, torna-se ainda mais valioso. Da mesma maneira que uma antiguidade torna-se preciosa por sua raridade.
Tiramos onda com a vida caótica e difícil em ser entendida, na sua enorme complexidade, tire isso como ação, divirta-se com essa vida sem sentido real.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
Quando você silencia sua mente encontra a paz no silêncio, porém, quando
As propostas que o pensamento cria,
Quem ouve é você ou sua consciência
Que vive no profundo da sua construção?
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Se você descobrisse que o
Universo não se resume ao que
Você conhece e sim, existisse camadas de dimensões fora da nossa percepção materialista? Quando o corpo morre, sua consciência pula para outra dimensão que não tem nada haver com que às mentiras das religiões ensinaram com a proposta de imposição do medo. Estão sendo descobertas tantas coisas que tudo que foi inventado vai deixar de ter valor quando você acordar.
O Avulso de Si Mesmo
Há um tipo de exílio que não se faz com fronteiras, mas com espelhos, um tipo de desenraizamento que não ocorre no espaço, mas na alma. O avulso de si mesmo é aquele que, embora habite seu corpo, não mora em sua identidade. Vive como quem assiste à própria vida pela fresta de uma janela, incapaz de cruzar o umbral entre o que é e o que poderia ser.
Neste ser que se desenlaça de si, há um silêncio antigo, como o das bibliotecas abandonadas, onde as palavras não encontram leitores e os significados jazem órfãos de intenção. O avulso de si não é apenas o desajustado, é o desencontrado, não com o mundo, mas com o próprio eixo interno. Sua existência é um poema sem sujeito, uma frase que começa, mas não sabe como se conjugar.
Talvez o avulso seja o herdeiro contemporâneo de Narciso, não mais encantado com a própria imagem, mas cindido por ela. Não se afoga no reflexo, mas naufraga na ausência de reflexo autêntico. Vê-se no espelho e não se reconhece, porque entre o rosto e a essência há agora um abismo escavado por expectativas alheias, performances sociais, simulacros de felicidade.
Ser avulso de si é carregar uma espécie de anemia ontológica. Os dias passam, mas não se enraízam. As decisões são tomadas, mas não se pertencem. Tudo é transitório, inclusive o próprio eu. Vive-se, mas não se habita o verbo viver.
A filosofia existencial nos advertiu que o homem é um projeto, e não uma substância. Sartre nos sussurra que estamos condenados à liberdade, e que o eu não é dado, mas tecido. No entanto, o avulso não é o que não teceu o eu, é o que, ao tecê-lo, perdeu o fio.
Nietzsche falava do eterno retorno como prova da afirmação da vida, mas o avulso de si não suportaria o eterno retorno, pois retornar ao que nunca foi plenamente vivido seria um suplício maior que a morte.
Ser avulso de si é, em última instância, ser órfão do próprio nome. Não no sentido nominal, mas ontológico. Um nome que não reverbera, que não ecoa dentro. Um nome escrito na capa de um livro cuja história nunca foi escrita.
Talvez, no fundo, todo avulso sonhe com a reintegração, com o instante raro em que o pensamento coincide com o gesto, a emoção com o olhar, o silêncio com o significado. Um instante em que o tempo deixa de ser sucessão e torna-se presença.
Enquanto isso não ocorre, resta-lhe o vago, o quase, o entre. Resta-lhe a condição poética e trágica de ser um inquilino do próprio abismo, um ser que caminha por dentro de si como quem atravessa ruínas à procura de uma porta que ainda não foi construída.
E no fundo, talvez, o avulso de si mesmo seja o mais humano dos humanos, pois carrega em si não a resposta, mas a pergunta intacta, e há mais verdade na pergunta que sangra do que na resposta que estanca.
Filósofo Nilo Deyson Monteiro
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