Filosofia Oriental
VIGÉSIMO NONO HEXÁSTICO
filho da grande mamãe Gaia
d’África de Nana Buluka
n’América índio fui criado
pela Deusa Saia de Serpente
do ventre de todas gerado
tod’essa é minha teogonia
A ignorância de certas pessoas é de uma tal competência extrema que só nos resta observar e aguardar, impávidos e serenos.
Choque cultural.
Antigamente era algo normal a família sentar, todos juntos, para almoçar. Era normal uma reunião de família.
Hoje não é mais assim, ao que parece, a nova geração não é mais tão ligada nisso. Isso provoca um choque cultural e datas como a de hoje viram motivos de desentendimentos.
Para os mais antigos hoje era um dia de reunir a família e comemorar. Hoje em dia para os mais novos, em sua maioria, é um dia comum. Esse choque cultural é o pivô das reclamações dos mais antigos para com os mais novos.
As coisas mudam, as culturas mudam, mas nem todos mudam junto. A antiga geração não entende muito bem a nova geração onde não existem mais laços tão fortes com a família. Não que eles não existam, mas não são tão fortes quanto eram antes.
Para a nova geração: Entendam que as reclamações fazem parte da cultura dos mais velhos, na criação deles a presença era algo muito importante, quase que sagrado, dias comemorativos era "o dia da reunião da família". Como isso quase não existe mais, seus parentes mais velhos sentem falta e reclamam tentando falar "isso está errado"
Para a antiga geração: Entendam que hoje vivemos num mundo onde tudo que envolva laços emocionais perdeu valor, as coisas não são mais como antes. Entendam que não é que os mais novos não ligam para nada, mas eles tem o jeito deles de gostarem baseado na geração deles. Não criem expectativas em cima deles. Eles gostam sim de vocês, mas o "gostar"de hoje não é mais igual ao "gostar" de antigamente porém isso não quer dizer que gostem menos ou mais. Apenas gostam.
É complicado sim de entender, mas não briguem, apenas tentem ver com os olhos dos outros, o mundo está passando por um grande processo de mudança cultural e as coisas já estão complicadas o suficiente para todos. Não piorem!
Você é responsável por você e não pelos outros. Tenha a capacidade de assumir suas responsabilidades sem ter que jogar nas costas dos outros. Nem todo mundo aceita carregar o fardo que não lhe compete (Ainda bem!)
Ninguém é obrigado nem "tem que" fazer você ser ou se sentir. Isso é seu papel. Sua vida, suas escolhas, seu corpo, sua mente... seu, seu, SEEEEEU!!! Quando você for mais seu e menos dos outros aí sim vai conviver em paz com você e com os outros.
Aprenda a viver só, para ter maturidade e capacidade de viver com outras pessoas. É egoísmo? Não, é apenas o jeito que você irá aprender somar com outras pessoas.
Não seja igual, não subtraia e não divida, some.
TRIGÉSIMO HEXÁSTICO
há por certo ainda muitas sombras
a caverna no ser resiste
“eus” diversos acorrentados
vidas assim são condenadas
Guaraci há de resgatá-los
luz… calor… há de libertá-los
Dizem que os verdadeiramente humildes nunca pronunciam sua humildade. Me pergunto até que ponto isso é verdadeiro. Se não a pronunciam: ou não sabem que são, ou privilegiam a aparência de sê-lo pela própria omissão.
No primeiro caso, ou há ignorância, ou desinteresse; no segundo, há vaidade, incoerência. O humilde não pode ser ignorante, não pode agir sem ter ciência do resultado das suas ações, ou mesmo o que elas acarretam. Um animal não pode ser humilde, pois não sabe porque faz o que faz.
Logo, só resta uma forma: o desinteresse. O verdadeiramente humilde só pode ser o desinteressado, que não age por vaidade, que tem consciência, mas não se importa o suficiente com etiquetas. Somente faz porque o quer, porque não poderia agir de outra maneira. Esse sim, é humilde.
Quando fomos censurados descobrimos realmente estarmos pensando corretamente numa sociedade doente e que não se libertou. Gratidão.
"Ele até consegue acalmar as tempestades dos outros, o medo, as incertezas, e inseguranças, mas as vezes é refém dos seus próprios medos.
Isso mosta o quanto ele depende da força Divina."
A aranha e o dilema de existir;
dentro do seu quadrado o silogismo norteia sua vida.
Sua existência depende de outra existência;
a mosca é arrancada do seu descanso,
conectando-se, definitivamente, á engrenagem.
* O compasso
"Deus não criou o mal. Estabeleceu leis e estas são sempre boas, porque Ele é soberanamente bom. Aquele que as observasse fielmente seria perfeitamente feliz; mas, dotados do livre-arbítrio, os Espíritos nem sempre as observam, sendo o mal o resultado de sua desobediência. Pode, pois, dizer-se que o bem é tudo o que é conforme à lei de Deus e o mal tudo o que é contrário a essa mesma lei."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A encarnação não foi imposta ao Espírito, no princípio, como punição. Ela é necessária ao seu desenvolvimento e à execução das obras de Deus, e todos devem sofrê-la, quer tomem o caminho do bem ou o do mal. Simplesmente os que seguem o do bem avançam mais depressa, gastam menos tempo para chegar ao fim e o alcançam em condições menos penosas."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"A alma do homem é um Espírito encarnado. Para secundá-lo no desempenho de sua tarefa, Deus lhe deu, como auxiliares, os animais que lhe estão submetidos e cuja inteligência e caráter são compatíveis com as suas necessidades."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O aperfeiçoamento do Espírito é fruto do seu próprio trabalho. Não podendo, numa só existência corporal, adquirir todas as qualidades morais e intelectuais que o hão de conduzir ao objetivo, ele o alcança por uma sucessão de existências, em cada uma das quais dá alguns passos para frente, no caminho do progresso."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Em cada existência corporal, o Espírito deve desempenhar uma tarefa proporcionada ao seu desenvolvimento; quanto mais rude e laboriosa, tanto maior o mérito em realizá-la. Assim, cada existência é uma prova, que o aproxima do fim. O número dessas existências é indeterminado. Depende da vontade do Espírito que esse número seja reduzido, trabalhando ativamente pelo seu progresso moral, assim como depende da vontade do operário, obrigado a realizar certo trabalho, reduzir o número de dias que empregue em executá-lo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Quando uma existência foi mal-empregada, fica sem proveito para o Espírito, que tem de recomeçá-la em condições mais ou menos penosas, em razão de sua negligência e má vontade. É assim que, na vida, podemos ser constrangidos a fazer no dia seguinte o que não fizemos na véspera."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"No intervalo de suas existências corporais, o Espírito é errante. A erraticidade não tem duração determinada. Nesse estado, o Espírito é feliz ou desgraçado, conforme o bom ou mau uso que fez da sua última existência; estuda as causas que apressaram ou retardaram o seu adiantamento; toma as resoluções que procurará pôr em prática na sua próxima encarnação e escolhe as provas que lhe pareçam mais apropriadas ao seu adiantamento. Entretanto, algumas vezes se engana, ou sucumbe, não levando em conta as resoluções que tomou como Espírito."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos culpados encarnam nos mundos menos adiantados, onde expiam suas faltas pelas tribulações da vida material. Para eles, esses mundos são verdadeiros purgatórios, deles dependendo deixá-los mais cedo ou mais tarde, conforme trabalhem pelo seu próprio aperfeiçoamento moral. A Terra é um desses mundos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)