Filosofia
Há que se compreender a cadeia alimentar regida pela natureza - uma realidade que, por si só, não legitima a intervenção humana em favor da presa, quando o predador apenas busca saciar sua fome.
Ainda assim, não é incomum que, movido pela compaixão, o ser humano interfira - rompendo, sem perceber, o princípio natural da sobrevivência.
Quando isso acontece, instala-se um dilema inevitável: a sensibilidade que salva uma vida pode ser, ao mesmo tempo, a insensibilidade que condena outra.
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Só podemos compreender a verdade na medida em que vivemos a verdade, e viver a verdade significa conformar nossas ações à verdade. Conformar nossas ações à verdade significa viver de acordo com a lei moral, que é a verdade sobre a natureza humana.
O sistema universitário não é mais do que uma elaborada racionalização de comportamentos sexuais inadequados
Uma vez alicerçados na justiça de Deus, estamos seguros para viver a exuberância da vida - com a satisfação de uma missão cumprida, em harmonia com a retidão. Essa é a trilha segura que dissipa nossos disfarces e estabelece pontes: uma conexão viva entre nós e o Pai.
" Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus"
Mateus 5.16.
Senhor, que eu seja o Seu lado
visível – como uma ferramenta Sua – a serviço do Reino.
"O inferno é aqui na Terra, e o paraíso é viver sua vida feliz consigo mesmo; uma vida ética, empática, amorosa, sem medo de errar ou de viver o agora podendo se arrepender no futuro."
Acho que a vida é sobre ser ousado em certas coisas — e comedido em outras. É sobre amar, fazer bons amigos, e aproveitar cada momento.
O verdadeiro responsável pelas suas frustrações não são outras pessoas ou situações, mas suas próprias expectativas.
O Que Estamos Fazendo Aqui?
Às vezes, em meio às lutas e distrações da vida, precisamos parar e perguntar: o que estamos fazendo aqui?
Uma certeza - não estamos aqui por acaso. Mas porque há um propósito essencial que nos move: "a bendita esperança da volta de Jesus. Para isto fomos chamados, alcançados, enviados."
É essa certeza que deve ser a causa de sustentação dos nossos passos e que deve nortear as nossas ações, imprimido proposito à vida, sabendo o que estamos fazendo aqui: estamos preparando o caminho do Senhor.
Julmar Caldeira de Sousa @caldeirajulmar
O que estamos fazendo aqui?
Liderados por Jesus, somos chamados a realizar o projeto que Ele começou aqui na terra - crendo na Sua volta como a essência da nossa fé. Crer diferente disto é desonra, ultraje, ao Plano de Salvação. É perder Deus com todas as consequências que isto implica.
O rico e Lázaro - Lucas 16.19-31 - é perfeito para nos alertar e não errar.
Quanto ao dia e à hora... Marcos 13:32, esclarece.
