Filosofia
Fique com saudade, sim… mas mantenha a postura. Quem te trata como tanto faz, não merece teu esforço.
Sinônimos de Kamorra:
Sinônimos de kamorra, considerando seu significado informal de luta, discussão, confusão ou revolta, incluem:
briga, confusão, tumulto, discussão, rixa, conflito, baderna, alvoroço, revolta, pancadaria (em contextos de briga física), rusga e desordem.
Esses termos variam ligeiramente dependendo do contexto (verbal, físico ou coletivo), mas todos capturam a ideia de agitação, conflito ou desordem associada a kamorra.
Kamorra não é apenas um nome — é uma identidade forjada no sentido da luta e da singularidade.
Do espanhol, vem Camorra, que significa resistência, enfrentamento e rebeldia contra o que corrompe. Representa a força de quem não se dobra, de quem encara o sistema, as mentiras e as fraquezas do mundo com coragem e firmeza.
Do hebraico, vem Kamocha, que significa “semelhante a ti”. Um termo que remete à ideia de espelho, de essência compartilhada — o reflexo entre o homem e o divino, entre o criador e sua criatura.
Da fusão desses dois mundos nasce Kamorra: o homem que resiste, mas que reconhece em Deus o reflexo de sua força.
Kamorra é resistência com propósito, rebeldia com fé, luta com sentido.
Marcos Kamorra (Filosofia Kamorrista)
“Sou resistência, mas não sem direção."
Meu humor às vezes muda sozinho (TAB), e minhas reações podem ficar intensas quando me sinto ameaçado emocionalmente (TPB).
Ter isso não me isenta de responsabilidade, mas também não significa que tudo que eu sinto naquele momento é racional.
Quem não quer compreender, não vai compreender com nenhuma explicação.
Explicar é um gesto. Aceitar é uma escolha do outro.
Eu não estou pedindo privilégio.
Estou pedindo condições mínimas de respeito enquanto me trato.
Meu nome Kamorra nasceu da junção de duas palavras com raízes fortes e significados marcantes:
Camorra (espanhol): palavra que significa “confusão”, “briga” ou “conflito”, algo que representa resistência e combate em sua essência.
Kamocha (hebraico): que literalmente quer dizer “como tu”, “como você” ou "semelhante a ti", na bíblia.
Da mistura dessas palavras surgiu Kamorra, um nome que carrega a ideia de força, luta e singularidade — a marca de quem não se entrega e vive pelos valores da fé, família, pátria e liberdade.
Meu nome é Marcos Kamorra.
Tudo começou nos tempos em que eu era MC nas ruas. Precisava de um apelido que impusesse respeito, que carregasse aquela energia de quem não baixa a cabeça, de quem encara o mundo de frente. Escolhi “Kamorra” inspirado no significado informal em espanhol e português: briga, confusão, atitude de rua, aquela postura de guerreiro que não leva desaforo pra casa. Era perfeito pro rap — forte, direto, marcante.
Passei anos rimando com esse nome, batalhando em duelos, construindo minha identidade nas letras e nas quebradas. Kamorra era o cara que lutava, que resistia, que enfrentava tudo.
Mas um dia, por acaso, me deparei com um termo hebraico antigo: “Mi Kamocha” (מִי כָמֹכָה), que significa “Quem é como Tu?”. É uma frase do Êxodo, um louvor à singularidade absoluta, à ideia de que não existe ninguém igual, de que cada um carrega uma essência única, irrepetível.
Na hora, senti um choque. Era como se duas partes de mim que sempre existiram se encontrassem: o guerreiro da rua, cheio de garra e atitude, e o buscador que entende que a verdadeira força vem de ser fiel à própria essência, de ser único no mundo.
Aquele apelido de batalha ganhou um significado muito maior. Não era mais só sobre brigar com o mundo — era sobre lutar POR si mesmo, pela própria verdade, com coragem e princípios.
Aí tomei uma decisão que mudou tudo: registrei “Kamorra” como meu sobrenome oficial.
Hoje, quando alguém pergunta de onde vem meu nome, eu respondo com orgulho: vem da rua e vem da alma. Vem da atitude combativa que me forjou e da revelação de que sou único, como ninguém mais.
Kamorra não é só um nome. É minha história inteira: do MC das batalhas ao homem que escolheu ser rei da própria verdade.
Sou Marcos Kamorra.
Guerreiro.
Único.
Incomparável.
#Kamorra #FilosofiaKamorrista #Autenticidade #Singularidade
A FORTIORI
Expressão latina equivalente a "do mais forte" — com mais forte razão. Um raciocínio é a fortiori quando contém certos enunciados que se supõe reforçarem a verdade da proposição que se tenta demonstrar. Ex1.: todos os Homens são bons; com mais forte razão o serão os santos"; ex.2: "as crianças não devem mentir; por mais forte razão (a fortiori), os adultos também não".
Para Epicteto Deus está dentro de nós através da alma. Deus é a alma que está em nós e portanto nunca estamos sós, pois Deus está conosco. Deus é nosso pai e como tal devemos obediência a Ele. Foi Ele que nos deu a dádiva de existirmos e devemos a ele o reconhecimento dessa dádiva. Mas não precisamos para isso da religião, pois dependemos de Deus e não de outros homens. Podemos e devemos atingir a moral e a virtude através da razão em uma busca independente, pois podemos nos governar por nossas próprias leis. (Da filosofia de Epicteto)
Deus é sabedoria, inteligência e como tal segue a razão, a razão é um bem. Deus cuida de todas as coisas e de cada pessoa em particular. Obedecer Deus significa obedecer a sabedoria pois nela está o bem. Fazer a vontade de Deus é seguir a razão. Quando nos submetermos à vontade de Deus, ou seja, à razão, encontraremos a liberdade.
(Da filosofia de Epicteto)
A virtude que alcançarmos através da razão vai nos dar liberdade, mas para isso precisamos também nos tornar independentes das coisas que estão no exterior de nós mesmos. Somente podemos confiar nas coisas que estão sob nosso poder, sobre as quais temos controle. Os bens materiais, a posição social e até mesmo nosso corpo são coisas externas, pois não podemos controlá-los. Não podemos deixar que essas coisas dominem nosso espírito porque se isso acontecer vamos também perder o controle sobre ele.
(Da filosofia de Epicteto)
Uma liberdade garantida deve ter por fundamento coisas sobre as quais temos o domínio, coisas como desejo, opiniões e sentimentos. Devemos suportar o que não podemos modificar e tentar modificar o que precisa ser modificado das coisas que dominamos como desejos ou ideias irracionais. ( Da filosofia de Epicteto)
Nada pode destruir a nossa inteligência se ela não quiser que assim o seja. Nenhuma força bruta pode ser dificuldade para o nosso intelecto. Somente os juízos ou ideias fundamentadas podem ser obstáculo para mudar o rumo das nossas opiniões. Falsas avaliações podem também nos levar ao erro. Mas se nossa inteligência for bem conduzida ela pode ser o nosso local de proteção e abrigo onde encontraremos a plena paz. (Da filosofia de Marco Aurélio)
Gregório de Nissa (331 - 394)
Gregório de Nissa foi o primeiro sintetizador dos dogmas cristãos.
Ele diferenciava fé e conhecimento e o conhecimento tem perante a fé uma posição secundária. A fé tem por fundamento a manifestação pela qual Deus se fez conhecer e essa manifestação não precisa ter por fundamento a lógica para sua comprovação. Essa fé é o parâmetro de comparação para estabelecermos as medidas da verdade e do saber. Cabe à ciência tornar disponível para a fé o conhecimento que irá facilitar o entendimento da própria fé. Entre esses conhecimentos que a ciência deve disponibilizar está o de tornar evidente a existência de Deus.
Nos estudos teológicos o filósofo preocupou-se em assentar o fato de Deus ser único, pois nesse fato baseia-se a perfeição de Deus também enquanto trindade - Pai, Filho e Espírito Santo. Em sua explicação para a unicidade e a trindade divina Gregório diz que pelo nome falamos sim de três pessoas e falamos de três divindades, mas se o nome de Deus significar essência então existe a unicidade de Deus, porque em essência os três nomes são um só, pois tem a mesma natureza e a mesma substância.
Gregório explica que Deus, uma substância única, imaterial e permanente, criou o mundo formado por diversos elementos materiais inconstantes da mesma forma que o corpo é formado pelo resultado da soma de todas as suas partes. O corpo tem elementos como grandeza, cor, qualidade, quantidade e figura, mas esses elementos por si só não formam um corpo. Deus é o responsável por juntar todos esses elementos em uma única coisa, o corpo. Dessa forma Deus criou o mundo através de uma atitude, de uma ação de amor, pois o mundo não poderia ficar sem um propósito que lhe fosse peculiar. O mundo dessa forma participa também do bem que vem de Deus. É a imagem de Deus.
Mas o homem foi criado livre e o que lhe confere a liberdade é a razão, pois através da razão é que os seres humanos vão poder diferenciar o bem do mal e fazer as suas escolhas. Se não existisse liberdade não existiria também pecado e a virtude, pois para que ambos existam é necessário que exista a capacidade e a liberdade de fazer as escolhas certas.
Mesmo o homem sendo pecador, ele vai voltar a viver um dia no seio de Deus. Como todas as coisas vieram de Deus, um dia também elas voltarão a Deus. O homem um dia vai voltar às suas origens, ou seja, vai voltar a Deus. Mesmo os pecadores e maus, após padecerem sacrifícios para expiar seus pecados, retornarão a Deus. A essa teoria Gregório chama de apocatástase, segundo ela as purgações e sofrimentos no inferno não podem ser eternos e o objetivo é tão somente a expiação dos pecados. Quando os tempos tiverem fim Deus vai restabelecer e tirar do pecado todos os homens e esse vai ser o término da história da salvação.
Gregório acredita ainda que o homem é um microcosmo do universo, nele encontramos correspondência entre o corpo humano e o universo. Mas o homem não é a imagem do universo, mas a representação de deus e como tal está situado acima de todas as outras criaturas do mundo.
E é justamente por sermos representações à semelhança de Deus que poderemos conhecê-lo praticando a virtude. Se formos virtuosos estaremos imediatamente no céu, pois ele não é um lugar físico, mas espiritual.
Petrarca busca um mundo ideal que é diferente da sua realidade concreta. Ele discorda dos filósofos de sua época e procura nos antigos uma perfeição intelectual que ele não encontra no mundo que o rodeia. Sobre a possível oposição entre o humanismo e o cristianismo ele afirma que os filósofos antigos não tinham a fé cristã, mas tinham a virtude e na virtude o pensamento antigo e o cristão se encontram e não estão em contradição.
(sobre a filosofia de Petrarca)
A "DOUTA IGNORÂNCIA"
Para alcançarmos a verdade de alguma coisa, o caminho mais utilizado é relacionarmos algo que temos por verdadeiro com algo que temos incerto de ser verdadeiro. Esse método funciona para as coisas finitas que podem ser de fácil ou difícil entendimento.
Mesmo se alguma coisa finita é de difícil compreensão, é possível conhecê-la, ainda que não no presente, mas no futuro. O mesmo não acontece com algo que for infinito, pois do infinito não temos como fazermos relações, não temos como conhecer sua dimensão.
Não pode haver simetria entre o finito e o infinito. A mente humana é finita e ignora o conhecimento do infinito. Reconhecer essa incapacidade é a Douta Ignorância.
(sobre a filosofia de Nicolau de Cusa)
Segundo Pedro Pomponazzi, os antigos filósofos fizeram bem em colocar o homem entre as coisas eternas e as temporais, pois ele não é nem eterno nem puramente temporal. O homem participa das duas naturezas e está metade numa e metade noutra, assim sendo ele pode viver na natureza que desejar. Alguns homens parecem dominar o seu lado vegetativo e sensitivo e tendem a se tornar quase totalmente racionais. Outros mergulham nos sentidos e parecem animais. Outros ainda assumem o verdadeiro sentido da palavra homem e vivem segundo a virtude, sem entregar-se totalmente ao intelecto nem aos prazeres do corpo.
(da filosofia de Pedro Pomponazzi)
