Filosofia
TODA filosofia é TAMBÉM uma teologia ambas, escondem-se disfarçadas porque advém do humano!
…e como tais ambos usam máscaras, ambas disfarçam sendo um contínuo iludir do que nos é próprio.
E julgamos como realidade…
ENTRE O VERBO E O VÉU
Creio que entre o verbo e o véu há mais vãos do que filosofia e região são capazes de preencher com crenças acolhedoras ou duras racionalidades.
É comum que recorramos a livros, símbolos sagrados de dogmas ou de conjecturas adornadas pelas ciências para resguardar nossas próprias ideologias.
Esquecemo-nos de que há apenas um saber, uma dádiva primordial: a dúvida. Essa velha companheira, que atiçou o fogo e dominou os céus. O elo entre a efemeridade do saber e a alegria dos talvezes.
Dessarte, o mundo é um convite maravilhosamente cruel à reflexão. Uma festa da qual não pudemos — por razões improváveis e explicações arbitrárias — negar a participação. Cá estamos, mesa posta. Resta servir-se do banquete antes das luzes se apagarem.
Se Deus existe, a religião é o ar que ele peidou e a filosofia é o ar que ele tossiu para disfarçar.
PARA QUE SERVE A FILOSOFIA?
Um ancião de barbas e cabelos longos chegou a um vilarejo um pouco distante dos grandes centros urbanos, um lugar desses onde o tempo tem outro tempo, um tempo natural de ser.
Naquele lugar havia poucas pessoas, mas, dentre elas, havia uma miniatura do mundo real: pessoas que tinham mais ou menos habilidades para desenvolver aquela realidade. O fato é que se tratava de um lugar com costumes tradicionais, por assim dizer. Isso não quer dizer que não havia sabedoria no coração daquele espaço e daquelas "gentes".
O velho andarilho tinha uma vivência profunda, por tantas realidades que ele já havia presenciado. Então, como um bom pensador, ele achou por bem conversar com aquelas pessoas. Conversar sobre tudo: sobre o tempo, sobre Deus, sobre conhecimento, progresso, sustentabilidade, etc.
Uma de suas perguntas foi saber o que aquela gente pensava. Então ele perguntou: "Para que serve a Filosofia?"
Começou a andar por diferentes lugares com a mesma pergunta: "Para que serve a Filosofia?"
Primeiramente, ele perguntou a um pastor, que, desconfiado, respondeu: "A filosofia não é de Deus, está na Bíblia".
O ancião seguiu sua andança e foi até a única praça da cidade, onde ele poderia encontrar mais pessoas. Fez a mesma pergunta a um ateu que estava discutindo sobre a inexistência de Deus com os homens responsáveis pela limpeza da praça. O ateu respondeu da seguinte forma: "A filosofia serve para fazer as pessoas deixarem de ser ignorantes, idiotas, alienadas, gado".
O senhor perguntou também a um daqueles homens responsáveis pela limpeza, e ele respondeu: "Eu não gosto de filosofia, isso é coisa de gente que não tem o que fazer, que só tem minhoca na cabeça".
Da mesma forma, o velho curioso agradeceu pela resposta e saiu daquela roda de conversa.
Então o velho encontrou uma professora, com o jaleco da escola onde trabalhava, e lhe fez a mesma pergunta. A professora respondeu uma enorme lista de utilidades que a filosofia, segundo ela, teria: "A Filosofia serve para fazer as pessoas pensarem a respeito do mundo, da vida, dos mistérios do universo, da origem da humanidade, das linguagens, das demais Ciências. A filosofia é a mãe de todas as ciências. Sem ela não seríamos capazes de saber nem quem somos nós realmente".
O velho agradeceu educadamente e seguiu sua jornada de questionamentos. Abordou um homem que estava sentado em um banco da praça, cabisbaixo.
"Para que serve a Filosofia, meu caro?"
O homem então respondeu-lhe dizendo: "Eu não sei, não sei o que é isso, mas deve ser para enganar as pessoas." Agradecido pela resposta, o velho saiu da praça e desceu em direção a um rio que contornava a parte Sul da cidade.
Ao chegar embaixo da ponte que ligava aquele vilarejo a outras regiões mais ao Sul, o ancião percebeu que havia um senhor, também com aparências semelhantes, com mais idade talvez. Decidiu se aproximar para desenvolver uma conversa. Aquele outro senhor estava ali pescando e fumando um charuto. Isso era interessante para o que se aproximava. Talvez pudessem fumar cachimbos e trocar um "dedo de conversa". Ao cumprimentá-lo de perto, o senhor andante perguntou o seguinte: "O senhor tem fumo?" "É óbvio que tenho", respondeu o velho pescador. "Então empresta-me, eu avio também."
Enquanto isso, ele desenrolava seus panos de bagagem e pegou um velho cachimbo que pertencera ao seu avô, algo feito à mão. O silêncio pairou sobre os dois.
Fumaça vai, fumaça vem, o andarilho perguntou ao pescador: "O senhor pode me responder para que serve a Filosofia?"
O velho pescador virou as costas em silêncio, sem dizer uma palavra. Então o que se ouvia naquele lugar era apenas o murmúrio das águas do rio e algum barulho de pássaros e carros que passavam sobre a ponte de quando em quando.
Depois de um longo período de silêncio, e de muitas "chumbadas", o ancião que chegou agradeceu o fumo, despedindo-se do pescador para seguir sua caminhada.
Então o velho pescador virou-se na direção de seu visitante, respondendo da seguinte forma: "A Filosofia não serve para nada! Ela recusa-se a servir quem quer que seja".
O senhor recém-chegado permaneceu calado, como quem espera mais. O pescador continuou a dizer: "A Filosofia recusa-se a cair nessa vala de servidão que surgiu nos padrões mentais medievais e que tem tragado tantas gerações que acreditam que servir é o mais importante. É por isso que nós, os velhos, não somos vistos como seres úteis. A maioria dos indivíduos das nossas gerações se tornaram inúteis, de tanto ouvirem que estavam velhos, e envelheceram realmente. O brilho vital deles ficou opaco de tantas palavras e olhares que demonstravam tristeza, talvez, pelo peso da idade, que não deveria ser um peso, mas uma bagagem muito importante de experiências deles".
Aquela conversa era profunda demais para não acender mais um cachimbo. Então o visitante fez menção de que iria fumar novamente, e o pescador logo lhe alcançou fumo e avio.
O silêncio se fez por um curto tempo. Não havia interesse em fazer qualquer pergunta por parte do ancião recém-chegado. Era uma questão de tempo para que novas explicações viessem por parte do pescador.
Fumaça vem, fumaça vai, e o velho do rio continuou: "Esse mundo utilitário, onde tudo cai em uso e desuso, inclusive as pessoas, tudo é coisa útil. É um tempo onde as coisas são mais importantes do que os seres. E os seres se transformam em coisas que servem ou não servem. As pessoas se coisificaram tentando se manterem úteis, serviçais, servas. Até mesmo as demais ciências se tornaram úteis, quando deveriam ser apenas caminhos. Os caminhos não são utilitários. As religiões, os Estados, as instituições, os deuses, os sagrados, as escolas, os homens, as mulheres, os jovens e as crianças, tudo isso se tornou números. Os números são utilitários, assim como as letras e os símbolos, mas a matemática, as demais ciências, as linguagens, nada disso deveria ser utilitário. As artes caíram em uma situação de serviço, se tornaram servas.
O homem curandeiro se tornou servo, o professor, o orador, os políticos, todos servos. E querem arrastar tudo mais consigo também. Por que diabos a filosofia deveria servir também? Ela não serve, porque ela não cabe nesse mundo de coisificação, de utilitários, de descartes. Veja bem, no que as religiões se transformaram? Não passam de alojamentos de imbecis que não sabem se conduzir e buscam alguém que lhes proíba de caírem em situações difíceis. Mas isso não lhes ensina absolutamente nada. Veja o que ocorreu com Deus, que na mentalidade medieval se tornou um espantalho para assombrar os medrosos através da fé. Até ele se tornou coisa, utilitário, servo.
As pessoas fazem os diabos e depois exigem que ele resolva suas desgraças, ou seja, ele é obrigado a fazer milagres, além de ser a capa de poder dos charlatões da fé."
Nisso, o senhor recém-chegado perguntou ao pescador: "O senhor é ateu?"
Ele então disse muito rapidamente: "Eu não tenho a necessidade de ser ateu, nem de ser religioso, nem de ser um pescador, nem seu amigo, nem de saber absolutamente qualquer coisa. Eu estou tentando aprender alguma coisa, e todos os dias aqui na beira deste rio, eu chego à conclusão de que o que eu sei se derrete diante da imensidão do abismo que eu não vejo, mas que provavelmente me vê. Eu preciso responder mais?"
"Não!", disse o ancião que escutava atentamente.
O pescador continuou: "Por que tornar a filosofia uma serva? Tudo que serve para alguma coisa, tornou-se servo, vassalagem. É impossível torná-la uma serva, defini-la como uma servente seria "apartá-la" da sua originalidade, da sua essência."
O velho pescador pediu licença ao seu companheiro de cachimbo, dizendo que costumava frequentar aquele lugar procurando entender todas essas coisas que ele havia abordado, mas que não havia conseguido entender, e que para isso costumava pescar e fumar seu cachimbo como forma de estar ali, sem ser visto pelas demais pessoas como alguém inútil.
Os dois se despediram e marcaram de talvez estarem ali no dia seguinte. O ancião que partiu não é mais o mesmo ancião que chegou naquele vilarejo.
Pedro Alexandre.
Quanto mais a vida é intelectual, mais ela conduz à tradição, aos clássicos, à filosofia — e, inevitavelmente, à Igreja Católica.
Somos filósofos sim!
Porém Filósofia se nao for embasada na ciência vira Platão e foi com isso que ele quando poderia ser mais transformou em religiões/teologias.
Não concordo quando se diz ser muitos e não sabemos muito pois sabemos algumas coisas.
Porque acredito que antes os filósofos diziam não saber de nada; por nunca adentrarem as ciências profundamente pois a ideia era e sempre foi catequizar as pessoas.
Por isso hoje não se pode afirmar categoricamente porque sabemos MUITO e sem falsa modéstia.
Porque afirmo?; porque descobrimos vacinas aprendemos a voar mergulhamos em águas profundas criamos tecnologias sabemos com exatidão do cosmos aprendemos não obstante olhar o Universo mas a mapea-lo!
Ficamos e estamos muito bons em observar ao longo dos séculos com entendimentos apesar de algumas normativas dominantes obscurecer para alguns interesses normativos!
Somos filósofos sim investigativos e oque nos torna diferenciados é por existir alguns seres mais audaciosos ao que costumeiramente nomenclaturamos de “auto-didatas” estamos evoluindo e mais e já conscientes na busca sempre de algo mais…
OS 7 PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA JAKURISTA
1º Não seja igual, seja diferente. Porque a igualdade atrai as massas (jumento) a diferença identifica o filosofo (Leão).
Jumento: Pessoas guiadas por dogmas, ideologias, interesse e imediatismo. Sem capacidade de discernirem o que é certo e errado.
Leão: Pessoas guiadas por princípios, dignidade, respeito, honra e acima de tudo integridade. Não se corrompem pelo poder, dinheiro e propostas aliciante.
2º Não lute contra os homens lute contra si mesmo. Porque as tuas fraquezas são o teu pior inimigo.
3º Não seja ignorante, seja sábio. Porque a ignorância te levará a ruína diferente da sabedoria que é o portal para qualquer lugar quiseres entrar.
4º Acredite em Deus, mais não na religião. Porque o homem enquanto filosofo deve saber que existe um ser Superior a ele e as suas ideias e que está presente em todo universo.
5 º Busque o conhecimento em todos os ângulos. Assim como a águia quando vai a caça em busca de alimento.
6º Não seja temido seja respeitado. Porque temor por excesso gera ódio e vingança, diferente do respeito que catapulta pessoas pequenas e insignificante para o topo fazendo-lhe sentar-se com os grandes.
7º Não odeie ninguém. Não viva de aparência (ostentação) e muito menos de comparação (luxuria). Porque a realidade sem fundamento é como um castelo construído sobre areia ou no deserto. Não inveje o teu próximo por mais bem-sucedido que seja. Lembra-se: que a vida não se resume em comer e beber.
De todos os conselhos e princípios que a filosofia jakurista nos propõe. A conclusão é esta: Não corra atrás de riquezas assim como atletas correm atrás do prémio.
Lembra-te: Quem tem poder é quem está no controle e não quem é controlado. Por isso é que muitos se tornam escravos na corrida em busca de poder por amor a riqueza. Por esta razão é que todo filosofo jakurista é visto como Leão dentro da sua comunidade...
A filosofia da práxis não contempla o mundo como está — ela o interroga, o critica e o transforma com as mãos conscientes de quem age.
OS 7 CÓDIGOS DA FILOSÓFIA JAKURISTA
1. Autenticidade
“Ser Jakurista é ser verdadeiro consigo mesmo, não se deixar influenciar pelas opiniões alheias e manter a essência intacta, mesmo diante das adversidades.”
2. Conhecimento e Sabedoria
“O verdadeiro Jakurista busca o saber não para ostentar, mas para compreender a si mesmo e ao mundo, reconhecendo a humildade como o primeiro degrau da sabedoria.”
3. Espiritualidade
“A fé, para o Jakurista, é um caminho pessoal; respeitar as crenças próprias e alheias é fundamental para viver em harmonia.”
4. Respeito e Ética
“O Jakurista age sempre com respeito, reconhecendo a dignidade de cada ser humano e pautando suas ações na ética, mesmo quando ninguém está olhando.”
5. Equilíbrio Emocional
“Mantém a serenidade diante dos desafios, controlando suas emoções e evitando que o ego dite suas decisões.”
6. Coragem e Determinação
“Enfrenta os obstáculos com coragem, sem medo do fracasso, entendendo que cada queda é uma oportunidade de aprendizado e crescimento.”
7. Evolução Pessoal
“Busca o aprimoramento constante, cuidando do corpo, mente e espírito, consciente de que o verdadeiro poder está no desenvolvimento integral do ser.”
O Jakurismo é uma filosofia de vida criada pelo filósofo Jack Indelével Wistaffyna. Ela não é uma religião, nem uma ideologia, mas sim é um chamado para despertar.
No Jakurismo, existem dois símbolos poderosos:
1º O JUMENTO: representa a massa inconsciente. Aquele que aceita tudo o que dizem, que vive em função de aprovação, riqueza ou aparência. Ele repete o que os outros fazem. Não pensa, apenas segue. Espera sempre ser guiado, por isso é que nunca guia.
2ºO LEÃO: representa o Jakurista. Aquele que pensa por si, que luta contra si mesmo em vez de culpar os outros. Que busca o respeito, não o medo. Porque ele vive com sabedoria, não com aparência.
O Jumento vive para agradar o mundo.
O Jumento representa quem vive no automático.
Aquele que aceita tudo sem pensar.
Aquele que busca aceitação. E vive para agradar os outros.
O Leão vive para cumprir seu propósito.
O Leão, símbolo do Jakurista, representa quem domina a si mesmo.
Aquele que busca Sabedoria, e não aparência.
Aquele que Respeito, não fama.
Aquele que luta contra si, e não contra os outros.
O Jakurismo propõe 7 princípios. Que falam sobre autenticidade, luta interior, sabedoria, fé livre, respeito e visão profunda. O jakurismo te ensina, a sair do padrão e se tornares o que você nasceu para ser: livre, consciente, respeitado.
Entre o verbo e o véu há mais vãos do que filosofia e região são capazes de preencher com crenças acolhedoras ou duras racionalidades.
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