Filhos Martha Medeiros

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Sinto o vento na janela,
sempre fico á espera
de que um dia você vá voltar pra mim,
deito e fico no escuro
o meu mundo é inseguro
pois sei que não tenho você aqui,
você se foi e deixou a minha esperança
e eu fiquei pensando que fosse vingança,
sei que isso foi um erro meu
mas será que você já me esqueceu?
sei que esses momentos nunca saíram do meu pensamento
com o amor que corre ao vento
procurando algum sentimento.

Eu estava aqui sozinha
procurando alguém pra conversar,
pensei em nossos momentos
e comecei a chorar,
você me deixou assim
nem cuida mais de mim
preciso de você vem me aquecer
só sei que sem você já não sei mais viver,
tira do meu coração a angústia e a dor
agora mais do que nunca preciso do seu amor...

O ser humano se autodenomina em uma classe diferente dos animais, independente de filogenia, mas num parâmetro de “animal racional”; e existem mil argumentos nesse sentido. Não busco uma discussão sobre isso, apenas compreender certas coisas. Que animal destrói o seu próprio habitat conscientemente? Que espécie errante é essa que prolifera desordenadamente a ponto de esgotar seus suprimentos? Que animal racional se dividi em milhões de diferentes facções, tribos, grupos...., em eterno conflito, matando-se mutuamente? ... e com o crescimento dessa violência, se sentem bem dentro de suas gaiolas cheias de chaves. As perspectivas de futuro?

Tudo o que é prazer é divino. Só é baixo, só é vil o que não nos faz vibrar de um gozo qualquer.

Hoje sou livre como um pássaro e não me importa que me achem do tamanho de um grão de mostarda, por que plantando, regando, cuidando o pé de mostarda cresce e dá sombra para abrigar o pássaro que sou.

Ouso-me a aventurar por caminhos desconhecidos porque prefiro conviver com as incertezas e em paralelo a remedição das mesmas; do que viver a extrema calmaria da comodidade e segurança. Só assim consigo me sentir vivo.

Quando penso ter lhe esquecido !
vem você e invade meus penssamentos !
Me deixando LOuko! Sai da minha mente assim!
Como saiu da minha Vida...

Muitos se acham espertos por passar uma vida inteira sendo apenas levado pela correnteza, espertos por ganhar sem trabalhar, por enrolar um dia inteiro em seus empregos públicos, por roubar algo que ninguém vai dar falta, em aplicar golpes, ou seja os verdadeiros parasitas. Mas existe uma pequena minoria que luta por alcançar algo novo, que não se limita em ver um problema e pensar “um dia alguém conserta” mas busca inovações, que anda no fluxo mas para e tem discernimento de observar a massa indo e ver o alem, podendo escolher o seu caminho; esses são aqueles que deixam as suas marcas em pedras, o seu nome em livros, que são ícones na historia, são aqueles que fizeram alguma coisa notável

Não deixa o orgulho tomar conta do teu amor, dos teus sentimentos. Nunca deixe de acreditar que o amor verdadeiro sem interesse ou segunda intenções. Não é porque teu relacionamento deu errado que vai dar de novo, só não vai lesar dizendo que está apaixonado quando nunca esteve apenas estava carente. Não deixe teus sentimentos isolados, diga que gosta, que ama... Mas ame verdadeiramente, seja verdadeiro consigo mesmo antes de iludir outra pessoa.

Certo e errado são convenções que confirmam-se com meia dúzia de atitudes. (…)
Todo mundo teoricamente de acordo, porém a vida não é feita de teorias. E o resto? E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar, de tão intenso? Desejos, impulsos, fantasias, emoções. Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado. Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nós.
Somos maduros e ao mesmo tempo infantis, por trás do nosso autocontrole há um desespero infernal. Possuímos uma criatividade insuspeita: inventamos músicas, amores e problemas, e somos curiosos, queremos espiar pelo buraco da fechadura do mundo para descobrir o que não nos contaram. Todo o resto.
O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento.(…)
Todo o resto é o que nos assombra: as escolhas não feitas, os beijos não dados, as decisões não tomadas, os mandamentos que não obedecemos, ou que obedecemos bem demais – a troco de que fomos tão bonzinhos?
Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece.(…)
Todo o resto é muito vasto. É nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e a inocência que se mantêm vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos. A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia... porque ninguém vê.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trechos da crônica "Todo o resto"

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Pode me invadir.

Eu sei como é que você se cura, se trata, você não chora nem lamenta, você volta pra rua, você vai atrás de todas as mulheres nuas feito um vira-lata, (...) você está me matando dentro de você, e eu morro a quilômetros de distância, a sós comigo mesma, você transa com outra e me mata, você goza e me mata mais um pouco, você dorme e me deixa insone pra sempre, eu sei que não vai ser pra sempre, mas eu não enxergo o dia de amanhã, hoje eu só estou acordada pro eterno desse pesadelo, você era meu, droga, exclusivamente meu até dias atrás, meu como esse sofrimento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. (...)

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros

Nota: Trechos da crônica "O Medo do Amor" de Martha Medeiros: Link

Inserida por isadoraccgp

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Inserida por teresinhalinda

MEDEIROS, J. L. Formação para o Trabalho x Formação para a Vida: Do princípio educativo do trabalho à educação emancipatória. Mauritius: Novas Edições Acadêmicas, 2019.

ISBN 978-3-330-73095-3

Inserida por JaniaraLimaMedeiros

• Enfeite

• Joana Prado Medeiros

• Seu sorriso branco em meu vasinho
• Vazando doçuras do seu olhar!

Inserida por JoanaPradoMedeiros

Enfeite
Joana Prado Medeiros
Seu sorriso branco em meu vasinho
Vazando doçuras do seu olhar!

Inserida por JoanaPradoMedeiros

Civilmente
Joana Prado Medeiros
Visto caminhos e descalço vestígio
Deslindando feixes de luzes aos sabores da minha solteirice!

Inserida por JoanaPradoMedeiros

Fernando Medeiros - Canção do desamor

Vou fazer
Uma canção para curar as dores
E as feridas causadas por amores
Que um final feliz não puderam ter

Enquanto escrevo esse verso
Confesso, busco inspiração
Sucesso eu não busco não
Quero apenas que meu coração

Que meu coração
Com essa canção te esqueça
E que ele não
Por te amar demais padeça

E hoje vou cantar
Minha canção do desamor
Pra não mais te levar
No peito aonde eu for

Hoje vou cantar
Pode até não rimar
Pois essa não é pra você
Essa canção fiz foi pra te esquecer

Mas rimou

Inserida por fernandomblazar

admiro os responsáveis, conscientes de suas irresponsabilidades.
Lau Medeiros,
recolhido de autor anônimo.

Inserida por laumedeiroscbx

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