Filhos

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O SENHOR NÃO A DESAMPARA
" Acho que o meu amor sufocou meus filhos e distanciou-me das outras pessoas". Estas palavras expressam a angústia de uma mulher que, após criar os seus três filhos com carinho, foi abandonada no leito de um hospital, onde passou os últimos dias de sua vida.
Essa mãe aflita habituara-se à leitura da Bíblia, e certo dia folhando-a, procurou saber o que o Senhor queria falar-lhe. Ela deparou-se com o texto em Josué 1.5,6: ...Não te desampararei, nem te deixarei, esforça-te e tem bom ânimo porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a teus pais que lhe daria. Então pôde entender que não criou os filhos para ela mesma, mas para Deus, e que apesar do desprezo deles podia felizmente contar com a companhia daquele que jamais a abandonara: Jesus.
Ela percebeu que a vida é um eterno dar e receber, ensinar e aprender, e que todo o amor que dedicou aos seus filhos estavam registrados diante de Deus. Então, ali mesmo, no leito, ela fez uma oração e pôde descansar em paz.
Se você tem passado momentos de solidão, se tem sido desprezada(o) por algum parente ou amigo, saiba que o seu Amigo maior nunca a(o) desamparará. Ore neste dia, busque renovo espiritual e a companhia de Cristo. Ele é o amigo fiel que certamente fará de você uma pessoa mais do que vencedora.

Aos meus Filhotes ...
Mas porque me queixo eu

Não o devia fazer
FILHOS a vida me deu
Para feliz poder ser


São tudo p'ra mim na vida
São na vida o meu dote
A minha FILHOTA q'rida
Meu adorado FILHOTE


P'ra eles quero pedir
Sorte saúde e amor
Nada mais vou exigir
Faz-me VIDA esse favor



Criei-vos com muito AMOR
Cuidado e muito miminho
Hoje sinto mágoa e dor
Porque me sinto sózinho


Mas continuarei a 'star
Junto de vós bem pertinho
P'ra vos continuar a DAR
Meu amor e meu carinho


Hoje não são mais crianças
FELIZES vos quero ver
Cheios de sonhos e 'speranças
Eu por isso irei fazer

Filhos da Morte

"Tristes pés negros,
descalços e sujos,
pisam solitários
caminhos sem fim.
Chão machucado
pela dor das feridas abertas
em tanta pedra pisada.
Não há chegada
sem destino.
Ninguém espera seu regresso.
Nem horizonte...
Crianças tristes,
negras e descalças
em caminhos mortos
da vida.
Olhos cegos,
à procura de um oceano perdido,
Mar que divide fome,
sede e sonhos...
Órfãs de piedade.
Sem bagagem.
Mãos vazias.
Agasalhados nos trapos
do abandono...
Esperanças guardadas
no bolso rasgado
vão caindo pelo chão...
Um rastro de tristeza
que fica.
Nada deixam para trás!
Tristes pés descalços
de crianças negras,
sujas, famintas,
chorosas e mortas,
Vagando nos caminhos da vida..."

Todas as virtudes são filhas do amor, assim como todos os defeitos de caráter são filhos do egoísmo.

Somente quem cuida de seus pais na velhice é que saberá os erros que cometeu com seus filhos quando crianças.

Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.

Os filhos que não quis ter, se soubessem a felicidade que me devem!

Vossos filhos não são vossos, eles veem através de vós, mas não vós pertencem.

Quando jovem não tinha tempo para meus pais
Mas amava muito meus avós.
Quando velho meus filhos não tem tempo para mim
Mas sou amado pelos meus netos.

Esquentei o arroz e os peixes e dei para os filhos. Depois fui catar lenha. Parece que vim ao mundo predestinada a catar. Só não cato felicidade.

Na relação entre mães e filhos
o amor se fortalece a cada abraço, sorriso, conversa e sinal de afeto.
Mas também a cada bronca, puxão de orelha e dificuldade superada.
É como uma construção que resiste mesmo às piores tempestades.

Somos todos Madalena mas amamos pedra
Tive dois filhos
Um se chama Adão e outro Eva
Um se chama Adão e outro guerra
Um se chama Adão e outro terra

Não é a carne e o sangue, e sim o coração, que nos faz pais e filhos.

Em uma época, todos nós somos filhos. Em outra, nos tornamos pais. É nossa vez de cuidar de quem cuidou de nós.

talvez o mundo se rebele contra nós...
esse mundo de corruptos, filhos da inveja!
mas a amizade durará e restirá ate o fim dos tempos...
porque o sentimento...
o sentimento não é algo q o homem escolhe ou domina...
o sentimento estava aqui antes mesmo de nacermos...
porém são poucos q o têm em realidade...
alguns apenas vivem na ilusão de que sabem o que é o amor...
talvez o mundo diga não pra nós...mas o sentimento...
ah o sentimento dura, perdura, insiste!
são poucos os seres capazes de amar...e de saberem o que realmente o amor é...
mas ele sempre está em nosso alcanse...
são poucos os seres capazes de ver q ele esta ali...pertinho...quase q nos fazendo carinho...pedindo pra ser absorvido...
basta um simples gesto...so um! movimentar os lábios, abrir o coração e dizer: te amo para q nossa vida tenha mais sentido.

Carta aos filhos

É chegada a hora da verdade, verdade esta que pode doer, mas verdade necessária.

Todos somos imperfeitos, mas devemos procurar corrigir essas imperfeições para não prejudicar ninguém. Então que tal começarmos a julgar em nós o que julgamos nos outros?

Sempre achamos que nosso irmão é o queridinho da mamãe, mas será que não é ele que a faz sua mamãe querida?

Quase não fazemos nossas mães sorrir, e sempre a fazemos chorar, e sem contar que quase não percebemos, quando ela precisa que enxuguemos suas lágrimas.

Olhem, esta não é uma carta de condenação e sim uma carta de alerta, para que não venhamos a sofrer mais tarde por nossos atos impensados. Gente, mãe não recebe manual de instrução quando nascemos, ela quase sempre aprende com os próprios erros e sofre muito por isso.

Qual filho nunca deu motivo de preocupação a uma mãe? Todos. Mas poucos são os filhos que compreendem que muitas das preocupações poderiam e deveriam ser evitadas. Quanto sofre uma mãe ao ver o filho doente ou triste? E nós, o que fazemos em sinal de agradecimento?

NADA! Ou melhor, se não fizéssemos nada já estaríamos fazendo muito,

Só que!

Exigimos silêncio para dormirmos sem nos preocupar se ela dormiu ou se passou a noite acordada nos esperando chegar, rogando a Deus proteção por nós.

Exigimos comida quando temos fome, mas nos esquecemos de perguntar se ela já se alimentou. Exigimos que ela nos dê toda atenção, mas não prestamos atenção se ela esta bem ou mal. Exigimos que ela seja uma boa mãe, mas somos para ela péssimos filhos.

Queridos filhos! Vamos mudar isto? Vamos fazer silêncio para que ela durma, vamos fazer greve de fome para que ela coma, vamos cercá-la de carinho e atenção para que ela possa prestar atenção nas coisas boas que a vida tem, vamos ser tão bons ao ponto de fazê-la achar péssimo ser tão amada.

Queridos filhos. Muitas mães estão doentes, e os filhos têm o remédio! O remédio que elas precisam é amor, carinho e compreensão e se cada um der um pouquinho todas as mães serão um pouco mais felizes e com certeza Deus irá nos abençoar, e em resposta veremos sempre nossas mães a sorrir. Afinal não é ela que, ao sairmos, nos diz "Deus o abençoe, meu filho"? Vamos tentar?

Lá na infância
Qualquer pessoa que já tenha se separado e tenha filhos sabe como a gente se preocupa com a reação deles e procura amenizar qualquer estrago provocado por essa desestruturação. É preciso munir-se de muito respeito, delicadeza e amor para que essa ruptura seja bem assimilada e não produza traumas e inseguranças.

Muito do que somos hoje, do que sofremos e do que superamos, tem a ver com aquele lugar chamado "infância", que nem sempre é um paraíso. Por mais que tenhamos brincado e recebido afeto, é lá na infância que começamos a nos formar e a nos deformar através de medos, dúvidas, sensações de abandono e, principalmente, através da busca de identidade.

Por tudo isso, estou até agora encantada com a leitura de Marcas de Nascença, fenomenal livro da canadense Nancy Huston e que deixo como dica antes de sair de férias. O livro é narrado por quatro crianças de uma mesma família, em épocas diferentes, todas quando tinham seis anos: primeiro, um garotinho totalmente presunçoso, morador da Califórnia, em 2004. Depois, o relato do pai dele, quando este também tinha seis anos, em 1982. A seguir, a avó, em 1962, e por fim a bisavó, em 1944. Ou seja, é um romance genealogicamente invertido, começando logo após o 11 de Setembro e terminando durante a Segunda Guerra Mundial, mas é também um romance psicanalítico, e é aí que se torna genial: relata com bom humor e sem sentimentalismo todo o caldeirão de emoções da infância, mostrando como nossas feridas infantis seguem abertas a longo prazo, como as fendas familiares determinam nossos futuros ódios e preconceitos e como somos "construídos" a partir das nossas dores e das nossas ilusões. Mas tudo isso numa narrativa sem ranço, absolutamente cativante, diria até alegre, mesmo diante dessas pequenas tragédias íntimas.
A autora é bastante conhecida fora do Brasil e ela própria, aos seis anos, foi abandonada pela mãe, o que explica muito do seu fascínio sobre as marcas que a infância nos impõe vida afora. É incrível como ela consegue traduzir os pensamentos infantis (que muitas vezes são adultos demais para a idade dos personagens, mas tudo bem), demonstrando que toda criança é uma observadora perspicaz do universo e que não despreza nada do que capta: toda informação e todo sentimento será transformado em traço de personalidade.

Comecei falando de separação, que é o fantasma familiar mais comum, mas há diversas outras questões que são consideradas "linhas de falha" pela autora e que são transmitidas de geração para geração. Permissividade demais gerando criaturinhas manipuladoras, mudanças constantes de endereço e de cidade provocando um desenraizamento perturbador, o testemunho constante de brigas entre pessoas que se dizem amar, promessas não-cumpridas, pais que trabalham excessivamente, a religião despertando culpas, a política induzindo a discordâncias e exílios, até mesmo uma boneca muito desejada que nunca chegou às nossas mãos: tudo o que nos aconteceu na infância ou o que não nos aconteceu acaba deixando marcas para sempre. Fazer o quê? Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria. Todos temos nossas dores de estimação. O que nos diferencia uns dos outros é a capacidade de conviver amigavelmente com elas.

Não pretendo ser um modelo para meus filhos, mas um bom rascunho.

Não voltarei a trabalhar na minha vida. Nem vocês, nem os vossos filhos.

As mães que já partiram vivem eternamente na saudade e na memória dos seus filhos. Te amo, mãe.