Fernando Pessoa Poema Hora Absurda

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Dignidade é quando a solidão de ter escolhido ser, tão exatamente quanto possível, aquilo que se é, dói muito menos do que ter escolhido a falsa não-solidão de ser o que não se é, apenas para não sofrer a rejeição tristíssima dos outros.

Ô Zé, ando tão desorientado, já faz tempo. E me escondo, e não procuro ninguém, e fico mastigando minha desorientação.

E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? — Você esquece, sei lá. Não tem tanta importância assim.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas.

Incapaz de perceber que em seu leve sorriso, bem no canto da boca, começava a surgir uma marca de sarcasmo, feito um tique cruel.

Eu e essa minha mania de reparar nos detalhes mínimos e encontrar coisas inesperadas.

Hoje eu saí de casa tão feliz, que nem me lembrei que em algumas horas a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores.

Às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero.

Não tem importância que você não compreenda isso, porque estou acostumado com a incompreensão alheia, com a minha própria incompreensão.

Ao mesmo tempo alguma coisa em mim não consegue desistir, mesmo depois de todos os fracassos.

Você me provoca achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.

Oro a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes. E tenho repetido que no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.

Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir...

Quando o sol estava se tornando insuportável — porque sempre chega um momento em que até o bom se torna insuportável.

Tenho pensado se não guardarei indisfarçáveis remendos das muitas quedas, dos muitos toques, embora sempre os tenha evitado, aprendi que minhas delicadezas nem sempre são suficientes para despertar a suavidade alheia. Mesmo assim, insisto...

Está tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo – taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: it’s all right man, I’m just bleeding. Está limpo. Sem ironias. Sem engano.[...] continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar.

.. .eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!

Tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.

E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça.

Queria consultar búzios, runas, pai, mãe, de santo ou não, qualquer coisa que me apontasse o rumo.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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