Fernando Pessoa Poema Hora Absurda

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Pede um cigarro, um objeto nas mãos torna mais fácil uma conversa dessas, compreende?

Porque a vida é como andar de bicicleta: quando você perde o medo, aprende, está indo muito bem e feliz... Aí Deus diz: Ok, agora sem rodinhas!

É como se você tivesse mil motivos para sorrir e ser feliz, e apenas um para chorar. E, de alguma forma, esse motivo consegue se sobressair todos os dias. É como se mil pessoas se importassem com você, menos uma. E, de alguma forma, era a única que você necessitava que se importasse. Porque você se importa com ela mais que tudo.

Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro, daquele vento, daquele céu-azul – daquela não-dor, afinal.

Ando tão só. Ando tão triste que às vezes me jogo na cama, meto a cara fundo no travesseiro e quase começo a chorar. Sempre lembro de você nessas horas.

A felicidade deveria ser assim mesmo, sem data, sem encomenda, medo de existir. Os dias mais felizes são aqueles com menos planos na agenda.

Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim.

Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora.

Mulher...
Sempre amável e adorada
Doce encanto da morada
Doa-se toda ao amor
Mulher...
Dádiva do criador
Sensibilidade de uma rosa
Mas tem a força de uma rocha
Quando ama é sincera
Mas se magoada é uma fera
Mulher...
Anjo indômito da sabedoria
Fada mãe luz da devoção
Deu a vida a humanidade
Mulher...
Fonte humana da criação

Vida doce, água pura
Som imagem da doçura
Visgo solto do amor
Dom da vida e do sabor!!!

Levada eu... sou apenas aprendiz!!!


Sou uma bruxa que se preza
Sempre sou muito sapeca
Prego peça em muita gente
Pois sou muito inteligente

Sempre entro em enrrascada
Pois eu sou muito levada
Dou valor pra liberdade
Sempre digo a Verdade

Meus olhinhos violeta
Que me dão muita defesa
Me ajudam a fugir
Quando querem me punir

Posso não ter muito juizo
Mas não levo prejuizo
Tenho o dom de ser feliz
Sou apenas uma aprendiz

Anjo Protetor


Estou a procura de um anjo
que não sei onde encontrar
Eu escuto seu sussurro
mas procuro ele não esta

Sua voz é muito doce
e seu toque é uma brisa
Fecho os olhos e imagino
como esse anjo seria

Sei que esta sempre ao meu lado
me protege a cada passo
É um anjo protetor
que me guia com amor.

Pedaços de mim

Meu coração sangra
Sofre sem você aqui
Vive apagado aos pedaços
Não há colagem que o faça se unir

Há pedaços de mim
Por todo o meu quarto
Meu coração em cascalhos
Todo jogado esfarelado

Triste composição
De minha vida e o amor
Não sei viver sem você
Mas acredito friamente
Que não quero mais você

Superação...
É a palavra chave para o meu coração
Unirei os pedaços
Viverei em constante falsidade
Fingindo ser feliz enganando a mim
Sufocando meu coração

Vou ser assim
Sempre juntando
Pedaços de mim

Beija-flor

Flores em meu jardim vou cultivar
Para o beija-flor aqui vim pousar
E do mel vim provar

Ele traz alegria ao ambiente
Faz do meu jardim
Um lugar atraente

Não tenho muitas flores
Apenas jasmim e rosas
Mas o beija-flor não se importa
Todos os dias ele volta

Quando anoitece ele entristece
Não gosta de ver o jardim se apagar
Mas quando amanhece a alegria o aquece
Ao ver o jardim novamente brilhar

Não quero ser otimista
Sei que aqui ele sempre ira pairar
Não há jardim mais belo
Que o fará mudar

Eu

Não quero ser conduzida

A uma seqüência de erros irreparáveis

Vou levantar a cabeça e seguir em frente

**

Não olharei mais para os lados

Meu foco será apenas um

“Eu”

**

Cansei de ser comparada

Cada um tem seu próprio estilo

Seu modo de pensar... De falar

**

O meu é um

Não vou mais mudar só pra te agradar

Já mudei muito

Já deixei muita coisa pra traz

**

E o que eu ganhei com isso!

**

Mentiras traições

Comparações de tirar o sossego

Não tenho paz

Meu mundo se martiriza em mim

**

O que sou hoje!

Nada

**

Perco-me nas escritas

Sem sair nada da mente

O que escrevo não era realmente o que eu queria

Fica incompleto... Falta sempre um pedacinho

O fim

**

Fico coagida presa na mentira

Quem sabe assim

Ninguém realmente ira me reconhecer.

**

E eu mesma possa esquecer de mim

Não é preciso palavras
Para definir quem sou
Basta olhar-me nos olhos
E me reconhecerá.

Nunca tive duvidas
De que era verdadeiro
A muito e muito tempo
Roubaste-me por inteiro.

Não preciso de dó
Não mereço
Tal sentimento
Sei que o amor que sinto
É energia pura
Que carrego no peito.

Seus olhos poderiam guiar
minha vida?
Sua boca poderia ser meu
único vicio?
Seu corpo minha perdição?
Você poderia ser meu?
Não...
Você não pode me ver
Não pode me ouvir
Não estou aqui pra você
Não...
Seria errado
Seria sujo
Seria nojento
Você me odiaria
Iríamos para o inferno
Não...
Você nunca o faria
Não me ve de tal forma
Simplesmente não sou
importante
Não...
Não vou mentir não sentir
Não te desejar
Pois bem, amo-te.

Eu agora nunca aprovo ou reprovo nada. Aprovar e reprovar são atitudes absurdas para com a vida. Não viemos ao mundo para dar largas aos nossos preceitos morais.

(O retrato de Dorian Gray)

Eu escrevi um poema triste

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana
Quintana de bolso. Porto Alegre: L&PM, 1997.

Poema de aniversário

Procurei no dicionário,
Com paciência e cuidado,
O real significado
Da palavra aniversário.
Aquele livro pesado,
Mestre dos visionários,
"Pai dos burros" batizado,
Pareceu-me sectário,
Ao responder meu chamado.
Deveras decepcionado,
Joguei o meu dicionário
Na estante, empoeirado,
Para pregar, solitário,
O meu significado
Da palavra aniversário.
Diz assim, o verbete lendário,
Ontem, por mim criado:

"Aniversário: espécie de relicário,
Muitíssimo bem guardado
Nas folhas do meu diário,
Dos versos que eu escrevi,
Com todo amor, e não li,
Durante o ano passado."

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