Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
Poema de minutos
De tudo tenho
Em narrativas de tempo
Minuto que consome a mente
Que mente e despi a verdade
Engana o sábio
E encanta o sonhador
De todos os minutos que perdi
Semeio sementes em pastos de trigo
Que doura a visão
Com o céu em comunhão
Em laranja e rosa
Oh belo amarelo
De pensamento finito
Mas em infinito de cada segundo
Pulso o rubro sujo
Cor carnal de fútil rosa
Em giros de milésimo de segundo
Me parto em mil
Mil partes de mim em nós
No século que espero e que laços sempre
Seja a unidade mais forte em se conter, e mais fácil de se desfazer.
Att. Aurora N. Serra
Poema com referência a música "Setembro Amarelo" de Tuono.
No mês de setembro, a luz se acende
Um tema sério que a todos envolve e prende.
Tuono nos questiona com palavras fortes
Sobre a falta de compreensão em muitos suportes.
Quantas vezes nos irritamos, sem perceber,
Rotulando o outro sem compaixão e sem querer.
Dizendo que é dramático, que foi mimado,
Sem compreender o que realmente está sendo passado.
Quantas vezes afirmamos, de forma leviana,
Que alguém só gosta de dormir, é falta de trabalho, engana.
Quantas vezes perdemos a paciência
Querendo ajudar mas sem entender a essência.
Logo após tudo,
o mês acaba e tudo volta ao normal,
Mas não podemos deixar o assunto ser banal.
Não diga que se matar é frescura ou normalidade,
Cada pessoa vive uma dor, uma realidade.
Vamos ser amigos verdadeiros, acolhedores,
Escutar sem julgar, sermos curadores.
Setembro amarelo é um chamado à compreensão,
À valorização da vida, à empatia em ação.
Então vamos juntos enfrentar essa batalha,
Ser luz na escuridão, uma esperança que se espalha.
Setembro amarelo é um lembrete necessário,
Que todos merecem apoio, amor e um caminho solidário.
Diálogo inútil
– Mas por que tu não fazes um poema de amor?
– Todos os poemas são de amor.
POEMA PARA ANA
Ana, nome que brilha como estrela,
Na vastidão do céu da existência,
Com graça e força, és realeza,
No reino da vida, és resplandecência.
No coração, teu nome é melodia,
Uma canção que ecoa eternamente,
Graciosa, és a própria sinfonia,
Que floresce, sublime e envolvente.
Ana, és a essência da coragem,
Cheia de graça, enfrentas qualquer mar,
No deserto, és a miragem
E com amor, desenha o seu altar.
Em teu nome, há história e tradição,
Uma linhagem de mulheres fortes,
Que com dedicação, devoção,
A vida em milhões de sortes.
Às Anas, meu tributo de gratidão,
Por serem raios de luz e esperança,
Ana, Anita, Aninha, Anão
Espalham amor, com doçura e bonança.
Que o nome Ana seja sempre lembrado,
Como um símbolo de amor e de bondade,
Na dança da vida, com passo marcado,
Ana, és a estrela da nossa saudade.
(FELIPE REIS)
Poema: Ao Salvador
Luz do meu caminho
Ilumine o meu destino
Mesmo que eu esteja fraco
Seja o curso do meu barco.
Não quero te perder de vista
Se eu errar me dê uma pista
Mesmo quando eu me perder
Não me deixe esmorecer.
A cada tropeço que eu der
Tua mão sempre me põe de pé
Exemplo de um grande amor
Serás sempre o meu senhor.
POEMA PARA BRUNAS
Nos traços da aurora, Bruna desponta,
Um nome que na mente ecoa e nos afronta,
Mulher de força, graça e luz brilhante,
Declamo-te esses versos com amor, neste instante.
No olhar de Bruna, o universo se revela,
Nos seus passos, a dança da estrela mais bela,
Com coragem, enfrenta a vida com destemor,
Na jornada, Bruna é poesia, é calor.
Nas lutas diárias, na busca de igualdade,
Bruna, morena da cor do fogo, com dignidade,
Rompe barreiras, traça histórias e caminhos ardentes,
Nas trilhas da vida, com seus ninhos, sempre presente.
No sorriso dela, flores desabrocham,
E nos seus gestos, sonhos se abraçam,
É fogo, é brisa, é tempestade e calmaria,
Bruna é sinfonia, é arte, é alegria.
Brilhe Bruna, com tua luz, tua justiça,
Sejas a estrela de sua própria vida.
Bru, Bruninha, Brunette
Todas vocês tem sempre uma tiete.
(FELIPE REIS)
POEMA PARA CAROL
Carol, nome que em suavidade se desenha,
Uma melodia que faz com que o coração amanheça,
Mulher de um sorriso brilhante como o sol,
Em versos e encantos, a ti, presto meu farol.
Nos olhos de Carol, o mundo encontra cor, Na dança da existência, és o vento que sopra amor,
Mulher livre, enfrentas os ventos da vida,
Determinada, persistente, és pura, Carolina .
No sorriso dela, a alegria se manifesta,
E em seus gestos, a euforia nunca cessa,
É luz, é fala, é energia que contagia,
Ca, Caca, Carol e Carolzinha
Que nome! Sonoridade suave em cada vogal,
É um nome versátil, universal, especial,
Rompe barreiras, constrói caminhos,
Arrasa corações, gosta de carinhos.
És inspiração e pureza,
Na tua essência, encontramos a beleza,
Neste poema, colorido como girassóis
Homenageio todas as Caróis.
(FELIPE REIS)
É noite no silêncio do infinito,
estrelas cintilam em forma de poema.
Segredos se escondem no vasto universo,
um convite para explorar o desconhecido.
Um poema lido
por mil pessoas diferentes,
decerto resultará em mil poemas
diferentes...
E de tão admirável repertório
toda sua magia e generosa
serventia!
O HOMEM DO POEMA
Sempre que escrevia, agoirava:
Não vale nada!
Que poesia mais chanfrada!...
Talvez namoro ou derriço,
Ou grito agudo de lamento
Daqueles que a alma vomita
Numa sensata heresia,
Enquanto lhe resta tempo?...
Mas quando o poema nascia
Na transpiração suarenta
Do corte da placenta
Do filho que foi dado à luz,
Entre coxas de sofridão,
Na mais completa escuridão
Onde só se via a cruz,
O homem chorava então,
Já não agoirava e dizia:
Eis a minha poesia
Tão modesta, tão pequena,
Saída da minha pena...
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 11-10-2023)
UM POEMA INDECISO
Um registro guardado
Nos recantos da memória
Busquei alegrias e lembranças
Tentei reviver minha história.
Um poema de emoção- Talvez!
Pensei sobre a minha idade
Revivi momentos da infância
Onde tudo era felicidade.
Rabisquei versos calmos
Quis usar o meu coração
Falei de saudades
Me enchi de emoção.
Queria falar de lugares
Um pouco de sentimento
O poema cheio de indecisões
Se perdeu com o vento.
Autoria Irá Rodrigues.
Acho que sei, creio ter a explicação, de onde sai o poema ou a música pra uma canção, um sentimento um tão sem descrição, como estar em pé sob a terra e não ter chão, é como ver a luz e estar na escuridão, como ouvir tudo, mas estar sem audição, é como respirar mas faltar respiração, um sentimento de eterna contradição, a mente fica sem rumo, a lógica fica sem razão, não há nada novo debaixo do sol, é uma eterna repetição.
Ah, que saudade dessa sensação, quanto tempo não sentia essa emoção, essa turbulência no coração, de está suspenso sob um mar de confusão, esse vento que sopra em toda direção, essa incapacidade de encontrar a própria consciência, água congela, fervendo de inteligência, essa impaciência de querer entender o que causa essa ardência, as veias pulsam nessa frequência e o corpo responde sem nenhuma interferência.
Eu universo, ouça o grito do coração, luzes que brilham me façam enxergar na escuridão, sons que viajam quero ouvir a criação, ar que me envolve encha o esse meu pulmão, terra que me sustenta deixe que meus pés toquem o chão, será que nada tem sentido, será que nada tem uma razão?
Pior que não!
12/10/23
Ofereço uma rosa e este poema a todas aquelas que dedicam
sua vida a ensinar pessoas a viver...
Com uma recordação especial para a saudosa
Profª Rosina Pastore, que soube indicar-me o melhor caminho
para a vida, numa fase turbulenta de minha vida.
Beijos de uma alma saudosa,
Marcial
MINHA PROFESSORA INESQUECÍVEL
Marcial Salaverry
Professora, é aquela doce criatura,
que sempre nos desperta para a vida,
sua lembrança para sempre perdura...
é sempre uma recordação querida...
Quem não tem no escaninho da memória,
uma doce lembrança de um gesto de carinho,
quando de uma queda... uma glória,
ao ganharmos dela um leve beijinho...
Doces lembranças... de um tempo feliz...
seu avental sempre sujo de giz...
Doces recordações... de nossa mestra querida...
Lembranças de um passado... para toda a vida...
Lembrando da querida Profª Rosina Pastore,
transfiro meu carinho para todas as Rosinas.
E que também, daqui a 60 anos, provoquem
essas mesmas lembranças nos Marciais de quem
cuidaram... e educaram...
Profª Rosina Pastore, quanto devo a seus conselhos,
à sua orientação, quando eu mais precisava desse
apoio, dessa orientação, e agradeço a Deus por ter
colocado essa inesquecível mestra em meu caminho...
Marcial Salaverry
No silêncio das palavras, um novo poema surge
Como um raio colorido que o céu reparte
Versos que voam livres pelo infinito
Traduzindo emoções, sonhos e encanto bendito
Nas entrelinhas desta poesia, o amor se revela
Como um rio que corre sem pressa, com calma singela
Fluindo suave e envolvente no peito
Respirando poesia em cada perfeito afeto
E nas gentis carícias de versos abraçados
Desperta-se a paixão, sentimento guardado
Como uma chama que incendeia o coração
Envolvendo almas em plena combustão
Em cada estrofe, uma sinfonia de sentimentos
Melodias sutis das mais puras emoções
Cantando a trajetória de vidas em enredos
Compondo harmonias de paixões e desilusões
Nesse poema, teço palavras de ternura e esperança
Em pétalas de rosa desabrochadas na lembrança
Traçando um caminho de amor e entrega
Num enredo que jamais se nega
Que cada palavra possa encontrar morada
No coração do leitor que aqui se encanta
E que este poema, mesmo após ser lido e deixado
Deixe um rastro de amor e sonhos entrelaçados.
Nas asas da inspiração
Vou criar um belo poema
Que fale de amor e paixão
De sentimentos que me consomem
Começo com uma brisa suave
Que acaricia a minha pele
A emoção é tão grande
Que meu coração dispara feito um carrossel
No horizonte encontro teus olhos
Tão grandes e brilhantes como estrelas
Eles me hipnotizam e eu me perco
No infinito de suas janelas
Teus lábios formam sorrisos encantadores
Que acendem uma chama em meu peito
Meu mundo se transforma em cores
E tudo fica mais bonito e perfeito
O amor que sinto é como um mar imenso
Que me banha, me envolve e me afaga
É a força que move o universo
E me faz sentir completa e apaixonada
Encontro abrigo em teus braços
E me embriago com teu cheiro
Nesse abraço eu me desfaço
E me entrego a todo o desejo
São palavras que flutuam no ar
E formam versos cheios de emoção
A magia de um poema está no amar
E na capacidade de transformar em canção
Que esse poema chegue até você
E toque fundo em seu coração
Que nele possa encontrar o prazer
De sentir o amor em sua mais pura expressão.
Saudade...
No meu último poema
você estava lá
Na minha última composição
você estava lá
No último verso, último texto
último choro e último aperto
E me pergunto, até quando vai estar?
Até quando vai ser saudade...
O silencio - poema de Eva Torres :
Silencio é paz, para quem o faz.
Adorar o silencio é trazer o barulho, de volta consigo mesmo.
Nada pode parar o silencio, O silencio é que para ele mesmo.
Nada demais, apenas paz.
Quem o trouxe?
Foi o barulho que já não aguentou!
Que tristeza..
O silencio roda e girar, mas ninguém o quer em suas vidas.
inspiração: a minha mente
eu amo escrever poemas e poesias. meu sonho é ser escritora quando crescer! <3
Meu Poema pra Lua
Lua pequena
Brilha lá no céu, tão só
Sozinha, deserta
Traz a tua luz pra minha
chega um bocadinho aqui
Pra perto
Alumia de furar telhado
Alumia meu também deserto
Pássaro noturno
Pia o seu piar incerto
Fez seu ninho no coturno abandonado
De um soldado que lutou
Nalguma guerra boba
Lua solitária, esconde
Onde foi que a loba abandonou filhotes
Onde foi que tanta gente viu
Nessa derrota inglória, a vida
Com o passar do tempo, a noite a esqueceria
E se transformaria numa espécie de vitória
Lua guardiã da Terra, irmã
Cuida de cada semente que germina
E continua triste, infértil e em silêncio
Observa, calada, a tanta incoerência
Toda vez que mês se vai
A cada geração, que aqui termina
Sempre elas terminam
Lua só, perene
Perante a eternidade que desfila
E trilha teu caminho em teu silêncio
Daqui nós a temos, linda!
Como um sorriso de filha, que nunca envelhece
Lindo, de amor verdadeiro
Profundeza da existência
Tendo a escuridão ao fundo
Fria é a ciência do mundo
No seu triste olhar distante
Admira a beleza sem brilho da tua presença
Depois que o Sol nasceu
E os poetas, cujas almas bem trajadas
Na calma de quem traz o coração em trapos
e os grilos, os pássaros noturnos, os sapos e as lobas
E cada sentinela vigilante
Ao longo das eras, ao longo dos turnos
A cada povo a sua vez
Porque sempre existirão coturnos
E farão novo
Meu Deus, que gente boba!
Dirão poesias
Algumas bonitas, profundas
Apesar das poucas linhas
Outras, exibidas por pessoas diplomadas
Extensas, em seus rapapés e rococós
Com frases intensas, rotundas, longas, rebuscadas
Que, se a amiga Lua as lesse
Pensaria que não dizem nada.
Edson Ricardo Paiva.
o poema
é pequeno
e cabe na mão
no coração,
no livro
dentro do bolso
na mente,
o poema é livre
e anda por onde quiser!
Poema livre
(Inspiração adolescente)
Página aberta de um livro
Fechou-se...
Capítulo algum,
Não mais existe...
Nada!
Foi de compreensão que sucedeu,
Foi de paz,
Espírito consagrado...
Amor!
Foi e sempre será por nós,
Pelo bem-estar espiritual.
Não virás a mim
Casa minha
Refúgio santo!
Tu somente,
Ninguém mais.
Gélidas vidas?
Nada mais
Só paz &
Amor!
Mas, por quê?
__ Pelo amor, respondem
Mas que amor?
Ninguém explica!
Nosso olhar reflete a alma,
Alma pura de amor
Consagração real de felicidade.
Nossas mãos encontram-se sempre,
Num juramento eterno.
Amar sempre,
Seguir em frente...
Amando-nos sempre...
Sempre!
(1969)
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