Fernando Pessoa Poema Hora Absurda
Amar é mais que sentir amor
Amor é querer bem
É sonhar
É gostar de sentir
É gostar de conversar
Amar é demonstrar
É colocar em prática
É ação
É não ficar apenas no coração
Muitos têm amor
Muitos sentimentos têm
Muitos até se emocionam
Jamais esquecem do amor que retêm
Muitos não sabem amar
Apesar do amor que tem
Muitos esquecem
Amar é mais do que o coração contém
Aja por ele
Não apenas sinta amor
Demonstra ternura
Pratique com fervor
Livro CRÔNICAS E POEMAS REFLEXIVOS
Mas a morte é agradável demais
e eu não quero falar sobre
o agradável.
Eu quero falar sobre a grande
tragédia que é
a vida.
Se eu soubesse que esse mundo
Estava tão corrompido
Eu tinha feito uma greve
Porém não tinha nascido
Minha mãe não me dizia
A queda da monarquia
Eu nasci, fui enganado
Pra viver neste mundo
Magro, trapilho, corcundo,
Além de tudo selado.
Assim mesmo meu avô
Quando eu pegava a chorar,
Ele dizia não chore
O tempo vai melhorar.
Eu de tolo acreditava
Por inocente esperava
Ainda me sentar num trono
Vovó para me distrair
Dizia tempo há de vir
Que dinheiro não tem dono.
Meu coração. Branco.
Minhas bochechas. Vermelhas.
Nossos olhos estão fechados. Preto.
Meu céu tranforma-se. Amarelo.
Posso te falar
Posso te falar sobre a vida.
E as belezas que ela tem.
Posso te falar dos sonhos.
Daqueles que me fazem bem.
Posso te falar os meus segredos.
Há você e a mais ninguém.
Posso te falar dos meus defeitos.
E o quanto mudei, como também...
Posso te falar "te amo".
Como jamais disse para um outro alguém.
Assim Como
Os cortes doem,
Assim como os das árvores.
A prisão é ruim,
Assim como dos pássaros.
A destruição da natureza é ruim,
Assim como a destruição da confiança.
O desperdício da água é ruim,
Como o desperdício de uma chance.
Não me subestime...
Caminho sozinha, mas estou atenta a trilha que devo seguir...
Se não ouvir o meu grito é porque aprendi que o meu silêncio me traz respostas...
Suas críticas não me abalam, porque aprendo com elas.
As pedras que me atiram pelo caminho, carrego comigo pois construirei o meu castelo...
Se queres falar de mim, me conheça e aí sentirá desejo de ter a minha amizade...
Respeito como sou, tente se aproximar e verá que tenho um coração acolhedor, e que honra e lealdade faz parte de minha índole...
Eu não sou nem pior, nem melhor que você...
Sou apenas eu...
Como pode me subestimar se nem conhece os caminhos que ando, o que já passei em minha vida...
As dores que já tive me deixaram mais forte...
Se me calo é porque devo ouvir mais e falar menos...
Respeita a minha maturidade, pois aprendi com o passar dos anos...
Sou guerreira, loba, então se quiser me atingir, ouça o meu conselho...
Pode até me ver cair, mas sempre me levanto mais forte, então faça bem feito porque fiz do chão a minha fortaleza, aprendi que sou mais forte quando dobro os meus joelhos, coloco a minha cara no pó da terra e peço conselhos ao meu criador...
A minha força vem da minha fé, enquanto muitos duvidam, eu creio...
Sou selvagem por natureza, mas carrego em meu corpo uma alma mansa e sonhadora, então vem conhecer o meu santuário, e sentirá a paz de meu espírito...
Sou questionada todo o tempo, não possuo todas respostas, mas sei que procuro pela justiça e não pela vingança...
Então mas uma vez vou insistir, por favor nunca me subestime que você poderá se surpreender."
O Natal em toda idade
é sempre nova alegria,
mas nos dons da caridade,
o Natal é todo dia.
Natal! Festeja esquecendo
quaisquer preconceitos vãos...
Natal é Jesus dizendo
que todos somos irmãos.
Eu queria morrer um pouquinho
Pra ficar com você um tantinho
Que essa dor me consome, voraz
Eu queria morrer um instante
Pra matar a saudade constante
Que meu coração já não tem paz
Eu queria morrer um momento
Pra morar nesse teu acalento
E não sair desse abraço jamais
Eu queria morrer um segundo
Pra recuperar em teus olhos, meu mundo
E então já lhe digo, até mais
A chuva voltou
A chuva voltou
Vento e chuva
A vida e o frescor
O arborescer e a mata reflorescer
Estação de chuva e sol
De dia calor e ventilador
E de noite muito lençol
A esperança de plantar
E em alguns meses da roça sentir o sabor
Poder dos seus doces frutos comprar
Desfrutar depois do trabalho e seu ardor
Mesmo com dores jamais demonstrar tristeza
Essa é a doce amarga vida
De quem depende da impetuosa natureza
Onde só chove
Se do homem for bem servida
E respeitada sua eterna verde beleza
Agora, suponho que sim: tanto o filme quanto o poema ou a música falam dessa nossa louca necessidade de ilusão. Porque a imaginação do homem foi feita, acho, para imensamente mais do que aquilo que o cotidiano oferece.
Saudades! Tenho-as até do que me não foi nada, por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida. Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais - se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada, a não ser o símbolo de toda a vida.
Um amigo íntimo é um dos meus ideais, um dos meus sonhos quotidianos, embora esteja certo de que nunca chegarei a ter um verdadeiro amigo íntimo.
Quem me dera eu fosse pó que rola na estrada e os pés dos pobres me tivessem pisando. Quem me dera eu fosse o burro do moleiro e que ele me batesse e me estimasse. Antes isso do que ser aquele que passa pela vida olhando pra traz, sentindo pena.
Quanto mais alta a sensibilidade, e mais sutil a capacidade de sentir, tanto mais absurdamente vibra e estremece com as pequenas coisas. É preciso uma prodigiosa inteligência para ter angústia ante um dia escuro. A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo, porque faz sempre tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima.
Uma inquietação enorme fazia-me estremecer os gestos mínimos. Tive receio de endoidecer, não de loucura, mas de ali mesmo. O meu corpo era um grito latente. O meu coração batia como se falasse.
Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente à de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor.
Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais!
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