Fernando Pessoa Desistir
Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu.
E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos.
Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões.
Atravessamos agostos que parecem eternos e, nos setembros, suspiramos quase leves outra vez: Meu Deus, passou.
Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. [...] Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e becos de mim.
Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia.
Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa.
Não eram um casal perfeito, daqueles de cinema. Brigavam muito, ficavam um tempo sem se falar e nesse intervalo ainda rolava uma guerra de indiretas, cada um querendo ser o dono da verdade. Mas no fundo eles sabiam que tudo era joguinho bobo de orgulho, e que por trás das caras fechadas e bicos não se aguentavam de saudade. Tudo bem se eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa… Eles se amavam mais do que qualquer coisa.
Virava pra lá e pra cá na cama. Estava impaciente. Até me sentei no escuro. Pensei: Não era uma posição o que eu procurava. Era você.
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