Fernando Pessoa Desistir
Quantas vezes...
Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir.
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercado de pessoas.
Quantas vezes falamos, sem sermos notados.
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida.
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota.
Quanta vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora em que precisamos parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir, por que tem uma missão...
SER FELIZ!
Quando os nossos sonhos se acabam,
fica um vazio imenso...
Uma vontade de parar...
De desistir de tudo...
É um período difícil,
em que as horas os minutos e
até os segundos são longos...
Não conseguimos progredir...
Falta vontade...
Falta motivação...
Nos fechamos para tudo e todos,
como se nada importasse...
Nada tivesse algum valor...
Vamos nos destruindo pouco a pouco...
Porque será que muitas coisas
em que acreditamos chega ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna,
e muitas vezes, ela não passa de um
pequeno tempo...
Tempo suficiente para deixar uma
saudade infinita...
Até que um dia...
Um novo sonho começa a dar
o ar de sua graça...
Vem chegando de mansinho...
Tentando abrir os cadeados do
nosso coração...
Estamos trancados,
com um enorme medo...
Medo de sofrer de novo...
Mas mesmo assim,
o novo sonho vem chegando...
Trazendo na mala,
tudo de novo...
e como todo novo sonho,
é regado de novidades que fascinam...
Mexendo com emoções adormecidas... esquecidas... perdidas...
Trazendo de volta a emoção de viver,
de amar, de recomeçar!
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar a esperança na vida...
E o mais importante...
Acreditar de novo em você!
Sofreu muito neste período?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para aprender a perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da sua melhora...
E depois...
É nesta hora onde tudo ressurge,
que podemos avaliar melhor a vida...
Temos que transformar
cada pequeno instante,
em grandes momentos...
Eliminar tudo que maltrata
o nosso corpo, o nosso espirito,
e dar lugar somente ao que nos engrandece
como ser humanos e filhos de deus!
E se os seus sonhos estiverem nas nuvens,
Não se preocupe...
Ele esta no lugar certo
Construa os alicerces, e suba!
Nunca desista de ser feliz!
A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz
pra quem eu amo!
Nunca desista dos seus ideais, pois, se desistir, a luta acaba e algum dia esta vitória irá lhe fazer falta.
Quando nossos sonhos acabam, fica um vazio imenso, uma vontade de desistir de tudo!
É um período difícil em que os dias, horas, e até os segundos são longos.
Não conseguimos progredir, falta vontade e motivação.
Nos fechamos para tudo e para todos.
Como se nada importasse. Vamos nos destruindo aos poucos.
Pq será que muitas coisas em que acreditamos chega ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna e muitas vezes não passa de um pequeno tempo mas, suficiente para deixar uma saudade infinita.
Até que um dia, um novo sonho começa a dar o “ar da graça”.
Vem chegando de mansinho.
Tentando abrir os cadeados do nosso coração.
Ficamos com medo de sofrer de novo, mas mesmo assim, o novo sonho vem vindo trazendo em sua mala tudo de novo. E como todo novo, é regado de novidades que fascinam mexendo com emoções adormecidas trazendo de volta a emoção de Viver, Amar e Recomeçar.
Temos que transformar cada pequeno instantes em grandes momentos. E se os sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, eles tão nos lugar certo.
Devemos só construir os alicerces e subir!
O Homem Nu
Ao acordar, disse para a mulher:
— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro da cidade, estou a nenhum.
— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.
— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém. Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.
Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.
Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:
— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.
Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.
Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!
Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:
— Maria, por favor! Sou eu!
Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos, regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa com o embrulho do pão.
Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.
— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.
E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!
— Isso é que não — repetiu, furioso.
Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares, obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em fazer o elevador subir. O elevador subiu.
— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.
Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:
— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...
A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:
— Valha-me Deus! O padeiro está nu!
E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:
— Tem um homem pelado aqui na porta!
Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:
— É um tarado!
— Olha, que horror!
— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!
Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na porta.
— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.
Não era: era o cobrador da televisão.
O que é O Teatro Mágico?
Ninguém pode falar sem nunca ter ouvido,
Ninguém pode falar sem nunca ter sentido.
Talvez se entendêssemos de que se trata esse ‘tal Teatro Mágico’ Perderíamos a Graça, a Claudia, a Marta.
O Teatro Mágico não é pra se entender
O Teatro Mágico é pra se sentir, para se viver.
Teatro Mágico é aquele sorriso involuntário voluta o ario lutario rio sem medir.
O choro de vida da senhora guardado no coração corar a são
É dar a mão, o pão, deixar-se levar pela emoção
Deixar livre o coração, a imaginação.
É a união do 'serumano' Ser humano
O Teatro Mágico é cada um de nós
É conhecer o seu eu, teu, ateu, tua, nua, pura, rua.
Vamos cada um de nós, fazermos o nosso Teatro Mágico De risos, choros e abraços compartilhados.
Cantos e encantos e momentos tantos.
Vamos camarada Vamos pra luta.
Mas não a luta armada E sim a luta amada A luta daqueles que têm no coração o poder da criação, A força da imaginação.
Vem, vem que eu seguro a tua mão.
Eu não sei na verdade quem eu sou
já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso e o meu paraíso é onde estou
Por que a gente é desse jeito?
criando conceito pra tudo que restou
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro um sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Perguntar... da onde veio a vida
por onde entrei... deve haver uma saída
e tudo fica sustentado... pela fé
Na verdade ninguém... sabe o que é
Velhinhos são crianças nascidas faz tempo
com água e farinha colo figurinha e foto em documento
Escola! É onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração
Eu não sei na verdade quem eu sou
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro sorriso... e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei... na verdade quem eu sou
Percebi que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
Tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença
Tem gente trepando no escuro, tem gente sentido ausência
Meninas... são bruxas e fadas
Palhaço é um homem todo pintado de piadas
Céu azul é o telhado do mundo inteiro
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro.
De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar.
Nota: Trecho de “III – O Escolhido”, do livro ‘O Encontro Marcado’, de Fernando Sabino. Link
Não chame de zona de conforto o que na verdade é zona de acomodação. Conforto é sinônimo de bem-estar, de satisfação. É na zona de acomodação que existe o conformismo de levar uma vida estagnada, monótona e sem nenhum sinal de evolução. Portanto, saia da zona de acomodação, tenha metas, objetivos e disciplina. Conquiste o êxito de ser uma pessoa sublime.
Eu tenho sim algumas especialidades: calar,fugir,disfarçar,engolir o ar seco,deixar pra lá.Uma mania feia de passar por cima de mim mesmo.
Um grande amor é aquele que faz você se sentir especial, mas no fundo não tão boa o suficiente para ele. Um grande amor é aquele que você tem medo e a insegurança de o perder, pois você não se enxerga sem ele. Um grande amor é aquele que te mata de saudades. Que faz você se sentir sufocada e presa a uma agonia terrível só pelo fato de não se verem a alguns instantes. Um grande amor é aquele que te faz possessiva. Você não o quer dividir com ninguém. Isso porque, dividindo voce terá que abrir mão dos pequenos instantes que passa ao lado dele, afinal por mais tempo que fiquem juntos, nunca será o suficiente. Um grande amor é aquele que voce sente raiva nos momentos de briga, mas essa raiva nunca predomina o amor. Basta você lembrar do sorriso da pessoa amada, que parece que involuntariamente você começa a sorrir.
Um grande amor é aquele que faz nossos olhos se encherem de água só de cogitar um adeus.
Um grande amor é aquele que sequestra nossos pensamentos.
Um grande amor é aquele pode não ser perfeito, mas aos nossos olhos ele nao apresenta nenhum defeito. Ele é lindo do seu próprio jeito e ninguém se compara a ele.
Um grande amor é aquele que se o machucam, você se sente ferida por tabela. O defende com toda a garra, pois ninguém no mundo parece ser mais importante.
Um grande amor é aquele que te faz ir contra sua familia, amigos, colegas … Você enfrenta o inferno por ele, pois ele é o único que te faz chegar no céu.
Um grande amor é um coisa única que sentimos no coração. Uma mistura de aperto, sufoco, alegria, tristeza e forte pulsação.
Não sei quantos grandes amores podemos ter na vida.
Não sei se grandes amores podem ser substituídos.
Não sei se grandes amores são eternos somente enquanto duram.
Mas, a sensação que esse grande amor te faz sentir é única. E você sempre a guardará em seu coração, como uma ilusão ou não.
