Fernando Pessoa Desistir

Não é justo que um Ser predestinado a nascer e dar vida à vida tenha sua alma manchada de sangue...

Quando tudo parecer esquisito mude de ideia e nunca de caminho. A estrada será a mesma já a atitude...

O desespero não é loucura ou falta de fé, é o limite máximo de uma dor sem perdão...

No mar revolto das incertezas a raiva e o ódio não são as melhores opções de salvação...

Respeito não se paga com favores é consideração pela nossa imagem refletida em outrem...

Todo bom guerreiro morre pela espada e nunca pela covardia de uma bala perdida...

A impunidade no Brasil é uma ferida infectocontagiosa sem o Direito de cura...

Quando a única opção é trabalhar, férias se torna um pesadelo interminável...

A morte é uma desculpa para o preto e branco da saudade...

Quem Deus enviou para dar à Luz, jamais deveria sentir o sabor do sangue da covardia...

Os segredos mais sujos estão interligados nos laços mais íntimos...

A ansiedade é o caminho contrário aos desejos de Deus...

Em meio a lobos famintos por sangue não será permitido a presença de ovelhas traumatizadas...

Quem defende muito os seus motivos um dia precisará de um para clamar a própria inocência...

Sinto a alma cheia e o vazio em pessoas cheias de vazios...

Uma Grande Parte dos Seres Humanos exercem a Humanidade e a outra parte são zumbis...

A transformação só acontece através da ação... O sonho vira pesadelo se entrar no túnel das indecisões.

⁠A vida é curta, o tempo é implacável.
Talvez o mais importante quando o fim de aproxima lentamente, é ter alguém para conversar, falar dos nossos silêncios, das nossas gritarias, dos nossos anseios e das nossas alegrias.

⁠Solidão é companheira
mesmo em presença de atores
entre sussurros e súplicas
não espero mais flores

verdade aqui só eu sei,
falso se apega a rumores
esconde o próprio pecado
enquanto julga minhas dores

corri em loop infinito
cego por falsos amores
surdo por falsas promessas
mudo por falsos valores

fundo do poço é playground
prós que nascem sonhadores
depois das 10 eu te explico
do mau que ela me trouxe

tras whisky pras feridas
acende um cigarro doce
eu desabafo essa vida
enquanto a morte amola a foice

deixo o relato sincero
e juro se eu partir hoje
volto em sonho de novo
me espere todas as noites

já fui veneno e fui cura
seu ombro em noites de açoite
dama de preto me chama
pra uma viagem pra longe.

Dor ou amor ?
(A)inda que seja a milésima vez,
(M)esmo que todas as vezes eu diga ser a última
(A)inda insisto procurando por alguém, com
(R)eciprocidade

(D)entro de meu peito,
(O)bservo varias rachaduras, ainda assim
(I)nexiste em mim, desistência.