Fernando Pessoa Desistir
Saudade...
É a palavra mais portuguesa, cuja noção é muito difícil de traduzir numa língua estrangeira. Quanto a mim o que a saudade transmite vai muito para lá do que outra expressão consegue dizer. Na saudade, exprimem-se sentimentos de nostalgia e tristeza. Emoções, fruto de recordações e memórias, embrulhadas em papel bonito com um laço a condizer. A saudade deixa marcas, tira o fôlego, fruto da insatisfação e angústia. Mas a saudade também suscita alegrias e acelera o ritmo cardíaco, porque nos remete para aquilo que já se assistiu, já se viveu e já se conheceu: tudo o que se quer ter de volta. A saudade será sempre presença.
Numa época em que todos os valores se questionam e se investe na sua subversão/inversão, numa época em que o vazio ideológico ameaça e a alienação impera...sejamos francos, o que está a fazer falta é alguma reflexão interior, uma introspecção consciente, uma eleição responsável dos valores fundamentais para a vida em sociedade, que saiba privilegiar um pouco mais o "ser" em detrimento do "ter", e não o contrário. Mas para isso é preciso tempo. Tempo no retorno de um dia cansativo de trabalho. Tempo (e coragem) para, entre as mil e uma solicitações da voragem da vida, se poder parar para escutar, e reflectir. Este é seguramente um dos males dos nossos dias, quiçá o pior, a falta de tempo!
Dir-se-á que são lugares comuns! São comuns precisamente porque são sentidos pela generalidade das pessoas que, no entanto, continuam a subir a calçada indiferentes a tudo e a todos! Não temos tempo para nós mesmos, quanto mais para os outros, (dizem alguns)!
Oxalá todos tenhamos algum tempo para, (e filosofando um pouco)) tal como as figuras mitológicas da milenária Índia, no caso, Sidarta e Vasudeva, em "o barqueiro"; e passo a citar; "sentarmo-nos junto das margens do rio, e escutarmos silenciosos o ruído da água, que não é uma água qualquer, mas a voz das coisas vivas, a voz do que é, a voz do eterno Devir".
Um rosto bonito não funciona ao nascer, não serve para nada aos 10 anos, é desnecessário aos 20, ajuda aos 30, ilude aos 40, é raro aos 50, é falso aos 60, é verdadeiramente lindo após os 70... (FD)
Cada vez me convenço mais que o futuro da medicina vai passar sem quaisquer duvidas pela medicina psicossomática. Aliás, ela já é uma realidade, e assim vai continuando a crescer. Neste mundo cada vez mais atribulado e stressante (asfixiado em preocupações diárias, dilemas árduos e discordâncias crescentes), as pesquisas vêm nos revelando em como o stress, os estados de humor e as suas variações constantes, os transtornos mentais e emocionais podem comprometer em muito a nossa saúde corporal.
A maior parte das pessoas gosta de expressar as suas emoções através das palavras. Por aqui isso é muito frequente! Mas na grande parte das vezes essas emoções expressam-se mais claramente através dos canais não verbais: o tom e o ritmo de voz, o gesto, o olhar, a expressão facial, corporal, a respiração, etc, etc ...
Perante as adversidades da vida ...
Escutemos apenas aqueles que nos querem bem, que estão connosco, que nos Amam, que usam a transparência e a lealdade como as grandes armas das pessoas íntegras, que são autênticos no bom e no menos bom, que têm a coragem de ser em vez de parecer, que querem partilhar vida connosco, que nos querem transportar até àquele território onde a felicidade pode ser possível, e que pode ser a felicidade deles também. Essas pessoas são raras, únicas, insubstituíveis, por isso devemos estimá-las e ficar agradecidos por fazerem parte da nossa vida. O tempo, esse, é escasso...a vida vai-se paginando a grande ritmo, sem grandes espaços para grandes demoras ou indecisões prolongadas; o passado ficou lá atrás apenas como referência, o futuro é só amanhã, e o presente não nos pode "fugir"...porque é ele que nos motiva e que nos impele a VIVER e a perceber que afinal a Vida é única e insubstituível ...
Ser ou não ser imbecil...( that is the question) ?
Com o devido respeito e consideração por outras, na minha opinião a imbecilidade é, numa grande percentagem, resultado da (de)formação escolar mas também sócio-cultural de uma sociedade; e Portugal padece, ainda, as consequências de um tremendo atraso educacional de gerações. Depois, perece-me também que as novas tecnologias, como a Internet, vieram potenciar em alguns casos essa mesma imbecilidade (assistida). Tome-se por exemplo, a Wikipédia, que ao contrário do que seria suposto, presta um serviço deficitário e ás vezes falacioso ao cibernauta. A abundância de coisas que por vezes aqui registamos em rede é muita vezes pior que a falta de informação. Numa Democracia todos, sem excepção, têm ou deviam ter direito a opinar e a participar condignamente, ainda que possam emitir opiniões e sustentar posições pouco abalizadas, consistentes e que venham questionar os cânones jornalísticos mais elaborados. No entanto os mais atentos estão bem preparados para poder separar o trigo do joio. Assim, o único “busílis” dos pretensos “imbecis” será influenciar outros “tantos iguais a eles” e, desta forma apenas poder aspirar a ter um “doutoramento honoris causa” se forem nomeados pelos seus pares. No entanto, como não é expectável que “imbecil” proponha outro “imbecil” para doutor ou prémio Nobel, teremos a questão da dispersão da “idiotice", aparentemente controlada.
A única política que defendo é de que a pior droga que existe é a ignorância. É preciso avançar no nível de informação.
Quem era eu para entender as coisas profundamente? Estava desarmado teoricamente, ressentido, e não havia outro caminho na nossa frente, exceto prosperar e esquecer o baque que o país estava sofrendo.
As pessoas estão seguras de si, estão tranquilas, mas quando partem para o exílio estão tristes também. Bastava surpreender qualquer um deles distraído para captar um olhar vazio, uma cabeça que se abaixa.
Como é que um intelectual pode se negar tão profundamente? Passava os dias lendo jornais, fazendo planos para matar Eduardo e limpando ad nauseam meu revólver Taurus 38 que jamais disparei contra ninguém, mas que mantinha num estado impecável, como se me esperassem, a cada manhã, fantásticas batalhas campais, ali naquele apartamento de Ana, onde o único vestígio de luta eram as camas desarrumadas com a agitação dos nossos sonhos.
Nós éramos prisioneiros dos militares mas, num certo sentido, éramos também prisioneiros de nossa lógica.
Os inocentes eram o nosso lado mais emocional, vivido de coração escancarado, apesar da polícia. O que seria de nós sem eles? O intenso processo de racionalização a que éramos forçados pelas circunstâncias, e com base em nossa formação política, naturalmente nos poupava sofrimento. Mas também nos roubava o lado inocente que, nos olhos deles, aparecia com toda a força: o escândalo diante da violência; a saudade da vida lá fora, da liberdade nos seus mínimos detalhes.
A ilha Grande não merecia ser um presídio. Desde as casas brancas dos pescadores que foram ficando para trás, lá embaixo, no Abraão, até os caminhos sinuosos que vão cortando as montanhas, tudo parece um cenário de liberdade. (...) Teria sido um requinte de crueldade deixar que os punidos se lembrem diariamente da água, da areia, da brisa e do mato?
"Se alguma coisa te incomoda, mexa-se! O único responsável por mudar os rumos da sua vida, é você mesmo.
Vivemos numa contagem regressiva, você vai ficar a vida inteira reclamando ou vai agir?"
Não perca o dia de hoje reclamando da sua vida! Que sua vida está ruim, que você ta sem dinheiro, que você tem um monte de problemas enfim... Eu te compreendo, eu até acho que você tem razão! Acredite! Mas saiba de uma coisa: Não importa se foram as circunstâncias da vida, se foi você mesmo ou alguém que te deixou nessa situação. O que você precisa saber é que o único responsável pra mudar sua situação e te tirar dessa é VOCÊ MESMO! Pare de reclamar e comece a AGIR.
Hoje é um daqueles dias em que eu queria estar no alto de uma montanha, numa casa de madeira e pedras, relembrando o passado e indagando o futuro. O presente? Sempre presente!
Tarde de Quinta
Um sorriso, um papo, uma prosa, uma descontração, uma tarde de quinta, vários amigos. Um dia, um lembrança, uma história, uma quinta, poucos amigos.
Um abraço, o sonho, vários contos, várias quintas, vagas lembranças.
Eu queria estar em um lugar
Um lugar repleto de verde
Um lugar onde os pássaros cantam ao invés de pessoas reclamando
Onde não se ouve os ruídos dos carros, mais sim um lugar onde o som das árvores toma conta do lugar
Um lugar cheio de flores e animais felizes, ao invés de sangue e tristeza
Onde não há guerras ou conflitos familiares
Um lugar onde terei paz para observar as maravilhas do mundo sem ser criticado
Um lugar... Um lugar a onde eu serei livre.
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