Fernando Pessoa Desanimo
Não falo palavras bonitas como o Cazuza
Não sou tão bonito como o Leonardo Dicaprio
Falei algumas besteiras e tirei sua blusa
E te enlouqueci dentro do meu quarto...
À cada amanhecer , me lembro que é novo tempo
Lembro que o passado nao esta no meu alcance
Lembro que o hoje é o reflexo do ontem
Lembro que existe tempo, muito tempo
E que por mais que houvesse tempo para construir o passado , presente e o futuro
Os dias e as horas nao iriam nos pertencer
Nao queira dar prazo de validade as coisas de Deus
Se nao nos foi revelado nem através da bíblia o fim dos tempo
Quem dirá falsos profetas , ciência e sacerdotes.
É o livre arbítrio misturados e apimentados com mistério
Unidos a só uma intenção de transformação e preparo
Amor, nao medo.
"Dentre suas belezas a que mais me atrai és simplesmente a que nao posso ver , apenas ouvir e sentir".
(…) Como no fundo do abismo, a água escorre, você deve escorrer sem parar, para a frente. Mantenha a sinceridade no fundo de seu coração. Mantive. Tenho mantido.
"...Temo que seja outra vez aquela coisa piedosa, faminta, as pequenas-esperanças, mas quando desvio meu olho do teu, dentro de mim guardo sempre teu rosto e sei que por escolha impossível recuar para não ir até o fim e o fundo disso que nunca vivi antes e talvez tenha inventado apenas para me distrair nesses dias..."
Dentre todos os segredos e tesouros mais valiosos desse mundo cheio de raridades encontrei algo que pra mim supera qualquer um.... sua amizade!
"dedico esse pensamento para Prycila (minha Flor)..."
Eu coloco tanto do meu sorriso em minha face
Que as pessoas realmente acreditam ques sou feliz assim
Essa garota tão mulher pela qual me encantei
Não sei exatamente o que vi em ti
Só sei que eu gostei do que vi
As vezes eu tenho medo da minha bondade e da minha imperfeita educação e medo de magoar aqueles a quem eu mais desejo estar próximo.
Tenho muito medo, mas confio em Deus. E apesar do meu medo há em mim uma paz enorme que eu chamo de felicidade.
A vida só tem sentido quando se vive intensamente cada dia. Nossa jornada é curta, mas o sucesso e a felicidade devem ser experiências diárias. Não projete a felicidade para o futuro distante. Viva cada dia, como se fosse o último. Viva bem.
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
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