Fernando Pessoa Desanimo
TENHO MEDO
Tenho medo. Tenho medo de não ser o suficiente para você. Tenho medo de você de repente não gostar mais de mim. Tenho medo, porque um dia já aconteceu algo parecido comigo. Tenho medo, dos pensamentos que você possa ter sobre minha pessoa. Tenho medo de continuar tentando. Mas não tenho medo de tentar. Pelo menos não hoje em dia, há uns meses atrás, sim. Hoje, não. Mas o que há de errado em ter medo do que não foi visitado, avistado, tentado, falado, tocado. Tenho medo desses pensamentos, que ora falam sobre mim, ora falam sobre você. Mas não tenho medo, ou tenho? Eis a questão ter ou não ter medo, então. Vou dormir ouvindo aquela canção, que me faz pulsar rapidamente o coração. Paro então de ter medo, por um curto período de tempo, só até ao raiar do sol e a brisa do vento aparecer e me fizer de tudo esquecer.
SEM PALAVRAS
Não tenho inspiração para escrever nada que envolva você. Não tenho palavras, sinônimos ou antônimos para descrever você, descrever o que sinto por você. Estou sem ideias sabe. Desde daquele dia, quando a gente se falou pela última vez quando você disse que queria ir e que não ia mais voltar. Não tenho mais palavras para você. Será que sinto ou ainda penso em você? Nem eu sei (risos). Chega a ser meio irônico, sem noção, ou qualquer outra coisa que não faça sentido. Mas apesar de não saber expressar meus sentimos para você, nem nada do tipo, eu sei que ainda não esqueci o dia que você disse que ia embora para nunca mais voltar. Mas já falei a esse danado de coração que quem manda é eu. Só que ele é surdo e mudo. Percebi isso da pior maneira possível, nunca quis que fosse dessa maneira. Um adeus. Um tchau. E tudo que construímos foi embora, como uma brisa leve passageira em um dia de domingo no campo. Só o que tenho a dizer agora é que: - Eu quero continuar nesse campo em pleno dia de domingo.
INDIFERENTE
Não consigo. Por mais que eu tente e diga na minha mente conturbada que não vou correr atrás de você, eu acabo indo. Acabo falando e ficando no vácuo mais uma vez, e sempre que fico no vácuo, digo que é a última vez que irei chamar você no Whatsapp ou Facebook. Quando passa alguns minutos ou horas, já não consigo aguentar ficar sem saber como você está o que está fazendo, como está sendo o seu dia, perguntas bobas que pra mim fazem uma grande diferença. Sei lá, me importo tanto com você, mas você não percebe já me declarei várias vezes (indiretamente) e você nunca notou. Até mesmo quando me declarei (diretamente) você esnobou, ou não viu, ou fingiu que não viu. Mas eu vou parar, vou parar de correr atrás, um dia talvez, quem sabe um dia, talvez.
SONHANDO ACORDADO, OU NÃO.
Não sei ao certo se é apenas um gostar ou algo mais que estou sentindo agora. Mas tenho certeza de que quando você sorri, eu me esqueço desse gostar e passo a amar esse seu sorriso. Esse seu olhar que me encanta, me cativa por inteiro sabe, desconsertando-me completamente de uma forma que nunca havia acontecido ou se aconteceu eu não reparei. Você pode ter essa carinha de durona, mas o coração é molinho, molinho, como uma pétala de flor do campo. Tento me afastar de você, mas cada vez que abro alguma rede social minha já me aparece uma foto compartilhada ou até mesmo um status que você acabou de publicar. Abro sua foto e começo a delirar imaginando nós dois juntos de mãos dadas caminhando e sorrindo um do outro, aquele sorriso de timidez. Depois caio na realidade e lembro que nem tenho chance. Ou tenho, mas tenho medo de prosseguir, ou não. Será que eu estou apenas sonhando acordado? Nem eu mesmo sei a resposta para essa pergunta. Mas eu queria muito que não fosse apenas um sonho.
ÁGUAS RASAS
Eu oceano, e ela, uma simples piscina de águas rasas. Mas as suas águas rasas escondiam uma profundidade tão grande que quando me dei conta já estava afogado no seu sorriso. Nos seus defeitos e qualidades que nunca imaginei que teria. Dai comecei a lhe enxergar como um oceano, pois percebi que você usava esse disfarce de piscina rasa para ninguém se jogar de primeira, e poder apreciar suas águas só depois de explorá-las. Foi ai que percebi que a piscina realmente era um oceano. Um oceano vasto e majestoso, cujo sorriso era seu ápice de beleza. Foi ali que me deixei levar nas correntezas esbeltas das suas curvas. Maravilhando-me continuadamente com seu sorriso, tão profundo quanto o próprio oceano, que falava mais do que as suas palavras mais singelas. Assim percebi que o oceano era ela e eu a piscina de águas rasas.
Cuspe e giz não funcionam mais, isso porque nosso objetivo é que o aluno aprenda e não decore datas ou termos para conseguir uma aprovação no final do ano.
A falta de proatividade dos educadores é impressionante, o comodismo em muitos ambientes escolares também é contaminante.
O lúdico é uma forma revolucionária e muito antiga de se comunicar e ensinar, o mesmo quando empolgante e desafiador é tão importante para educação que além de envolver o educando/educador ele envolve o mundo escolar.
A desinformação didática influência muito os métodos de ensino, afinal é esta parte em que afloramos nossa criatividade e reforçamos o nosso compromisso com a arte do ensino.
Quem pratica o lúdico descobre que alcança seu objetivo sem se preocupar em decorar, pois, aprender é internalizar o conteúdo e não decorá-lo, no primeiro existe a verdadeira eficácia da educação, aonde o material ensinado é permanente, enquanto o segundo é momentâneo, se apaga algum tempo depois.
A psicologia cognitivista se preocupa com o processo da compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação, por isto, se torna tão urgente e importante reflexões e novas técnicas educacionais.
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