Fernando Pessoa Desanimo
Talvez não exista um motivo real e lógico, ou talvez nem exista sequer um motivo, mas, meu Deus! Como você me dói de vez em quando. E como me dói ultimamente. E já não sei mais agir diante da sua indiferença, a não ser com uma indiferença ainda maior. E orgulho. Não é que não doa.
Eu estou me confundindo e não-dizendo aquilo que queria dizer. O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti. Muito mesmo. Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra. O resto é detalhe…
Será que vai ser sempre assim? Bater a cabeça, achar que algo vai dar certo e depois me surpreendo tanto, que não para de doer, e me pergunto se essa dor vai ser pra sempre, e é aí que lembro que passa, tudo passa, eu sei que passa, então tenta voltar a conseguir comer algo, e conversar com as pessoas sem aquele aperto no meu coração, pois é assim que vivi quando estive amando, com medo, triste, enfim... essa é a dor que um dia prova que eu senti tudo que alguém podia sentir, só que apenas em um coração, Então não sei se aguento, pois é apenas um coração.
Ando muito só, um tanto assustado, e com a esquisita sensação de que tudo acabou. Ou pelo menos está se transformando.
Como você sabe, sim como você sabe, a gente, as pessoas, infelizmente têm, temos, essa coisa: emoções.
Tem coisas da gente que não são defeito nem erro: são só jeito da gente ser. O negócio é acostumar com isso e não sofrer. Aliás, o melhor jeito, em relação a qualquer coisa, é sofrer o mínimo possível.
Uma estranha intuição: de que, de alguma forma, este é um período de luta depois do qual tudo deve abrir, ficar mais fácil, menos batalhado.
Projeções:
E amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
As coisas agora vão começar a acontecer, é meio tipo ímã, uma coisinha vai magnetizando outra e outra e outra, você vai ver.
Tem gente que tirou o mês pra me chatear, me colocar pra baixo, me jogar em cima um amontoado de energias ruins. Tem gente que tem esse dom. De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.
Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. (...) Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha. E tenho. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.
Eu gostava muito dele, das mãos, dos pés, do hálito (mau), dos dentes (escuros), de tudo que era lindo e de tudo que era feio nele.
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