Fernando Pessoa Ausencia

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De vez em quando é necessário a gente se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Tenho me perguntado isso… e a resposta é sim, sou um bom lugar.

Ando tropeçando em absurdos. Em desassossegos também.

Eu tenho uma psicologia muito frágil – simplesmente não quero me envolver em estorinhas sujas como essa. É doloroso ver o carreirismo, a falta de escrúpulos e o mau-caratismo de gente que eu, ingênuamente, supunha “amigos”.

Não chegaram a usar palavras como especial, diferente ou qualquer outra assim. Apesar de, sem efusões, terem se reconhecido no primeiro segundo do primeiro minuto. Acontece porém que não tinham preparo algum para dar nome às emoções, nem mesmo para tentar entendê-las.

Algumas coisas voltam, outras não. E a única lição que eu tiro disso tudo é que tudo teve seu motivo, para ter sido dessa maneira.

Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura.

E quando escutar um samba-canção.
Assim como: "Eu preciso aprender a ser só".
Reagir e ouvir o coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser."

Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela.

Preciso de um tempo, preciso me reencontrar em novos caminhos e preciso disso agora.

Naturalmente a saia é justa, mas como a fé é larga, fica tudo equilibrado. Coloco nas mãos de Deus.

Pior que amar e não ser correspondido, é amar e ser esquecido!

Encho a cara sozinha aos sábados esperando o telefone tocar, e nunca toca. Sofre horrores mas continua do bem, sempre inventando histórias com final feliz. Tenho medo de já ter perdido muito tempo. Tenho medo que seja cada vez mais difícil. Tenho medo de endurecer, de me fechar, de me encarapaçar dentro de uma solidão – escudo. E à noite eu ainda te espero, mesmo quando sei que você não virá, só para ter saudade.

E quem pode comigo quando eu digo tudo o que sinto?

Eu não vou falhar. Não porque não posso, mas porque não quero.

A verdade é que te quero tanto, mas tenho medo de ser recíproco.

– Você não passa de um substantivo feminino — disse, e quase sem sentir acrescentou – ... mas eu te amo tanto, tanto.

Saudade daquilo que fui, sei que não sou mais, e nunca mais voltarei a ser.

Eu vivo mesmo é de claridades e não vai ser qualquer gentinha à toa que vai enfraquecer minha fé na vida e minha vontade de sorrir pro mundo.

Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza.

As coisas sempre prestes a serem apanhadas. E você eternamente prestes a apanhá-las. Como uma sina. Sempre prestes.