Feliz aniversário, filha: 71 mensagens para celebrar o seu dia
A gente tem o direito de deixar o barco correr! As coisas se arranjam, não é preciso empurrar com tanta força.
*SAGITÁRIO*
(de 22 de novembro a 21 de dezembro)
As mulheres sagitarianas
São abnegadas e bacanas
Mas não lhe venham com grossuras
Nem injustiças ou censuras
Porque ela custa mas se esquenta
E pode ser muito violenta.
Aí, o homem que se cuide...
- Também, quem gosta de censura!
Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua vida?
Me provoque, me desafie,
me tire do sério, me tire do tédio,
vire meu mundo do avesso, mas, pelo amor de Deus,
me faça sentir... um beliscãozinho que for, me dê.
Eu quero rir até a barriga doer, chorar com cara de sapo. Você aguentaria viver na montanha-russa do meu coração?
Nota: Trecho de pensamento de Fernanda Mello, que costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.
...MaisO tempo não é uma medida. Um ano não conta, dez anos não representam nada. Ser artista não significa contar, é crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão há de vir. Mas só vem para aqueles que sabem esperar, tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade.
Aqueles que se amam e são separados podem viver sua dor, mas isso não é desespero: eles sabem que o amor existe.
Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.
Nota: Trecho de uma crônica de Artur da Távola.
Há um prazer nas florestas desconhecidas;
Um entusiasmo na costa solitária;
Uma sociedade onde ninguém penetra;
Pelo mar profundo e música em seu rugir;
Amo não menos o homem, mas mais a natureza...
A Felicidade
O tempo passa, e nós mudamos tanto...
Ficamos tão sérios, tão preocupados, e sempre tão sem tempo pra coisa alguma. De repente, alguém disse que para sermos felizes, o que precisamos é ter um bom emprego, uma bela casa, o carro do ano, os aparelhos e as roupas da moda e, claro, termos muito dinheiro na conta. E nós, bobos, seguimos atrás destas coisas cegamente, aficcionadamente, entregando-nos a uma vida afogada em trabalho, estudos, metas, e uma constante insatisfação.
Mas se olharmos para trás, ainda poderemos lembrar de um tempo em que era até engraçado não ter dinheiro e fazer vaquinha pra pagar a conta da lanchonete com nossos melhores amigos. Se não conseguíamos ir todos juntos para a festa ou para o show da hora, fazíamos nossa festa na casa de alguém, ou na rua, mesmo, por que nossa verdadeira festa era estarmos juntos, sorrindo uns com os outros.
Mas... para onde foi esse tempo? Para onde foram os amigos? Para onde estamos indo nós?Nós nascemos muito felizes. Crescemos naquilo que pode ser a expressão mais tangível da felicidade possível, mas aos poucos vamos trocando isso por outros valores, como sucesso profissional e sucesso financeiro...
Bem aventurado é aquele que consegue acordar a tempo de perceber que melhor do que fazer horas extras no trabalho ou perder noites de sono em algum projeto ou pesquisa, é sempre reservar um tempo para preservar suas amizades, dedicando-se às pessoas que você ama, à sua família. A felicidade está conosco o tempo todo: nós é que muitas vezes não damos a menor bola pra ela...
NÃO: JÁ NÃO FALO DE TI
Não: já não falo de ti, já não sei de saudades.
Feche-se o coração como um livro, cheio de imagens,
de palavras adormecidas, em altas prateleiras,
até que o pó desfaça o pobre desespero sem força,
que um dia, pode ser, parece tão terrível.
A aranha dorme em sua teia, lá fora, entre a roseira e o muro.
Resplandecem os azulejos- e tudo quanto posso ver.
O resto é imaginado, e não coincide, e é temerário
cismar. Talvez se as pálpebras pudessem
inventar outros sonhos, não de vida...
Ah! rompem-se na noite ardentes violas,
pelo ar e pelo frio subitamente roçadas.
Por onde pascerão, nestes céus invioláveis,
nossas perguntas com suas crinas de séculos arrastando-se...
Não só de amor a noite transborda mas de terríveis
crueldades, loucuras, de homicídios mais verdadeiros.
Os homens de sangue estão nas esquinas resfolegando,
e os homens da lei sonolentos movem letras
sobre imensos papéis que eles mesmos não entendem...
Ah! que rosto amaríamos ver inclinar-se na aérea varanda?
Nem os santos podem mais nada. Talvez os anjos abstratos
da álgebra e da geometria.
