Feliz aniversário, filha: 71 mensagens para celebrar o seu dia

O solteirão aborrece-se em todo o lado. O casado somente em casa.

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais

A geometria é uma ciência de todas as espécies possíveis de espaços.

Até mesmo para quem passou toda uma vida no mar, chega uma idade em que se deixa a embarcação.

Tenho dificuldade em acreditar na inocência das pessoas que viajam sozinhas.

Puderam vencer em mim o ardor,
que me levou a conhecer o mundo,
e os vícios e as virtudes dos homens...

A felicidade não é um luxo: está em nós como nós próprios.

Quanto maior é a sua sabedoria mais os homens se afastam da felicidade.

No mesmo templo do deleite / A velada Melancolia tem o seu santuário.

John Keats
KEATS, J. The poetical works of John Keats. London: William Smith, 1841.

Nota: Trecho de "Ode à Melancolia"

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A história é émula do tempo, repositório dos fatos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro.

Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.

É uma lição que a história ensina aos homens sábios: de confiar em ideias, e não em circunstâncias.

A raça humana / Não pode suportar muita realidade.

As leis trituram os pobres, e os ricos mandam na lei.

Os poetas reclamam que a ciência retira a beleza das estrelas. Mas eu posso vê-las de noite no deserto, e senti-las. Vejo menos ou mais?

Cada dia que surge, constitui uma nova vida para quem sabe viver.

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.

No Ciclo Eterno

No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.

A política... há muito tempo deixou de ser ciência do bom governo e, em vez disso, tornou-se arte da conquista e da conservação do poder.

Mãe

Mãe - que adormente este viver dorido,
E me vele esta noite de tal frio,
E com as mãos piedosas até o fio
Do meu pobre existir, meio partido...

Que me leve consigo, adormecido,
Ao passar pelo sítio mais sombrio...
Me banhe e lave a alma lá no rio
Da clara luz do seu olhar querido...

Eu dava o meu orgulho de homem - dava
Minha estéril ciência, sem receio,
E em débil criancinha me tornava,

Descuidada, feliz, dócil também,
Se eu pudesse dormir sobre o teu seio,
Se tu fosses, querida, a minha mãe!