Felicidade Amor
Que a Fé no Senhor seja a força que move tua vida, se buscares a Deus com todo teu coração, não há provação que não venças, serás como um farol de luz que ilumina tudo ao teu redor!
Mesmo que escrevamos a história de nossa vida, sabemos que somente Deus conhece nosso destino. Ao coração que pertence verdadeiramenteao Senhor, seus passos serão guiados ao amor e a felicidade!
Quando trazemos Deus em nosso coração, temos a Força Daquele que Tudo Criou, do Gerador que Movimenta todas as coisas, da Luz que ilumina nossas vidas, que tem o Poder de transformar o ódio em amor e a discórdia em harmonia, pois somos a imagem e semelhança do próprio Criador!
O Senhor Segurou-me nas Mãos!
LevantouMorada no meu coração!
Acendeu nele a Sua Divina Luz!
Amor, paz e felicidade, terão sempre, aqueles que tem a Deus como Luz de sua Vida!
Na estrada da vida existe diferentes destinos, mas somente o caminho iluminado por Deus, poderá levar teu coração na direção do amor e da felicidade!
Se for infectado com o vírus da tristeza, aplique imediatamente a vacina da alegria no teu coração, e por onde você passar, que teu sorriso espalhe sempre amor e felicidade!
Deus usa o tempo para ser meu professor, ensinando a afastar da minha vida tudo que não eleva o meu espírito, nem faz bem ao meu coração. Amar a Deus e a si mesmo, é o primeiro passo para alcançar a felicidade!
Lacei uma brilhante estrela e a trouxe para iluminar o céu do meu coração, assim minhas noites serão de reluzente felicidade!
Aprenda com a sabedoria da vida que, no momento em que uma pessoa não te quer mais, ela te libera para encontrar alguém que possa te dar a felicidade que ela não teve condições de dar, abrindo caminho para pessoas que realmente valorizem a tua companhia e mereçam de verdade estar ao teu lado.
CONTENTAS
Contentas... Mas que enfado perturba
A alma inquieta? Que dor esta serva
Que ao peito aperta, e pouco se eleva
A fé, casta, vibrante tal o som duma tuba
É o banzé! Que palpita como uma turba
Nos devaneios, e os sonhos de mim leva
Do meu seio, e vão, desenhando treva
Assim aos luzidos pensamentos deturba
Aquietes, com o juízo nu, no travesseiro
Solto as quimeras... e ei-las, aligeirar
Nos caminhos da serenidade por inteiro
Alegra-te na concórdia doce e macia
Da vida, leve, com o desejo de amar
O bom hálito do prazer subleva o dia!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VALER
Eu poetizarei um momento de riqueza
por uns termos tão poéticos e ditosos
que assinalem aos infelizes invejosos
a satisfação, esse bem que da certeza
Escreverei alacridades sem dureza
suspirando mimos tão carinhosos
que jamais serão atos caprichosos
pois, são vindos da doce gentileza
Pra quem servir, não tenho segredo
no agrado, é belo como o horizonte
do cerrado, com estupendo enredo
Nessa corrente, se sente, é fonte
de amor, paz, onde não há medo
inutilmente, e nem desmonte! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/11/2020, 08’40” – Araguari, MG
ESTADO DE GRAÇA
A alegria, poesia, que hoje poetamos
Só pode ser com sensações descrita
Cheias de versos com poética bonita
E sentimental prosa, assim, estamos
Tão impregnados de afeto, possamos
E o coração, tomado de paixão, palpita
Que tudo fantasia, e sonha, e acredita
Assim, inundado de fascínio, sigamos
Todos estes versos de doce encanto
Que vemos na rima e em tudo vemos
Desabrocha do amor que nos é tanto
Que neste sentimento amável unamos
Mais... que cá nos versos escrevemos
Cada vez mais, ter inteireza, possamos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 junho, 2023, 20’03” – Araguari, MG
LEDO SONETEAR
O ledo sonetear, que gorjeia
o mimo no canto com doçura
na alegria o prazer murmura
e por entre magia serpenteia
O verso que a satisfação teia
é poesia com rima de ternura
formosura, tom feliz, ventura
criando odes de afeto, creia!
A cadência boa duma paixão
total, e sem qualquer lacuna
traz a sensação ao coração
Então, seja poética oportuna
com a mais afável satisfação
fazendo do amor, sua tribuna.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 julho 2024, 15’46” – Araguari, MG
'A RUA'
Rua,
pintada em grafos.
Afasto-me,
irascível.
Rua imperceptível,
serás sempre imortal?
Tu,
que tanto acolhe.
Coração de mãe,
elo sem fim.
E os botequins,
funeral?
Verdade,
flameja condolência.
Asilo, refúgio,
há vida, valor.
Cheiras rancor,
Porque não bestial?
Quebradiça,
a rua espera lá fora.
E aqui dentro,
ausência.
Dor violenta,
explosão de cristais.
Sempre tive sonhos. Repetitivos. De sonhar com os mesmos lugares. Os mesmos tons. As mesmas pessoas. Os mesmos fantasmas.
PARTIDA
A partida sem o adeus,
sem o abraço, insólito.
Uma parte se foi e a tarde nublada,
marcou um rastro desalento.
Olhares que disseram tudo
quando a admiração ausentou-se.
As bocas que não se abriram,
e o silêncio que tanto falou.
As escassas palavras em turbilhões,
flutuando com a brisa rara.
A esperança arrumou as malas,
pediu refúgio. Asilo.
A nostalgia permaneceu,
as lágrimas pediram ausência.
Já sem discurso, o tempo fugaz,
transcorreu dolorosamente.
A pulsação da música,
extinguiu-se, retórica.
A dor, que tanto sufocou,
esquivou-se da alma.
Os redemoinhos, sem forças para reerguer-se,
não mais existirá, se auto aniquilará.
Restará apenas, uma breve saudade,
da lembrança, de uma breve partida.
'TEMPO...'
No alto, casa de taipa, coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente. O rio era enorme e provocava admiração. As casas eram próximas uma das outras. O acesso dava-se por uma trilha, onde, na escuridão, dificilmente se saía dele. Nas noites de lua cheia, sempre nos reuníamos, sentados à frente da casa para ovacionar àquele retrato real. Sentados em 'banquinhos', ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão empoeirado. Nas tardes frias e cinzentas, gostávamos do frescor dos ventos. Eles falavam uma língua que só agora, depois de muitos anos, entendemos.
A vida simples do interior, marcaram nossas vidas. Muitos tiveram sua primeira paixão. O primeiro beijo no escuro. A primeira namoradinha. Eu sempre ficara vislumbrado quando via a mulher dos meus sonhos passando. Divina como sempre, esbanjava sensualidade no andar e sorriso. O amor sempre chega prematuro. Eu a amava. Era a dona das minhas direções e dos meus sonhos. Sempre escrevera poemas líricos em pedaços de papéis e imaginava filhos, muitos filhos.
Por essas e outras muitas razões, sempre digo que sou inimigo do tempo. Ele enterra tantas lembranças. Ora por vezes atormenta. Cura uma ferida e deixa tantas abertas. A vida se vai com ele e quando percebemos, ele nos diz que já estamos caído, trancafiados. Ele escreve ferozmente sua própria linha. E nos leva, não importa para onde, seja para as mais altas nuvens ou para a lama que atormenta. Quem somos? Para onde vamos? O tempo, rodeado de desamparo, nos falará ao ouvido.
O pouco que tenho é maior que o mundo. É maior que os campos em redemoinhos. É maior que a calmaria. É maior que a brisa suave.
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