Felicidade Alegria Sorriso
Café com Leite
Por Diane Leite.
Por muito tempo, acreditei que felicidade era ter muitos rostos ao redor, muitas vozes preenchendo os vazios da minha existência. Eu buscava pertencimento como quem busca abrigo em dia de tempestade — desesperada por calor, por acolhimento, por uma certeza de que eu fazia parte de algo.
Mas eu não fazia.
Lembro-me do incômodo sutil ao estar entre minhas primas. Elas riam, brincavam e se entendiam como se falassem um idioma ao qual eu nunca tive acesso. Eu sorria por educação, mas havia um silêncio interno em mim que não se dissipava. Talvez fosse a falta de espontaneidade, talvez fosse algo maior — um desencontro entre quem eu era e o que o mundo esperava de mim.
Então veio Ana Cecília.
Nos conhecemos no pré-escola, e, sem precisar de palavras, soubemos que éramos iguais. Ela era uma das poucas meninas afrodescendentes da escola; eu, uma criança que sempre sentia que não se encaixava. Não fomos unidas pelo acaso, mas pelo instinto de sobrevivência. De alguma forma, sabíamos que estar juntas tornava a solidão menos afiada.
Sob a sombra generosa de um pé de manga, criamos nosso refúgio. Choramos as dores que ainda não sabíamos nomear e sonhamos mundos que ainda não existiam. Quando alguém ria de nós, nos olhávamos em cumplicidade e repetíamos nosso mantra secreto: "Café com leite." Um apelido que nasceu de uma piada alheia, mas que transformamos em escudo. Se éramos diferentes do resto, que assim fosse.
Ana era minha fortaleza; eu era sua guardiã.
Eu não permitia que ninguém a ferisse. Defendia sua honra como quem defende o próprio coração, porque era isso que ela se tornou para mim: um pedaço do meu mundo que ninguém tinha o direito de tocar.
E havia Camila — popular, cercada de gente, luz e barulho. Ela me estendeu a mão, me incluiu em um mundo onde pertencimento parecia fácil. Mas aprendi, com o tempo, que amizade não se mede em números. Camila era festa; Ana era lar. Com Camila, eu ria. Com Ana, eu existia.
A vida seguiu. Cada uma tomou seu caminho, como as folhas que caem da mesma árvore, mas voam para direções opostas. Ainda assim, o que criamos sob aquele pé de manga nunca nos abandonou.
Hoje, aos 40 anos, sei que pertencimento não é sobre caber. É sobre encontrar alguém que te veja por inteiro e ainda assim escolha ficar. Ana me ensinou que laços verdadeiros não precisam de multidões, nem de aprovações externas — só de dois corações que se reconhecem.
Eu não trocaria nossas tardes de manga com sal por nenhuma festa lotada.
Se pudesse dizer algo à criança que fui, diria: não tente caber onde sua luz é diminuída para que os outros brilhem. Amor não é barganha, pertencimento não é concessão. As pessoas certas não preenchem vazios — elas lembram que você já era inteira o tempo todo.
E Ana, em algum lugar, sabe disso. Assim como eu.
Vagueando pela vida
Buscando novos horizontes
Caminhos que levem ao amor,
Será que a felicidade
Realmente existe?
Ou é somente essa fração de segundos
Entre um sorriso e outro?
Os momentos são temporários, mas alguns são vividos com tanto amor e felicidade que são eternizados nas memórias, sorrisos, olhares e histórias compartilhados, o avançar das horas que passou muitas vezes despercebido, forças que foram renovadas, cada cena com a sua particularidade inconfundível, diferentes emoções, detalhes, percepções e algumas similaridades, um misto de sensações, simplicidades, reflexões, que deixaram saudades, que começam a fazer parte das grandes recordações graças a Deus e a sua bondade.
Mesmo diante das incertezas do futuro, valorize os momentos de felicidade que você experimenta no presente.
Vivemos esperando um motivo para sermos felizes, quando na verdade a felicidade mora no agora. Ela está na risada inesperada, no vento fresco num dia quente, no abraço demorado. A felicidade é um instante que só existe para quem se permite sentir.
Felicidade não é sobre ter tudo, é sobre perceber o valor do que já temos. Um olhar sincero, uma tarde tranquila, uma conversa boa. Quem aprende a enxergar o simples descobre que a felicidade sempre esteve ali, esperando ser notada.
Felicidade não é destino, é caminho. Não está em um lugar específico, mas na forma como escolhemos percorrer cada passo. Quem vive esperando o grande momento de ser feliz perde as pequenas alegrias que surgem pelo caminho.
A felicidade verdadeira é aquela que não precisa ser anunciada. Ela transborda no olhar, dança no riso, colore os dias sem precisar de razão. Quem encontrou a felicidade dentro de si nunca depende do mundo para sorrir.
A Felicidade Mora em Nós
Buscamos a felicidade como se fosse algo fora de nós, mas ela sempre esteve aqui. Entre um erro e um acerto, entre um tropeço e um recomeço, entre o que já passou e o que ainda virá. A felicidade não é um lugar — é um jeito de olhar para a vida.
Quando os pensamentos negativos for extravasar o teu sono de felicidade lembra que os pensamentos são teus, se você não pode controlar teus pensamentos eufóricos certamente a noite de sono será um pesadelo.
Seja agradável e descomplicado, pois basta um coração amargurado à procura de uma felicidade sociável.
Muitos vivem debaixo de um teto emocional pesado; mas, poucos conseguem trazer a paz e a felicidade como base de um fundamento espiritual.
Aquele que deseja a felicidade deve completá-la com responsabilidade, acrescentando ao seu coração uma boa dose de autoestima, laços familiares saudáveis, firmeza de personalidade, inclinação ao autoconhecimento e à educação, sedento para aprender e propenso à desafiadora tarefa de servir sempre com altruísmo.
Admire e elogie as pessoas que fazem tudo para a felicidade geral das pessoas, pois são estas que o mundo precisa para gerar uma sociedade abençoada, bem-sucedida e feliz.
A felicidade nasce de cada atitude, buscando viver os princípios do amor de maneira incondicional e imparcial, transformando-os na forma mais pura do perdão.
FELICIDADE
A felicidade está na forma como você enxerga a vida. Ela existe, sim, e está dentro de nós. É só passarmos por um situação difícil, quando recuperamos, sentimos sua presença. Tem muitas pessoas que, só pelo motivo de serem livres e poder ir e vir, já são felizes.
Existem várias pessoas que perderam esse direito e daria tudo para tê-lo novamente. Nós temos, como via de regra, buscar a felicidade nas coisas que ainda não conquistamos. Aí, quando perdemos o que tínhamos, vem aquele ditado conhecido: "Eu era feliz e não sabia".
O que precisa é de reconhecermos que somos felizes com o que temos, o que importa é o que temos, pois a felicidade está nas coisas pequeninas, só precisamos enxergar...
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
O QUE IMPORTA...
...É a felicidade batendo a sua porta, não importa a hora e o importante é que demora.
Coração acelerado de ver o momento esperado sendo realizado.
Noites sem dormir por causa de um porre de felicidade, isso não faz mal, a pele fica macia e você nem sabe se é noite ou dia.
As horas ficam pequenas, a temperatura fica amena e a ansiedade que causava mal acaba com nosso dilema.
Importa que você veio, não sei por que, mas é você de verdade, pois sinto o cheiro de felicidade.
O brilho de meus olhos me denunciam, estou vendo o que ora não via, mas sinto dentro de mim o que antes sentia.
A esperança voltou, estou vivo e preciso dizer ao mundo que não existe tempo perdido, o que existe é problema mal resolvido.
O importante é que estou aqui de braços abertos para acolher quem estiver por perto...
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
Quem entende a fragilidade do amor e a efemeridade da felicidade aprende a dançar à beira do abismo.
Pare de buscar validação externa, olhe para dentro. A verdadeira felicidade vem de você. Vão te julgar de qualquer forma!
