Fecho
Estou aqui sozinha.
Fecho os olhos e sinto desabrocharem na alma lembranças de tempos que passaram e deixaram suas marcas .
Uma brisa toca-me o rosto e, como num toque de mágica, conduz-me a recordar preciosos momentos.
Sinto o cheiro da infância com os brinquedos simples, as folias com meus irmãos, a chuva caindo no quintal de terra, o cheiro da geleia de goiaba caseira e do doce de leite apurando no fogão de lenha .
Lembrei-me das brincadeiras de rua, das cantigas de roda,do patinete, do esconde- esconde, das bonecas de louças, do catavento, do pulo com saco, da peteca, da bola, do pular corda, do bambolê, dos carrinhos de madeira, da gangorra de pneu no quintal e das lindas pipas sem cortantes colorindo nossos dias.
E as mães sentadas nas varandas conversando sobre os acontecimentos na cidade.
Sinto também o cheiro do leite fervendo no caldeirão e que fiquei de vigiar, mas que com tantas brincadeiras só me lembrei quando a fumaça se espalhou e me apavorei, porque ia ter que me explicar.
Recordo as serenatas dos admiradores que pelas madrugadas vinham com seus violões tímidos, vozes trêmulas e canções românticas, na esperança de ganhar minha atenção.
Lembranças doces dos recadinhos de amor que recebia em papel perfumado, deixados ao lado de meus cadernos.
E que eu, sempre tímida,nunca respondia .
Sinto saudade de meus pais, e só agora tenho noção de quanto os amei. Já não os tenho mais e percebo que uma parte de mim já não existe, também se foi com eles.
Com tristeza me lembro de pessoas amadas que não fui me despedir e talvez por fraqueza ou medo, preferi suas lembranças.
Sinto o calor de minha cachorrinha, encostada aos meus pés enquanto eu estudava e que se contentava só por estar por perto. Muitas vezes eu nem a percebia e que agora sua fidelidade, falta me faz.
Sinto o cheiro das cartilhas novinhas do primário que eu gostava de encapar, dos mestres que se aprimoraram em me ensinar e até da sopa deliciosa na cantina do Grupo Escolar, onde minha mãe como servente, que ia preparar.
Fui sempre o orgulho para minha mãe, pessoa simples que na sua singeleza mostrava nobreza de caráter e talento. Trabalhou muito para nada faltar e me formar.
Em todas estas recordações, agora sei o que faltou.
Momentos que deixei passar, que não falei, que desprezei, que não valorizei mas, que foram tão marcantes que nunca os esqueci.
Essas lembranças são a força que preciso agora e estão nesse exato momento me acalentando, mostrando ao meu coração que nada acontece sem ter uma razão.
Ao abrir meus olhos percebi que a mesma brisa que trouxe tudo isso à minha mente, agora, num sopro angelical, seca as lágrimas que choro com saudade e emoção.
Agradeço a Deus por ter vivido tantos momentos preciosos, ter podido ajudar pessoas e ser ajudada por tantas outras,
pelos amigos e tudo que vivenciamos juntos,por minha família que me ensinou os valores essenciais para a vida e, por cultivar um amor bonito em meu coração.
É bom sonhar...eles impulsionam nosso viver.
Os sonhos constroem nossos castelos.
Os sonhos trazem as recordações e as levam de volta para nossa caixinha mágica,onde só serão lembradas quando o coração apertar, novamente.
Quando abro um livro as letras se transformam em cenas, e quando fecho-o sinto que estive num lugar bem lonje, e assisti uma aventura bem de perto.
Quando fecho meus olhos, posso sentir a maciez de teus lábios, o cheiro de teu corpo, o calor de teus braços,
as batidas do teu coração dentro do meu.
Só espero que ainda haja tempo para que tudo isso continue sendo um sonho real e não se torne a
lembrança de um amor inesquecível.
Beijos, muitos beijos ...
de seu eterno amor ?
Quem esta apaixonado .
É tanta saudade...
Então pego meu travesseiro preferido... Fecho os olhos bem forte, e imagino o teu sorriso...
(Alessandra Alcântara)
Chegou a hora mais difícil do dia,
Anoiteceu...
Deitada em minha cama, fecho os olhos e continuo a te amar.
São pensamentos, lembranças, tantos momentos...
Cade você que não me liga?
Cade você que não me procura?
Cade você que não me escreve?
Inevitável antes de dormir que a lágrima não role no meu olhar, me sinto só, te sinto só.
Por que me deixaste na incerteza do amor?
Por que se aventura e ocasiona a nossa dor?
Por que não volta e vem me amar?
Tô te esperando só não demore pra chegar.
Fecho o livro Gênesis de Sebastião Salgado e percebo que há uma infinidade de olhares cravados em mim.
Não consigo mais deixar de visualizá-los impregnados na retina da minha percepção humana. São olhares que não olham, são olhares que apenas permitem serem olhados e o infinito mora dentro desses instantes.
Desta vez, Sebastião mostra além de um mundo que desconhecemos. Ele desnuda um mundo que desconhece o nosso mundo. 46% do planeta ainda existe intocado como no Gênesis da vida. E quase como quem percebe que durante muito tempo estava errado sobre algo, me envergonho por saber tão pouco do que vive além da nossa dita civilizada sociedade.
Lembro a primeira vez que cruzei com um desses olhares. Eu tinha uns 12 anos e era frequentadora assídua da biblioteca da escola em que estudava. Um dia caiu nas minhas mãos uma capa conhecida da revista National Geographic, com o rosto de uma jovem afegã em um campo de refugiados na fronteira do Paquistão. Era uma foto de Sebastião, a primeira que me apresentou para ele. Lembro de chegar em casa sem fome, visivelmente abalada. Percebi que eu também cabia ali dentro, que a esperança e a sofreguidão que aqueles olhos denunciavam a partir daquele momento eram responsabilidade minha.
Somos o que vivemos e também aqueles que vivemos.
Gênesis retrata o meio e, com a sensibilidade dos que olham além da superfície, o homem misturado a esse meio. São homens, mulheres, crianças, animais selvagens, animais marinhos, vastidões cobertas de neve, reflexos nas margens dos rios, vulcões que fumegam, horizontes esverdeados mesmo no preto e branco do livro que é só mais um convite para colorirmos a nossa revelia.
E tudo e todos olham num profundo silêncio de quem, como os mais velhos, tem prioridade nessa vida. São os lugares quase intactos, os que ficaram mais próximos da nossa origem, os que podem, com propriedade, contar a história. É o distante do que somos hoje, mas que habita nossa epiderme, comove nossa descendência, que ainda existe nas lembranças genéticas do que nos trouxe até aqui.
Animais, homem e meio falam a mesma língua. Uma mulher olha o horizonte com os filhos carregados no dorso e na força de continuar o mundo. Uma onça leva a caça para a casa e olha com a mesma intensidade para a sua função maior: gerar e alimentar os que permanecerão. Nesses olhares maternos cabem a admiração de uma batalha vencida. A mãe, a natureza, a mãe natureza dando sentido à palavra.
Fecho o livro, mas sei que, assim como carrego desde os tempos da escola aquela imagem que olhou para dentro de mim, tudo e todos que eu pude observar agora seguem comigo.
E todos esses olhares, todo esse mundo que vive tão longe e tão do nosso lado, imploram a mesma coisa.
Pedem, com a calma de uma vida que só vive, que possam continuar intactos.
São olhares que não querem ser vestidos. Que nos permitiram a bondade de olhá-los, mas que avisam com a calmaria de uma margem adormecida:
"Deixe-nos para que possamos continuar genuínos. O mundo que aqui começou pode muito bem apenas continuar. Existir é a nossa grande reivindicação".
De olhos fechados
De olhos fechados
Meu mundo é diferente.
Fecho meus olhos para te sentir... sentir de novo os detalhes dos teus lábios, teu olhar.
Te sinto ...
Sinto tua voz , teu sorriso, tua alegria, tua seriedade
O coração dispara...
Quieta, espero.
Qualquer coisa... um gesto, uma palavra, um sinal. Esperança...
De olhos fechados, murmuro baixinho...vem
Para que dizer mais? Esta tudo ali... vem...
Tantos inefáveis afagos...
Em meus sonhos você habita.
A realidade não tem mais efeito , não importa o que faça...
Perdi a alegria, desconheço a lógica, já não tenho euforia .
Vem.... vem sonhar comigo...
Fora de cena
Saio de cena
fecho a cortina
Aplaudo meu eu.
Preciso calar
Solidão é meu palco
Saudade minha peça
Monólogo ensaiado
Desvairado
Metade gritando
A outra amando
Fátima Lima
Em alguns dias, tenho a sensação de que não irei suportar.
Então... Fecho os olhos, respiro fundo, coloco um sorriso nos lábios e acredito em mim! Não importa quanto tempo isso dure desde que seja o suficiente para abri-los novamente vendo o mundo com novas expectativas, com novos desafios e me sentindo com mais garra para seguir! Tudo sempre é possível porque acredito.
Preciso desse momento apenas para analisar em quê acreditar, afinal, muita coisa foi perdendo o sentido. E é assim que reconstruo o meu interior; quando enxergo os caminhos que foram estreitados pelos apegos e ofuscados pelo medo.
Hora de encarar a jornada, tirar os pés do chão e colocar na estrada. A escolha sempre será uma angústia, mas só através dela, descobrirei novos percursos. Sou construtora do meu mundo, responsável pela minha colheita. Não sou vítima!
Ao assumir isso, percebo que os problemas existem, só enquanto os nutro, e muito bem!
Medo de perder você
Seu amor envolve o meu corpo, fecho os olhos, estremece o coração, quando sinto seu cheiro se espalhar em mim, nem sei como explicar como, teu corpo me afeta, te vejo sorrindo, meu sangue acelera, e quando seu olhar me paralisa, perco as palavras, e assisto você me invadir, eu suspiro e todo meu amor se abala, os olhos não piscam, eu perco a fala, quase fico louca e tenho medo só de pensar, entro em desespero só de pensar em TE PERDER!
Dez mil perguntas sem nenhuma explicação, quem sabe só você pode me dizer, mistérios e segredos me prendem a você, não me deixe, meu medo nunca vai acabar, você é minha realidade, minha cara-metade, meu coração bate por você, meu amor é seu, me dê a mão, segure forte e nunca me solte, posso me perder, isso não pode acontecer, tenho muito medo, medo de perder você!
Quando fecho os olhos o impossível entra em ação.
É na minha mente que crio, transformo e fortaleço meus objetivos e sonhos...
Quando estou triste, fecho os meus olhos e desejo estar com você. Assim não me sinto tão só, pois basta eu pensar em você que já preenche o vazio deixado por sua ausência. Então não se chateie quando eu olhar demais pra você, pois quero gravar cada detalhe seu. Pra quando não estiver aqui eu me satisfazer lembrando de cada pouquinho de você.
ANJO DE ASAS AZUIS
Na batida do jazz fecho os olhos e danço,
Pego a tolha de banho e faço um balé.
Eu sou todo pele, sou todo gotas de água,
Acendo um incenso enquanto danço,
Minha cadela late alegre para mim,
Estaria meu dono louco ou feliz?
Ergo o volume repito a melodia,
Quero-me sentir vivo por dentro,
Quero saber que vale amar na contra mão.
A toalha azul são asas na coreografia,
Conheço a letra e canto aos quatro cantos,
Quero lutar contra os ciclopes e Minotauro,
Amo-a e isso que importa. Eu a amo...
Sou anjo de asas azuis e sou amoral,
Quero dela e sua prole cuidar,
Sei que um dia ela ira me ver e despertar
Então minha toalha será asas azuis,
Viverei apenas para fazê-la feliz,
Minha cadela será um dragão encantado
E para sempre ela será minha namorada...
André Zanarella 02-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4582768
Não sei ...Sei que quando caio deixo ser eu.
Sou uma espécie de improviso.
Fecho os olhos e deixo de respirar por uns segundos. Aproveito a adrenalina que sinto. Quase desmaio...quase...
Cansado de sonhar
O vazio dentro destas paredes se confundem com vazio das telas...sou o reflexo de tudo acabado . hoje sou esse.
A verdade é que quando fecho meus olhos posso me lembrar de tudo, mas quando eu abri-los, você não estará mais aqui.
Em meio as lágrimas, fecho os olhos, vejo um campo de flores amarelas, uma árvore e um banco de frente para o lago, outrora congelado e sem vida, posso ver os peixes pulando e se alegrando ao som do velho violão.
A cada dia que passa mergulho num mar de saudades, e quando fecho os olhos vejo mentiras e decepções.
Tento sair desse mar de sofrimento, mas não consigo, oculto a minha dor para que não a possam ver.
A chuva de sofrimento inundou o meu coração, o teto caiu e já não consigo me proteger de tanta dor.
Fecho meus olhos ao vento e sinto o frescor da noite bela, sinto tristezas profundas de um tempo sonhado na esperança, de um futuro vivido na saudade e no presente perdido.
Ponto de encontro
Só te vejo em meus sonhos
É por isso que,
A todo instante,
Fecho meus olhos
Pois sei que,
Entre um sonho ou outro,
Ainda verei teu rosto
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