Feche a Porta se faz favor
Sem Retorno -
Foi na rua dos teus braços
junto à porta da capela
que fiquei apaixonado;
pois do alto da janela
teu olhar imaculado
era a estrela da viela.
Dar-te um beijo quem me dera
delicado como a flor
no teu rosto sem idade;
mas quem espera, desespera
que a saudade e o amor
andam juntos na verdade.
Meu amor é fria a vida
como as dores que se estendem
desde a noite à madrugada;
e os teus olhos, minha querida
não me vêem nem entendem
nesta voz amargurada.
E ainda, creio, agora,
que a ternura nos renega
mas o amor não tem idade;
quem não espera vai embora
vai embora e desespera
no silencio da saudade.
Existe uma Porta Pequena, Cheia de Normas e Princípios, Onde a Carne Sofre as Piores Dores para ter o Privilégio de Poder Passar por Ela.
Um Mago é simplesmente um porta-voz de verdades desconhecidas. É o canal por onde a existência superior se manifesta, ao mundo inferior, por meio dele. É a forma da espiritualidade se divertir e se tornar visível, através de manifestações fora do entendimento comum.
🧙🏼♂️
Hoje amanheci numa mijadeira imensa, não posso passar na porta do banheiro que dá vontade, as mãos e os pés gelados de suor, uma ansiedade misturada com angústia, um aperto no peito. Enfim os Flamenguistas irão entender. 😂😂😂😂
A vida nos abre portas e nos fecha portas. Mas o destino nos bate a porta e precisamos estar prontos.
ACOLHE-ME
Abre-me a porta do teu lar
Suspenso num tempo de encantar.
Ó lindo passarinho,
Dá-me a entrada estreita do teu ninho
E deixa-me deitar nesse maciinho,
Quentinho,
Tão fofinho,
Dos cobertores
Tecidos por ti, com amores,
Dos pedacitos das flores,
De ramos e das palhas multicores.
Acolhe-me, ó passarinho:
Estou a ficar já tão velhinho...
O meu lar é maior que o teu
Mas tão triste, como eu,
Ó passarinho.
E eu queria:
Será assim tanto mal,
Irmão passarito,
Passar contigo num grito,
O meu tão aflito natal?
(Carlos De Castro, In Há Um Livro Por Escrever, em 28-11-2022)
Dois homens plantaram e cultivaram uma árvore frutífera na porta de um terceiro, e esses já não se falam mais.
Por arrogância, orgulho ou fuga do passado nenhum deles colhem do imponente madeiral, e só esse, o terceiro, é o que colhe.
Colhe e olha colherem os frutos de uma amizade.
Amizade que não volta mais.
A madrugada gentilmente abre-nos a porta e nos dá as boas vindas para a sua tranquilidade que é bastante preciosa, muito propícia para nossa troca de afetos, os quais serão preenchidos com emoções vívidas que intensificarão o nosso quente desejo.
Anfitriã formidável, cuja gentileza não pode ser menosprezada, seria uma grande disfeita de fato, então, que demonstremos a nossa sincera gratidão neste momento exato com a exultação fervorosa dos nossos corpos tornando-o memorável.
Minha amada, este tempo nos foi reservado, que passe despercebido, que tenha um tom de eternidade, que o destaque seja dos nossos instintos atiçando a vontade que sentimos do outro com nossos corações aquecidos.
Pela vividade que vejo nos teus olhos, o brilho flamejante de um fogo intenso, acredito que os nossos pensamentos já estão juntos, começaram antes de nós mesmos, logo, não devemos deixá-los esperando neste prazeroso ensejo.
Imagino detalhadamente como seria se de repente surgisse uma porta e se abrisse bem diante dos meus olhos, revelando um lindo mundo celestial com grandes nuvens bastante numerosas, vários atrativos para contemplar atenciosamente, lugares bonitos para conhecer, certamente, atravessaria feliz, sem pensar duas vezes para iniciar uma inusitada aventura, sentindo um ânimo veemente mesmo que parecesse ser loucura.
Assim que eu a atravesse, um espécie de mapa apareceria próximo aos meus pés, em seguida, uma grande embarcação no estilo pirata, uma mescla abrilhantada de época e de um aspecto futurista, movida frequentemente por uma força mágica, esplendorosa, que estaria a minha inteira disposição e muito deslumbrado, não perderia tempo, embarcaria de imediato, provavelmente, um dos principais momentos que vivenciaria.
Nevegaria destemidamente pelos ares, desbravando cada canto, imerso numa sensação honrosa de liberdade, a mesma encontrada em alguns seres alados e espirituosos que estariam voando a minha volta e em partes mais distantes, um cenário de muitas cores, um céu grandioso, formatos distintos, muitas luzes poderosas, caindo de certos pontos mais altos, riqueza de detalhes incrível que deixou o meu espírito liberto ainda mais entusiasmado.
E acredito que eu não seria o único, encontraria outros de outras embarcações e uns dentro de tipos diferentes de transportes, motivos particulares, necessidades próprias, todavia, todos seríamos fugitivos temporários da realidade, piratas em busca do tesouro, a rara tranquilidade, a viveza do amor próprio, portanto, aventureiros natos desta vez através do lúdico, do imaginário de mentes numa atividade constante e uma notória complexidade.
Olhando uma imagem estática da minha última viagem, abro a porta de uma lembrança recente, quando mais uma vez, explorei uma mata fechada, cercado por uma flora bem verdejante, passando por um trajeto tranquilo de luz e sombra, vendo o equilíbrio edificante dos raios de sol brilhando entre as grandes árvores frondosas, caminhando calmamente, um passo após o outro, respirando o ar puro da natureza, alimentando o meu espírito de aventura, observando a beleza de cada canto, uma vivência transformadora, que está marcada na minha mente e agora atravesso a ponte da memória que une o passado e o presente como uma forma de reviver certos momentos maravilhosos, vividos intensamente, certamente, proveitosos.
Abriria se tivesse a oportunidade uma porta que me levasse para dentro dos quadros de van Gogh, o lado doce do seu universo, a ressignificação das suas emoções, das suas dores, das suas decepções e dos seus amores, uma distribuição de cores intensas, expressão de detalhes maravilhosos,
destacando a simplicidade da vida,
dando um toque de leveza, outrora, para a sua realidade e hoje para a daqueles que os admira, aproveitaria todos os lugares, cada dia, estaria em um lugar diferente, de um quadro para outro, caminhando pela sua arte, calmamente,quiçá, acompanhado da minha solitude ou de uma linda beldade, que tenha a mesma paixão pelo que é belo e simples,
mas agora o que me resta é fazer estes versos como um vislumbre da minha vontade, onde coloco o meu zelo, preservando minha integridade, quee reflete tanto em muitos dos meus pensamentos, a normalidade que veste o lúdico vívido da minha poeticidade, um válido sincronismo.
Por volta das três da madrugada,
sou bruscamente acordada por firmes batidas em minha porta
Levanto-me ainda sonolenta e talvez meio atordoada
Enquanto caminho do quarto para a sala, escuto novamente insistentes batidas
Grito: _Já estou indo!
Aperto os passos, ao mesmo momento em que ajeito meus cabelos
Abro a porta, e para minha surpresa, é você
Encostado ao lado da porta, como se pensasse quais os motivos o levara até aqui
Me olha e sorri,
Será que você entendeu agora?
Confusa, te pergunto por que está aqui, me pergunto o que poderia ter acontecido
Você responde impetuoso,
O motivo que te leva a cometer tais loucuras, sou eu
Se aproxima e me beija
E é nesse momento que a caneta explode tinta sobre a folha ainda em branco.
O que doeu na sua partida nem foi o ato de fechar a porta, após me estraçalhar com as suas palavras. Doeu mesmo foi o processo, doeu foi antes. Meu coração sentiu tanta dor. Todo dia eu via, todo dia. Você era cada vez mais e mais e mais dela. Doeu ver você se apaixonando por outra mulher que não era eu.
Doeu eu ver que sim, você era capaz de sorrir e não era por ou para mim. Doeu encarar suas mentiras - e as minhas também. Doeu. Doeu saber que, durante todo esse tempo, nada que eu fizesse adiantaria. E mesmo assim você me manteve ali ao seu lado. Como um cachorrinho, que você pode controlar, doar, vender, usar. Na verdade não é bem assim, sabe? Com os cachorros você tem uma unidade. Comigo você teve urgência de me deixar o mais espedaçada possível, só pra ter certeza que eu nunca mais ia voltar. Só pra você ter certeza que jamais seria um lugar pra pisar novamente.
O que doeu mais foi estar com você. Machucou demais entender que ao meu lado você escolheu o seu pior. Feria muito ver que para você bastava a novidade. Frio na barriga. Carne fresca. Carne fresca. Alguém menos amargurada, moça com vida menos difícil. Será que você encontrou a leveza que tanto procurava? Tomara que sim.
Encontrei uma carta sua. Me perguntei: será que sou feliz? Em seguida eu ri. Porque caiu a ficha que condicionei minha felicidade a tão pouco. E esse pouco era o que você trazia. E mesmo se apaixonando cada vez mais por outra moça, cê continuava vindo aqui. Repetindo as mentiras mais descabidas para justificar os encontros, escapar dos conflitos. As escapulidas omitindo os encontros, os novos amigos, as novas colegas. Histórias criadas para justificar todo atropelo por anos e anos e anos.
As mulheres sempre terminam sozinhas. São as mulheres as loucas, sempre. Mulheres sempre são marginalizadas. Mulheres são quem perde e fica com a carga. Mulheres que se deixam atravessar por vazios e migalhas.
Tudo mudou quando entendi que não sou pombo pra aceitar migalha.
Cicatrizou mais rápido quando foquei apenas em mim. Recomendo.
Aprendi a viver sem você, finalmente. Você ocupava um espaço tremendo. Você também atravancava os meus caminhos. E cá estou eu, uma manhã sem você. Me questionando. Quem serão os passarinhos?
Amizade é Amizade!
Não crie confusões,
Não alimente ilusões!
Caso contrário é sua
A porta de saída para a rua!
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