Fe Apos Morte

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Para mim, não é a primeira impressão que fica, mas a última. Pois é diante da morte que todo ser humano revela sua essência.

A Morte abre a porta da Fama e fecha a da Inveja.

...a morte estava a provocá-los, cantando-lhes em suspiros e silêncios uma canção de ninar que tinha eco nos corações. Memento mori.

A beleza da morte estar na esperança da vida. A beleza da morte estar na oportunidade que Jesus nos dar de conhecer passando por ela, a Ressurreição.

Uma Fração de Segundo!

Um segundo é o que separa a vida da morte, a tristeza da alegria, o sonho da decepção, o amor do ódio, a lembrança do esquecimento...
Um segundo e tudo pode mudar....

Nada e mais certo que a morte

Eu sou o mau é o bem.
Quem faz a historia.
Deus do meu próprio mundo.
O mundo aonde a morte e o fim do começo.

Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi

"Existem apenas dois tipos de maldição: a primeira é a da morte e do pecado. A segunda é a sua mentalidade, seu estado de espírito e sua maneira de encarar a vida".

A MORTE DE UM SONHO



Meu sonho adormeceu
No seu silêncio devastador
E entorpecido liberou
A realidade que me compete

Pede coragem a vida
E outros sonhos vislumbram
Enquanto no limiar da loucura
Descansa o principal

Pedem passagem os novos
Para alimentar a vida
Enquanto adormecido o fatal
Não liquida com a mesma

É briga de foice
Da ilusão com a realidade
E não só adormecer
Um é preciso morrer

Ou o sonho mata a vida
Ou a vida mata o sonho
Deixá-lo apenas adormecido
É transformá-lo em pesadelo

E sonho que não pode ser sonhado
Pede adaga afilada
Cravada com força nas entranhas
Enquanto entorpecido

(Nane-31/03/2015)

A morte é uma ascensão a uma biblioteca melhor.

Sem despertar, mergulhamos na morte na inconsciência.

Por quanto lucre nesta minha vida, a bendita morte ficarei devendo...

Se amar é um pecado, então viver é uma mentira. Eu e você, até a morte.

Não tenho medo da morte, tenho medo sim... da maldade humana.

Cantos de morte

Meus encantos são cantos,
são prantos, são tantos,
são contos e espantos,
todos sem acalantos.
Meus encantos são cantos,
são contos de morte,
são dores mais fortes
e dias sem sorte.
Meus encantos são prantos,
são pratos nos cantos,
são restos de cantos,
dor sem acalanto.
E de tanto, de tanto
sofrer com meus cantos
num dia de pranto
sozinha num canto
eu hei de morrer.

Sobre doação de órgãos: Se você não fez nada de bom em vida, faça em morte!

Sendo a vida apenas um intervalo entre a vida e a morte, é melhor aproveitá-la de maneira sábia, sem desperdícios, pois ela é uma grande e única chance.

“A morte é a curva da estrada”

A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.

Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.

Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:

Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!

Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!

Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...

Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...

Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.

Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.

Oswaldo Montenegro

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".

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