Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Nunca me senti tão vazio, me separei do que fazia mal, olhei aquele que me dava a mão, o tempo nos separou, fiz escolhas as quais me arrependo, sofro por dentro quando sou forçado a sorrir, desminto aquele que me faz agir conforme sua vontade, me identifico com o que atiça o espírito, procuro a verdade, no meu subconsciente vejo mais que um palmo a frente, sou corrente presa aos pés, no barco o convés, viés de quem se dedica ao prazer, relembro de quando eu apenas vivia sem preocupações, hoje compromissos me fazem acordar, a vida que passa em um piscar, na mente pr firo me infiltrar, coleto o feto, direto sincero,
Acabou o tempo em que fazia as coisas só para te agradar e mostrar que sou a pessoa certa, agora vou viver minha vida, mas vou viver para mim e não para você.
A solidão se fazia presente na minha vida durante muito tempo... há exatamente duas décadas!
Na maioria das vezes, as pessoas não me acrescentavam em nada. Muito pelo contrário, levavam o pouco que me restava.
Quando surgia alguém interessante, meu subconsciente junto com meu ego inflado dava um jeito de estragar tudo da pior forma possível.
Parecia que meus traumas estavam dispostos a acabar com tudo que me trouxesse o mínimo de felicidade. E eu aceitava tudo!
O tempo passou; demorou mas chegou o grande dia, muita gente sofreu com os terrores da maldade; do amadorismo sem fronteiras; mas agora é só vitória; o martírio acabou; o sofrimento passou; o bem venceu e a felicidade voltou.
O tempo me fez entender o verdadeiro sentido da vida.
Amar ilimitadamente para se alcançar a redenção da vida.
Tempo de Primavera
Aparece sempre
Esbanjando ternura
Anunciando meiguice
Beleza estonteante
Exalando seu perfume
Despertando a alegria
Na revoada de pássaros
Nos bosques dos jardins
Mexendo com a clorofila
Da vegetação, campos e florestas
Contagia todo mundo
Rios e peixes nas correntezas
Retina que aprecia ipês nas
Montanhas e bosques
Eterna gratidão do ecossistema
Espaço aberto a um novo
Colorido nas belas praias
Tempo de reflexão
De abrir os corações
E sonhar para sempre
Espetáculo dos bronzeamentos
Encanta o meio ambiente
Com suas cores e luzes
Sol ardente na natureza
Férias e descanso
Viagens e lugares
Exuberantes, quiméricos
Afinal, ela mais uma vez se avizinha
Com sonhos e quimeras
Planos e paixões
Novos desafios exuberantes
Neste belo horizonte no firmamento
Tempo de amar sem medidas
No trem da história desmedida
A que chamamos de Vida
A noite se apresenta sempre como final de mais um dia; o ar que respiramos é a certeza da dádiva que Deus nos concedeu para viver o verdadeiro tempo do amor.
A ilusão é uma fumaça passageira; ela persiste somente até a caída da máscara; com o tempo as cortinas do circo se desfazem, quando se descobrem a fanfarrices abjetas do caráter.
O Êxtase de um Novo Tempo
Viver… Ah, viver o melhor momento da existência!
Seja no pomar, sob a sombra generosa das árvores frutíferas,
Ao som melodioso do chilrear dos pássaros,
Que, em coro, anunciam a beleza do dia que nasce.
É o bucolismo romântico que se derrama em cada canto,
Onde a natureza veste-se de festa para celebrar a vida,
E o êxtase profundo floresce como perfume invisível no ar,
Sussurrando aos corações atentos:
“Este é o jardim da vida… um altar de recomeços… um novo tempo que desponta.”
Aqui, cada instante é uma poesia viva,
Cada sopro de vento é uma oração,
E cada raio de sol é um convite irrecusável
Para sentir, agradecer e simplesmente… viver!
O tempo passou tão rapidamente; a história foi escrita; o legado foi deixado; bons tempos e boas conquistas; poderia ter vivido mais para continuar construindo essa história.
Uma luz que brilha forte. Estilhaços espalham luzes. As veredas estão balizadas. Quem quiser trilhar, não perca tempo, desfrute da direção correta. O sucesso é inevitável.
O espelho me devolve imagem cansada; orgulho das conquistas que alimenta o néctar da persistência; como passageiro do tempo, acorrentar dentro de mim os sonhos de um bom menino do Mucuri.
O tempo passa numa velocidade incrível. Ao sinal de um menor sopro na atmosfera temporal, logo novamente é primavera; campos floridos, ipês coloridos nas montanhas, chilreios de pássaros em sinfonia, corações tenros, estímulos de esperança, estação dos sonhos; as mutações sociais acontecem num piscar de olhos e com os novos tempos, surge a necessidade de adaptar a legislação pátria aos dias atuais para salvaguardar direitos difusos, valores metaindividuais, protegendo bens e interesses de todos. Nessa longa caminhada, de ondas renovatórias do direito, deve estar sempre presente o inafastável compromisso humano em proteger os novos direitos de todos, humanos e não humanos. Talvez essa igualdade de proteção devesse ser prioritariamente compromisso ético e razão de ser, fluindo com maior rapidez para todas as criaturas.
Túnel do tempo de um Poeta
Tempos de ouro
Muitas conquistas
Inocentes momentos
No Vale do Mucuri
A fama dos holofotes
Tudo se perdeu no espaço
Na lógica temporal
Ficaram as boas lembranças
De um tempo marcado
Pelas paixões desenfreadas
Realizações que permanecem
Nas manchetes de jornais
Nas recordações literárias
Amores que deixaram lembranças
Impregnadas no tempo
No firmamento, as saudades
Um colorido de ternura
Reminiscências douradas
O diplomata do direito
De tanta sabedoria e sucesso
Guerreiro menino de marcas
Eternas e indeléveis
Que deixou escrito
Nos anais históricos
Momentos inesquecíveis
Tempo que o tempo
Jamais apagará
Dos extratos sociais
Das conquistas heroicas
De um homem resoluto
Os dias assistem a solidão
Saudades que um tempo
De outrora nas vielas
Do amor e fraternidade
Época de eterna paixão
O poeta imortal
De encantos e aplausos
Plantou momentos
De profundas recordações
Levará no ataúde marca infinita
No plano terrestre
Um legado de amor
Galhardia pela vida
Compromisso ético
No embornal da vida
E assim, um decálogo
De saudosas lembranças
De um herói social
Coração bondoso, lírico
Lhaneza na epiderme
Ninguém é eterno; a vida é assaz efêmera; por isso, antes da partida, deixo gravado nos alfarrábios históricos do tempo minhas ações sociais de amor e profunda ternura pelas pessoas que amei de verdade.
Olho no espelho e vejo as marcas deixadas pelo tempo; marcas de expressões que o tempo desenhou gradativamente.
O tempo firme e incandescente se desenha na atmosfera; as folhas balançam levemente num ipê roxo, forrando o chão de flores, anunciando um novo tempo de amor e fraternidade
O tempo nos mostra o lado corrosivo do poder político; vivemos um choque séptico em todos os setores do poder, sem exceção; muita propaganda institucional e pouca efetividade; os homens bons são sucumbidos; prosperam arrogância, vaidade e hipocrisia; a enfermidade é gravíssima; a cura improvável; todos vão morrer e serão inumados na necrópole do descaso
Vozes descartáveis
Numa explosão de sentimentos bons
Aflora nas manhãs de cada aurora
Apraz vontade de calar o barulho
Tóxico, irritante e peçonhento
Nocivo que causa eco de
Arrogância e hipocrisia
Simples como apertar uma
Tecla delete da indiferença
Viver com intensidade a primavera
De luzes policromas, irradiantes
O sepulcro do silêncio vale mais
Que o barulho dos cabotinos
O tempo se incumbe de sepultar
Vozes narcisistas, pavões de época
Apagar horrores alarmantes
Tudo isso acontecendo nos umbrais
Do podre poder que se agiganta
No âmago de algozes atores
Que se multiplicam nas fendas
Homiziadas em suntuosos castelos
De areias e concussões
Entorpecentes de mentes sadias
Abjetos, destruidores de carreiras
Entrementes, o tempo é cura
Milagrosa e asséptica dos
Males que nunca se perpetuam
Eis que a força Divina se
Apresenta como escudo de
Repressão do mal, sempre fugaz
E efêmero de um tempo
De deletar o simplório
Ser feliz com o cancelamento
Sumário, peremptório e inexorável
Do barulho ensurdecedor que
Irradia como ondas que se
Perdem no firmamento
Emergindo o enigmático
Sonho de lirismo poético
Do menestrel do Vale do Mucuri
