Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental
Respirar não funciona
1, 2, 3
O tempo passa, passa e não para
3, 2, 1
A ansiedade borbulha
O sangue ferve
3, 3, 3
Mente confusa, as pernas bambas
Grito silencioso
Vejo o choro e ouço os olhos
Quando vão me escutar ao invés de me ouvir?
Quando vão me ver?
O tempo é relativo
Relativo é o tempo, não controlar é humano?
O tempo passa, o sangue esfria
O grito silencia
As pernas estáveis, as lágrimas sedem
O relógio não para, e eu não posso controlar
Não é preciso parar, para acordar.
Todos os dias.
“Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou [...]” – Tempo Perdido, Legião Urbana.
De maneira deveras breve e antecipada, observamos que o tempo está se esvaindo, ou passando, como preferir... de maneira rápida. Muitas vezes nos questionamos se estamos vivendo da maneira “correta”, de acordo com a sociedade ou como o nosso coração manda, desta forma nos encontramos em um grande dilema, viver para nós ou para as expectativas das pessoas?
Há algum tempo vivíamos em meio ao caos em larga escala, que foi instaurado pela pandemia e agravado pelas crises sociopolíticas espalhadas pelo globo, e em quanto tempo isso ocorreu? Em menos de quatro meses já estávamos no “fogo cruzado” nos fazendo a seguinte pergunta: onde isso vai parar? E hoje, ainda estamos com os mesmos problemas, com as mesmas situações, todavia não estamos lidando com as adversidades externas, mas com as profundezas do nosso próprio ser.
As pessoas e os problemas que nos cercam, muito apontam para nós e tentam nos direcionar para algo, porém, ao mesmo tempo o nosso coração e a nossa alma “gritam” pelas nossas próprias vontades, que muitas vezes são contrariadas. Acabamos vivendo para os outros e esquecendo do nosso próprio ser. Segundo Sartre, fomos condenados a ser livres, mas, ainda estamos nessa “audiência” lutando contra o “júri” que propõe o contrário, viver de acordo com o que terceiros acham.
No trecho, “Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou [...]”, apesar de ser uma música, de certa forma, romântica, explicita ao público que o tempo está passando rápido e está se perdendo de maneira constante e intensa, e quando menos percebemos, “nada” vivemos. E o que isso tem a ver com as nossas vontades diante o direcionamento de terceiros? Tudo.
O tempo passa e se perde no cosmos do universo e quando nos deparamos com esse fato, nos contestamos de maneira ineficaz. Temos “flashbacks” de nossas escolhas e ações, e acabamos percebendo que quase sempre, vivemos para os outros e não para nós. Sempre estando frustrados e ansiosos, mas nunca iniciando a mudança.
Devemos rebuscar a nossa própria natureza e viver os nossos sonhos, nossas metas e a própria trajetória, que ouçamos as dicas e os conselhos, mas que não os levemos como escolhas que poderão nos frustrar por ir contra os nossos ideais e planos. O politicamente e moralmente correto já se foi há muito tempo, que vivamos o hoje de acordo com nossas próprias vontades ideais, princípios e conceitos, pois somente nós enfrentaremos e sentiremos na pele com os resultados.
“ A nossa própria vontade nos levará a destinos incomparáveis”
- Flavio Rocha.
Não tem tempo para fazer algo? Depende. Sempre haverá tempo para realizarmos as coisas que gostamos e justificativas para não fazermos o que nos desagrada.
Qualquer previsão, semelhante às previsões do tempo, ainda não é a realidade, mas sim expectativas futuras. Não deixe o medo das nuvens escuras obscurecer a beleza do sol que brilha no presente.
O futuro é tão fútil e volátil, pois, na realidade, ele não existe. O único tempo verdadeiro é o hoje; quando chegamos ao amanhã, ele se torna o presente novamente.
Quando se é criança parece que os paradigmas não conseguem grudar na
nossa consciência. Nossa realidade, nessa época, nos blinda com todas as vontades que temos de conhecer o mundo, brincar e divertir-se, o quanto mais se puder - sem parar. Sem questionar muito. Não ficamos remoendo o dia-a-dia, pensando em coisas negativas. Percebeu que quando somos crianças aproveitamos o máximo do tempo presente?
O tempo não passa; somos nós quem passamos, carregando com a gente as memórias de riquezas ou prejuízos que ele nos emprestou.
O relógio artificial inventado pelo homem, esse sim se torna letal não para identificar o tempo real aproveitado pela sua existência e sim, o seu tempo supérfluo perdido desde a sua concepção!
Não permita que ninguém lhe tira sua paz!
As vezes certas situações nos fazem acordar de sonhos inalcançáveis.
Não adianta seguir com ações corretas, sentimentos nobres se o outro lado não corresponde da mesma forma.
Isto cabe em qualquer tipo de relação, sejam elas familiares, profissionais, fraternais ou amorosas.
Toda vez que você investe seu tempo agindo com bom senso, carinho, devoção e não é minimamente reconhecido e respeitado, você está permitindo que outro lhe machuque.
Acusações, maldizeres, ameaças, gritos, culpabilidade são ações que contradizem quem quer viver melhor contigo. Nunca haverá isto se as intenções e sentimentos são realmente edificantes.
Preserve se afastando tudo e todos que não te tratem com respeito.
Não existe relação favorável sem que as partes possuam a mesma sinergia, os mesmos sentimentos e os mesmos objetivos.
Não se limite por causa da hora do dia, da noite ou da madrugada, finais de semana ou feriados. Para fazer O QUE VOCÊ AMA entenda que o tempo é uma ilusão e seus objetivos são reais! @mcmarombado
É tão fácil ver uma coisa distante quanto ver uma coisa próxima. A distância não faz nenhuma diferença. É tão fácil ver algo que acontece amanhã quanto ver algo que acontece hoje.
A última fronteira
Não é o espaço, nem o mar Nem as montanhas, nem o ar A última fronteira da liberdade É a mente do homem, sua criatividade
Nela, ele pode sonhar, imaginar Criar, inventar, transformar Nela, ele pode se expressar, se libertar Sem medo, sem limite, sem se conformar
A mente do homem é seu tesouro Seu refúgio, seu laboratório A mente do homem é sua arma Sua força, sua esperança
Por isso, ele deve cuidar dela Protegê-la, cultivá-la Por isso, ele deve usá-la bem Com ética, com amor, com desdém
A última fronteira da liberdade É a mente do homem, sua identidade Nela, ele pode ser quem quiser Um poeta, um cientista, um líder.
Havia um tempo em que o céu mirava-se nos meus olhos e não meus olhos no azul do céu, o que não é nenhuma novidade, porque todo o mundo já passou por essa fase: só tem que nem todos se lembram.
A vida e a realeza da angústia, porque o homem anseia tudo que não pode conquistar e desconhece a verdadeira brevidade durante a sua existência.
No entrelaçar das mãos, palavras não ditas se transformam em abraços calorosos que transcendem o tempo.
O tempo vai passar como sempre passa
Só que ai já vai ser tarde pra vim dizer que me amava.
Não se trata de eu te provar nada
Foi osso te ver dormir enquanto eu acordava
