Fazia Tempo que eu Nao me Sentia Tao Sentimental

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Tudo o que precisa saber de mim, é que intensidade é o meu sobrenome.

Inserida por marjilaagostini

Eu sei, eu perdi um pouco o sentido, eu desbotei feito tecido envelhecido. Mas dentro de mim ainda existe eu.

Inserida por marjilaagostini

Ás vezes criamos armaduras em nós mesmos e nem percebemos.

Inserida por marjilaagostini

Eu vou rir alto, eu vou chorar até inchar os olhos, eu vou surtar com algo bobo, logo depois me arrepender e pedir perdão. Eu vou amar verdadeiramente e me decepcionar também. Mas eu vou ser intensa, mesmo que isso me custe algumas dores, porque é quem eu sou. Sem tempo pra sentimentos fracos e mornos.

Inserida por marjilaagostini

Eu queria ser realmente importante pra alguém. Eu queria marcar a vida de alguém. Eu queria ter um lugar no mundo e não passar despercebida. Mas eu sou só uma sombra ocupando espaço na atmosfera. Não faço nada certo nunca, só vou somando erros e consequências. Eu não sou nada. Pra quê eu vim??

Inserida por marjilaagostini

Quanta injustiça em um mundo imperfeito. O ser humano como um todo, só poderá viver a essência do amor quando estiver em outra dimensão.

______Vida & Liberdade_
❤🌹

Inserida por marcelio912

Na escuridão quando nada pode com nitidez se ver, é quando muito pode com clareza se enxergar !

Inserida por ManolloFerreira

À COR DA MINHA PELE...!

A cor da minha pele é negra seu moço
Mas nem por isso sou bandido
Nem tão pouco suspeito do que ei de me acusar
A cor da minha pele é negra seu moço
O meu cabelo é naturalmente crespo
E não ruim como foi acusado no conceito do preconceito
A cor da minha pele é negra seu moço
Mas em uma escola um dia fui estudar
Onde lá aprendi a ler, a escrever, e a minha cidadania exercitar
A cor da minha pele é negra seu moço
A minha religião por crença e fé é o candomblé
Nem por isso Deus deixou de ser criador e Jesus o meu salvador
A cor da minha pele é negra seu moço
Misturada com a cor do meu sangue
Sangue vermelho da mesma cor que a cor do sangue do senhor
A cor da minha pele é negra seu moço
Mas quando o dia da morte pra nós dois chegar
A minha cor e a do senhor pra terra de nada vai importar.

Manollo Ferreira

Inserida por ManolloFerreira

Caatinga
~ Conjuntura Ambiental ~


A Mata Branca…
À sombra da mais rubra flor amarela em brilho
Emana-se em vida ao proferir da época
Porquanto se quiseras verde estiveras cinza
De quando se fizeras cinza estiveras verde
Por consequente for do tempo estar
Revelando-se em essência o colorir em traço
À bruta pedra a se brotar em seiva
Implodindo em cores a ascender ao tom
Entoada na macambira, no umbuzeiro, no mulungu,
Na umburana, na catingueira, na faveleira, no umburuçu, na flor roseira do mandacaru,
Na carreira ligeira da cobra corredeira, do tatu, do teiú, do calango, do preá, do caititu, no voo rasante da coruja buraqueira, do carcará do nambu…
Do bem-te-vi,
Quem bem te quis te ver por lá…
Na caatinga a se pronunciar…
Bem-te-vi feliz por estar
Emoldurada num cenário de riqueza, força, vivacidade e beleza…!

Inserida por ManolloFerreira

Meio Ambiente
~ Ofegante Por Viver ~


Raios de sol... Lua a cintilar...
No frio... Ao calor...
A fauna
A flora
Respira!
Biodiversidade
O vento... No ar...
A terra em água... Riachos... Rios... Ao mar
Animais
Vegetais
Micro
Macro
Ser vivo
Respira!
Ecossistema em existência
Num sopro do tempo inspira
A andar
A nadar
A voar
A rastejar
A vegetar
Na natureza em perseverança do não pra vida expirar
Num mundo por esperança a fecundar
A gerar
A criar
A plantar
A preservar
O meio ambiente
A respirar...

Inserida por ManolloFerreira

À Vida No Morrer... Na Morte Do Viver...!




A vida se sorve em moles goles
A se deixar vivente no teu ventre a se estender
Alimentando-se de se, a se fazer na sede do nascer... Renascer
Na imensidão do instante, não mais tão constante
No tudo de tudo que se tem no que tem a se conceder
À vida no morrer que se tem na morte do viver

Inserida por ManolloFerreira

~ Brincando De Ser Criança ~

Brincando de sorrir,
De correr, de pular, de voar
Brincando de aprender
De fazer fazendo, de criar
Brincando de imaginar,
De desenhar a vida
De colorir o mundo
De se pintar
Brincando de faz de conta
Brincando de se contar
De viajar, de interpretar, de inventar.
Brincando de ser criança
Na brincadeira do brincar...

Inserida por ManolloFerreira

Um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar...!


!... Um defunto bem arrumado, um caixão bem modelado, flores belas e perfumadas, velas em castiçais a flamejar... Chororô, um aperto de mão, um abraço de consolação... Consternação...!
... De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... No agora descomedido vão da sala de estar, repousa o defunto, alheio a tudo e a todos: Aos pesares, aos choros, as preces, ao valor e modelo das vestes e do caixão, ao perfume e a beleza das flores em sua coloração, à luz e ao calor das velas em meio ao corpo falecido na escuridão... Forma-se um aglomerado, gente que entra, gente que sai, gente que junta, muita gente, sussurrando, chorando, rezando, ‘curiando’...
... O velório estende-se pela noite... Café, chá... Cachaça...!
Uma fogueira surge em apelação a uma reunião para quem da noite vai velar... Um gole de cachaça aqui, outro acolá, alguém conta uma piada... Risos... Mais alguns goles aqui, outros goles acolá, mais algumas piadas a se contar... Gargalhadas !... E um defunto sozinho, no descomedido vão da sala de estar, sem ninguém a contemplar...
... Dorme a noite, esvai-se o entusiasmo, esvazia-se a fogueira em fumaça e cinzas, surge o dia, e novos personagens chegam para a próxima cena encenar.
... Castiçais vazios, flores murchas, um defunto, um caixão, mais abraços de consolação... Consternação... !
De boca em boca, surgem versões de como o defunto morreu... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
... Sai o enterro, segue o cortejo, de mão em mão é levado o caixão, rezas e choros sonorizam a tristeza, atraindo pessoas conhecidas do defunto, ou não. Seguindo em procissão, norteia-se o destino do desafortunado ao arrastar dos pés a poeira o chão.
À distância, um pequeno cemitério é de se ver: Cruzes e catacumbas a se elevarem em prece. Ao chegar, pronta já é de estar, uma cova cavada, sem o uso das mãos, sete palmos medidos sem medição...
De boca em boca, por mais uma vez, surgem versões de como morreu o defunto... Foi assim... Foi assado... Foi de morte morrida... Foi de morte matada...
_ Era gente boa !
_ Era boa gente, mas...
Um alvoroço se faz na última hora de o defunto enterrar... Era gente discutindo, era gente rezando, era gente chorando, era gente gritando, que o defunto errado estava, com a cabeça pra frente, com os pés pra trás, que dos pés se fazia a entrada, que dos pés também se fazia a saída... Era gente discutindo, era gente gritando, era gente rezando, era gente chorando, era gente enterrada, era gente enterrando, era gente morrendo, era gente vivendo... Foi-se um Enterro, E Um Defunto Que Nada Tem Para Se Lembrar.

Inserida por ManolloFerreira

O professor que lê as entrelinhas da realidade que lhe é proposta em sala de aula, consegue fazer com que o aluno enxergue o que não se faz visível no que está proposto nos conteúdos programáticos.

Inserida por ManolloFerreira

O capitalismo legitima o poder de venda de tudo que nas prateleiras da vida humana pode se encontrar, tomando como princípio de valor o preço que se tem de tudo que do homem pode se comprar.

Inserida por ManolloFerreira

Perfiladas na superfície lisa do papel a se dar sentidos
Letras em forma formam palavras
Assim como pegadas perfiladas na areia a trilhar caminhos
Ambas se perdem ao tempo no sentido do vento

Inserida por ManolloFerreira

Tudo do que nada temos a reivindicar do que nos omitimos
Tudo do que nada temos por nos omitirmos do que não conseguimos
Tudo do que nada temos, a saber, do que nada tem a se dizer
Tudo do que nada temos a dizer do que se tem a se saber

Inserida por ManolloFerreira

Dimanadas ao proferir do verbo
Palavras em forma se formam em sentidos
Assim como pegadas perfiladas na areia a trilhar caminhos
Ambas se perdem ao vento no sentido do tempo

Inserida por ManolloFerreira

...O amor vem pra cada um, poético, gentil, cortês, carinhoso, cerimonioso, que mesmo para entrar onde é permitido pede permissão, o amor vem pra cada um, rastejando pelo céu ou voando pelo chão, o amor vem pra cada um, cego no acender da luz a clarear o que se vê no enxergar da escuridão, o amor vem pra cada um, trazido pela ventania, soprado à imensidão, o amor vem pra cada um, a galope, no trote da mansidão ou em disparada, sem rédeas, guiado pela emoção...

Inserida por ManolloFerreira

...o amor vem pra cada um, despojado, descalço, desatinado, aos berros, atirado à multidão, o amor vem pra cada um, sem resignação, aquecendo desejos de quem ainda espera ser consumido pelo fogo da paixão, o amor vem pra cada um, sem formas, sem pré-conceitos, sem medos, sem culpas, sem preceitos, sem certezas, nem dúvidas, o amor vem pra cada um sem avisar, sem dizer por aonde vem ou por aonde vai passar, na volta da ida da contramão, o amor vem pra cada um certeiro, viajado no devaneio do coração...

Inserida por ManolloFerreira