Faz de Conta Qu eu Acredito

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Sou livre para o silêncio das formas e das cores.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

As coisas valem pelas ideias que nos sugerem.

Machado de Assis
Trio em lá menor. In: Várias histórias (1896).

Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia.

Só quem ama tem disposição de ir além da superfície.

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

Nota: Trecho de "Não se mate": Link

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O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Poema "Liberdade"

Quem está perdido em Deus está achado neste mundo.

Nunca desista de seu sonho. Se ele acabou numa padaria, procure em outra.

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1881.

Foi o tempo que investiste em tua rosa que fez tua rosa tão importante.

Cala, meu amor

Entra, meu amor
Bom você voltar
De onde vem você
Cansado assim?

Vejo tanta dor
No teu triste olhar
Este olhar que, outrora
Se acendia só pra mim

Cala, meu amor
Fala, meu amor
É melhor você nada contar

Venha aos braços meus
Que os abraços meus
Vão finalmente te fazer calar.

Vinicius de Moraes
Letra da música "Cala, meu bem", composta por Vinícius de Moraes e Antonio Carlos Jobim.
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A coisa de maior extensão no mundo é o universo, a mais rápida é o pensamento, a mais sábia é o tempo e mais cara e agradável é realizar a vontade de Deus.

Devemos ser gratos a Deus pelos pequenos detalhes.
Nos detalhes descobrimos o valor de uma realidade.
Olhar as miudezas da vida faz a diferença.

O que as pessoas pensam a meu respeito, só diz respeito a elas!

BOCA

Boca: nunca te beijarei.
Boca de outro que ris de mim,
no milímetro que nos separa,
cabem todos os abismos.

Boca: se meu desejo
é impotente para fechar-te,
bem sabes disto, zombas
de minha raiva inútil.

Boca amarga pois impossível,
doce boca (não provarei),
ris sem beijo para mim,
beijas outro com seriedade.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

E, aquele
Que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado. Não será exposto
Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

Quanto maior a armadura, mais frágil é o ser que a habita...

Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Cuidado por onde andas, que é sobre os meus sonhos que caminhas.

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Autoria não confirmada. Acredita-se que pertença ao poeta W.B. Yeats: "Espalhei meus sonhos aos seus pés. Caminhe devagar, pois você estará pisando neles”.

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