Faz de Conta Qu eu Acredito
Tem dias que eu tô meio ''sei lá'', dias em que não faço questão, dias em que tanto faz o sim ou não. Dias que é melhor ouvir o silêncio, dias de conversar comigo por dentro. É como se o meu cérebro se desligasse automaticamente pra qualquer besteira que entra em minha frente, é um daqueles dias que passo horas debaixo de um chuveiro, tentando enviar pro ralo todas as decepções da minha mente. É um ''sei'' que não tô bem e ''lá'' no fundo to mal.
"vivemos através de vontades,eu tenho vontade de voar...DEUS não me deu asas,mas faz eu me sentir livre como um pássaro!!!!!
“Eu já não sinto nada, não adianta mais.
você matou tudo que eu sentia.
Não faz mais efeito, não me comove mais.
Eu gostaria de dizer que sinto muito, mas não sinto. Porque agora eu posso finalmente seguir em frente,
sem olhar pra trás.”
Eu sempre acreditei que é aquilo que não escolhemos que faz de nós quem somos: A família, a cidade, a escola
Eu acordo pensando nela, durmo pensando nela, eu a quero por perto o tempo todo, ela me faz ficar suspirando e me deixa com cara de bobo, ai eu me pergunto que sentimento é esse que me vira do avesso e me faz ver a vida de forma diferente? Apenas sei que, toda vez que eu vou me despedir dela eu sinto vontade de olhar nos olhos dela dizer que eu a amo...
Eu tenho mil motivos para odiar algumas pessoas, porém, tenho um motivo maior que me faz
não odiá-las...
É a paz que meu espirito merece.
Eu até gostaria que fosse menos, mas o fato é que já faz seis anos. Na época, eu cursava jornalismo na UCPel, e tinha um mundo inteiro para descobrir (sempre se tem, não é mesmo?). Minha vontade era clara: queria trabalhar com jornalismo escrito e fugia do assunto quando me diziam que eu tinha que ir para a televisão, como âncora de algum telejornal. Sempre gostei das palavras e de como elas informam com liberdade. Acho que ler para saber é sempre mais livre e rico do que ouvir ou do que ver. E talvez essa ideia venha desde o tempo da escola, quando a professora chegava, escrevia um fatídico primeiro parágrafo no quadro e terminava com insuportáveis reticências. E a turma ainda tinha que ouvir: - “Sejam o mais criativos possível!”. Eu sentia uma frustração terrível quando percebia que a minha criação só começava depois dos três pontinhos. Hoje escolho as palavras com a cerimônia de quem escolhe feijões na mesa da cozinha. Liberdade caça jeito, já dizia o poeta.
Mas agora é totalmente diferente. Não estou na faculdade, muito menos na escola, estou pedindo licença para retornar, para retomar o que eu deixei quando parti de Pelotas.
Enquanto cursava a faculdade, mandava textos para este jornal e, para a minha surpresa, depois de um tempo insistindo, eles foram publicados. E era uma felicidade imensa poder "me ler" no jornal da cidade. Era uma sensação de ganhar outros que compartilhassem ideias, um anonimato da imagem. Ser esmiuçada em palavras sempre me envaideceu mais do que comprar um vestido de festa.
Na adolescência, tive a oportunidade de deixar o Sul para desbravar outras fronteiras. E como nessa época, geralmente, a gente acredita que precisa sair do lugar para ir mais longe, eu aceitei.
Fui me despedindo aos poucos de cada pessoa que era importante para mim. Quando partimos, nunca sabemos quando (e se) um dia voltaremos. Faz parte da poesia de ir embora, fantasiar um voo sem trégua.
E nunca esqueço quando o jornalista Clayr Rochefort, então diretor de redação deste periódico, me desejando tudo de melhor, mas quase como quem exige uma promessa, recomendou: “Só não deixe de escrever!”
Noite dessas, no meio de um aniversário, recebo a ligação da minha mãe. Achei um canto onde eu pudesse ouvi-la e ela disse que seria breve. Queria apenas me contar que, reformando a casa, teve que desmontar um armário e, numa caixinha, encontrou meus primeiros brinquedos de infância, a roupinha que eu usei com apenas 24 horas de vida, ao sair do hospital, o primeiro lençol da minha cama de “adulto”. Quando minha voz falhou, coloquei a culpa na telefonia. Não seria fácil justificar algumas lágrimas de saudade numa noite de festa. Mais difícil ainda seria conseguir estancá-las. Saudade das origens é um tipo que não tem cura.
Mesmo que algum tempo tenha passado, eu continuei a escrever e hoje, com grande alegria, anuncio a minha frequência a ser debulhada nessas páginas tão familiares.
É que mesmo que a gente voe pelo mundo, encontre outras línguas, outras culturas, outros cheiros e amores, sempre fica num armário guardado, na cidade que nos embalou a meninice, bastante do que fomos. E, principalmente, aqueles que continuam nos vendo com os mesmos olhos de antes. Raízes, rio que sempre corre, mesmo quando a chuva estia, obrigada por terem me deixado ir e, sobretudo, por terem me lembrado de voltar.
Publicado pelo Diário Popular de Pelotas.
Você é teimoso (a) eu sou do "tanto faz", eu sou carinhoso (a) e você muito grossa (o), eu sou estressada (o) você é passivo (a), e mesmo assim eu te amo. Posso te dizer, como os opostos se atraem!
Não é que eu dite as regras da vida, ela porem me deu uma natureza diferente que me faz constantemente pensar sobre tudo e todos.
Porque mesmo que eu negue....
você ainda faz parte de mim, por mais que o tempo passe,
não conseguimos fugir do passado,
tampouco conseguimos esquecê-lo...
então não me julgue por deixar escapar teu nome sem perceber...
lembrar de você às vezes, ou quase sempre...
não quer dizer que ainda o sinta, são só lembranças da quais é inevitável fugir....
afinal alguém conhece um jeito de...
literalmente, exterminar lembranças do passado?
NEM EU.
..
Não busco reconhecimento, não busco gratidão e nem se faz necessário que eu acumule méritos ou que eu venha a renascer em uma Terra Pura, se eu conseguir libertar, iluminar o caminho ou fazer alguma diferença neste mundo de modo a beneficiar todos os Seres, isso me basta.
Desde que abri as cortinas da vida, o espetáculo da minha! faz parte do meu show;
Eu não me preocupo quando acabará, pois o amor pelo ato chega alcançar a eternidade do coração;
Eu tive dias lindos por tua causa, por todo o bem que tu me faz e por tudo aquilo que posso ser quando estou contigo. Tu me fez descobrir sentimentos que eu nem acreditava que pudessem existir. Se hoje eu sou melhor, isso não se deve às minhas tentativas de ser melhor, mas sim por ter visto em teus olhos um espelho para minha alma.
