Faz de Conta Qu eu Acredito
Mas de repente me dei conta, (...), que ter alguém que nos entenda, que nos deseje, que nos veja como uma versão melhorada de nós mesmos é o presente mais incrível.
A solidão é perigosa. É viciante. Uma vez que você se dá conta de quanta paz há nela, você não quer mais lidar com as pessoas.
Hoje me dei conta de quantas pessoas se importam se está tudo bem. Não importa se algumas pessoas simplesmente não se importam. Sempre haverão colos, ombros, telefonemas, sorrisos ou abraços esperando para deixar o nosso dia mais bonito. É preciso deixar soprar o vento e acreditar na direção que ele nos leva. Ele sabe.
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar o conceito de céu e inferno.
Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
– Não passas de um rústico… não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
– Eu poderia te matar por tua impertinência.
– Isso – respondeu calmamente o monge – é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
– E isso – disse o monge – é o céu.
Como você vive a sua vida é da sua conta. Só se lembre: nossos corações e nossos corpos nos são dados uma única vez.
Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo passou diante de uma caverna e escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal..."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias, colocou a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você agora só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher, carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre...
O mesmo acontece, por vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a vida, as amizades, o amor! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: os tesouros da alma! Que jamais nos esqueçamos de que a vida neste mundo passa breve e que a morte chega de inesperado. E, quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações.
Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir. De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a ideia da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente, amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas. De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus. E, vez ou outra, quando em plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro do mundo.
E a razão vai tomando conta de mim de novo. Como vou tropeçar se sempre calculo meus passos? Como vou me entregar se sempre calculo meus braços?
O que conta para fazer um casamento feliz não é tanto quanto você é compatível, mas como você lida com a incompatibilidade.
ANOS DE ESPERANÇAS
Conta teus anos, não pelo tempo,
Mas pelo espaço que fazes em teu coração...
Não pela amargura de uma dor,
Mas pela experiência que ela traz...
Não pelo número de troféus de tuas conquistas,
Mas pelo gosto de aventura em tuas buscas...
Não pelas vezes que chegastes,
Mas pelas vezes que tivestes coragem de partir...
Não pelos frutos que colhestes,
Mas pelo terreno que preparastes
E as sementes que lançastes...
Não pelas desilusões que tivestes,
Mas pela esperança que destes a alguém...
Não pela quantidade dos que te amam,
Mas pela medida que teu coração é capaz de amar a todos...
Não pelos anos que fazes,
Mas pelo que fazes de teus anos...
Não pelas vezes que celebrastes teu aniversário,
Mas pelas vezes que teu aniversário
Se tornou uma celebração de vida.
Fazer de conta que nada aconteceu? Isso não é comigo, me feriu, me magoou, me quebrou por dentro. Não vou esquecer, amor não pode ser construído na base do esquecimento de erros absurdos.
Quando estiver muito chateado, nervoso, inquieto, por conta de alguém, ou algo, ao invéz de gritar, expressar verbalmente tudo o que tem dentro de si, escreva, pense e chore, será mais válido e não correrá o risco de ferir e ser ferido indevidamente, ainda que tenhas razão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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