Faz de Conta Qu eu Acredito
Vá embora, meu bem, você não pode ficar
E eu não quero também, mas temos que nos separar
Deixe-me agora, pois é melhor pra nós dois
Hoje a gente chora pra ser melhor depois
Eu quero é poder não ser problema social
Eu quero é deixar de ser problema nacional
Eu quero é poder não ser herói nem bandido
Eu quero é contar com mais você, meu amigo
Uma chance, só uma chance
Que eu te peço, brother
Para entrar em seu coração
E morar num mundo bonito
Vagar no infinito e sentir
Toda beleza
Que é ser black, irmão
Caminhos tortos, decisões tardias
Anulação do meu eu
Não era exatamente o que eu queria
Sempre esperei por muito mais
Sempre almejei além do que sou capaz
Liberdade responsável, viver voraz
Emoções a flor da pele
Alegrias, tristezas, dificuldades, superações
Nada forçado, cobrado, vazio
Viver por viver, ser apenas ser...
De peito aberto
Quem sabe dessa vez eu acerto?
Decerto o meu erro é meu acerto
Se não acerto é que meu erro passou perto
De peito aberto
Aceito o meu erro...
E a lágrima reverto.
In: De Peito Aberto, VillarLuna, RJ, 2020.
Um suspiro. Ela só deu um único suspiro.
E eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo mas pude sentir toda a energia que ela transmitia. Era muito intensa!
No mesmo instante que senti tudo aquilo me arrepiei e percebi que também já tinha estado na mesma situação. E por mais que ela negasse eu sabia que não estava tudo bem.
Infelizmente não pude fazer nada. As vezes nem sempre podemos ajudar aqueles que não querem ajuda. Mas ao pensar nisso lembrei dos meus dias como o dela... Me senti um pouco hipócrita, afinal quem sou eu para ajudar alguém quando nem se quer procuro minha própria ajuda.
(De mim, para mim mesmo.)
Sabe daquela vez em que eu te vi?!
Senti o coração realmente pulsar,
A novidade me surpreendeu!
E fui levado a duvidar, até dos meus caminhos
E quando eu acordei vi o mundo realmente mudar.
Senti na pele o dançar serenatas e de plantar jardins coloridos em meu interior,
Mas a cada passo, a dor em nossos corações,
A cada ida se tornara uma ferida.
de galho em galhos o macaco foi perdendo a visão,
E os cacos da vida solitária dominou o amago dos seres por bajulações incoerentes,
Transformando o belo jardim em irá e fogo, queimando qualquer probabilidade de vida
E matando, estuprando, explodindo, qualquer traço de amor.
Se a vida é cruel, sou 100x matador de minha alma
se o sangue derramado por centenas, milhões, bilhões valem realmente a pena
Sou assassino sedento por amor.
E se isso não valer... sou poeta, aquele que distribui amor
Eu estava perdido e ao pensar na minha vida, percebi que tudo aquilo que eu estava passando era uma loucura. Eu vivia em um mundo no qual não me encaixava e a cada dia que passava sentia algo dentro de mim crescendo, gritando, pedindo socorro... E hoje mais uma vez sinto esse sentimento horrível.
(De mim para mim mesmo.)
Eu sei que a vida é doída. Sei que tem dia que dói mais. E sei que às vezes é preciso gritar a dor, tem hora que é insuportável mesmo. Só toma cuidado para não gritar na pessoa errada. Se nessa hora fica difícil acreditar nas curas, nas possibilidades, nos recomeços, silencia, faz uma prece, sussurra pra Deus. Doendo ou não, vida é luta. Também é alívio, é paz, é fé...
Doendo ou não, estou aqui é para falar de fé.
Fé é bálsamo para as dores. É o farol que nos aponta a direção. É a estrela guia que nos leva ao Pai. Desejo que a fé te aqueça por dentro. E alivie onde dói. Desejo que a fé te aponte o caminho da paz que você precisa. E que te dê a força necessária para passar pelas tormentas, aliviando seus cansaços, e lhe dando a certeza de que tudo passa.
Anjo está ai ?
Anjo está ai ?
Segura minha mão
Eu preciso de você
Estarei ao seu lado
Pense bem
Estou aqui
Eu te levo lá
Uma hora vamos chegar
Um dia
Em algum lugar
Só não pode desistir
Anjo está ai ?
Não dorme agora não
Já estamos na metade
Segure minha mão
Eu não vou soltar
Confie em mim
Você vai sorrir
Vamos para lua ?
Escreveremos nas estrelas
Oi ? Segura minha mão ?
Antes de definir como negatividade o que eu digo sobre a atualidade, tente sair da sua submissão e passividade.
Tem dias em que a única certeza que eu tenho é que tenho que
simplesmente eu tenho que me mover pra não sofrer (não precisa ter uma direção definida) e que eu gosto de atum.
“Eu quero o que todos nós queremos”, disse Carl. “Mover certas partes do meu interior para o mundo exterior, para ver se elas podem ser abraçadas pelos outros”.
Me escute. Eu sou tímido. Eu não sou idiota. Eu não consigo olhar nos olhos das pessoas. Não sei se você entende como isso é. Há um mundo inteiro acontecendo ao meu redor, estou ciente disso. Não é porque eu não quero olhar para você, Lucinda. É porque eu não quero ser visto.
Eu tento ser menos, tento controlar meus impulsos, tento corrigir e diminuir as minhas expectativas, mas quase sempre, todos os dias, eu tropeço na minha intensidade, e isso é o que sempre me fode.
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