Faz de Conta Qu eu Acredito

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O que é feito dos propósitos perdidos, e dos sonhos impossíveis?
E porque é que há propósitos mortos e sonhos sem razão?

O tempo consumido em aprender coisas que não interessam priva-nos de descobrir as interessantes.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Aprenda com o passado, viva o presente e projete o futuro. Não tenha medo do passado, nem ansiedade pelo que há de vir. Viva plenamente um dia de cada vez.

ainda assim te pergunto e me queimando em teu seio, me salvo e me dano: amor.

Um diia lembraremos de uma sala, um lugar que criou amigos, que criou confiança, alegria todas as tardes.
Um dia lembraremos de um sorriso, aquele que abriu espaço para o crescimento de grandes amizades. Lembraremos de alguem gritando, ou uma pessoa chorando, lembraremos de uma despedida, de um carinho a mais no diia de uma partida.
Vamos olhar para traz, veremos que sorte para nos não faltou, nos conheçemos, isso é o que importa!
Temos que aprender a conviver com a saudade, mesmo que seja ruim, temos que aprender a conviver com a vida, aquela que nos traz as melhores pessoas, e que infelizmente tem de leva-las, tornando o contato um pouco mais raro, porem muito valioso !

Não subestime minha inteligência, pois ela é farta e multiplica os fatos.

"La fantasía, aislada de la razón, solo produce monstruos imposibles. Unida a ella, en cambio, es la madre del arte y fuente de sus deseos"

Defenda com zelo esta Loucura que agora lhe pertence.

Erasmo de Roterdã
ERASMUS, D. Elogio da Loucura. Porto Alegre: L&PM, 2013.

Quem é ele que diz que conhece ela como ninguém?
Quem é ele que conhece seus corpo, seu coração, sua alma?
Ele é o Dono, não de algo, mas de alguém!
Ele é o Dono de seus desejos, de seus caminhos de sua vida.
Ela tem o desejo e ela a vontade de realizá-lo.
Ele tem os motivos e ela os meios de atendê-los.
Ele á a ordem, ela a obediência!
Ela é o violino e ele o que tira dela os melhores sons.
Ela e as pegadas e ele seus caminhos.
Ele a guia pelos caminhos e ela confia em seu guia.
Ele sabe das coisas que ela precisa e ela realiza seus desejos

Cegos pelos desejos, mas lúcidos pelas certeza. É assim a relação de um Dono e sua posse. O desejo os torna insanos, mas a certeza de que juntos podem chegar aonde ninguém mais chegou é os que os move. Quem sonos nós, meros mortais para entendermos realmente a beleza da entrega de uma submissa apaixonada pelo prazer de ver seu Dono feliz? Quem somos para entender que a cada chibata, a cada açoitada ele só deseja o bem de sua posse?

Não precisamos, entender... apenas precisamos ver a beleza da entrega que ela dá a ele e da recepção dele ao realizar nela seus mais profundos desejos. O dia que nós, meros mortais entendermos o quão belo é dar sem receber, entenderemos o amor de uma submissa ao servir seu Dono.

Os olhos são a sede da alma.

Se achas que é uma águia, e não age com a sabedoria da mesma, não passas de uma galinha.

Quem nasceu pra ser lobo sempre vai achar que a ovelha está fazendo charme...

Angustiado é quando estou tenso para solucionar um mal-entendido. O resto é decepção.

Não tente fazer com que ninguem te entenda, acredite, nem você mesmo sabe como, nem quem você é, seja apenas você mesmo e cada um carregara algo que te pertence, formando quem você é, e acredite elas estão certas, as pessoas são como seu espelho, elas refletem quem você é, é atraves delas que se tem a certeza de quem você é, pois de acordo com o tratamento delas diante da sua presença, mostra o que você representa naquele momento pra tal.

FIM DE FESTA

Se quem você ama vive de ameaças,
A abandonar-te, deixar-te, coisa assim!
E usa sempre isso pra fazer trapaças,
Falando em constância de um provável fim.

Se quem você ama vive de pirraças,
Apenas pra enervar-te ou algo mais alem
E às vezes se desmancha em graças
Fazendo-te inferior a outro alguém.

Se quem você ama, só te vê defeitos
Questionando sempre seus conceitos
E nem mais pedindo tua opinião.

Então se acabou!... Fim!... Final de festa...
Recolha o pouco orgulho que te resta,
E procure abrigo noutro coração.

Os parentescos se formam também pelas ligações de coração e de inteligência.

Quem não for cavalheiro, que o pareça.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto O anel de polícrates.

Trovas de Amor

Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão

ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude

ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho

se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade

me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho

és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado

essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida

O tempo se apossou do que havia. (Foi quando pude te explicar que as minhas expectativas não eram exigências). Hoje em dia, depois de tanta história não acontecida, sobrou amizade, saudade, respeito. Já que fomos tão inábeis para o amor, restou enfim, essa ternura encabulada e nossas conversas pela madrugada numa hora em que a saudade nos constrói as frases com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono. E a consciência de que não há mais tempo para usufruir o que não foi aproveitado a tempo. (Por isso choramos apenas por dentro sem deixar que nossa voz denuncie nosso olhar raso de esperas intactas). Por isso tanta doçura nas palavras pra não ferir ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia. E essa tentativa de que o abraço, apenas escrito, tenha outras formas de tocar. Porque queríamos a mesma coisa, exatamente o que nos faltava e que não soubemos porque não tínhamos para dar.Seguimos, ainda assim, unidos — não por sentirmos o mesmo amor, mas por compartilharmos aquela mesma solidão.

Amor é que nem passarinho: Quando engaiolamos para de cantar, brilhar e perde a graça. Vida de amor é presença e ausência. Na medida certa.