Faz de Conta Qu eu Acredito
Eu não tento viver mas sobreviver, eu não tento ganhar mas superar, eu não tento olhar em diante apenas ando porque sou viajante
Casas quentinhas
Eu tinha um conjunto de coisas da vida num lugar,num tumulto.
Casei-me para ter um lar, um clima quente, uma casa quentinha.
Satisfazia algum sentido...
25 de natal, 17 continua...
Na medida da idade eu levaria o meu tempo pra dar a volta em torno do sol.
O meu tempo de velhice, o meu estrago de anos.
Ano novo ou ano bom,o Primeiro desde janeiro, que me relatam ao decorrer de um tempo uns de meus períodos quaisquer.
O último ponto da vida. A última vida de velho. Não quero me esquecer...Não quero deixar, nem mesmo deixar de crescer. Mas o que me íntima é expressar, é doar um bom e velho pedaço de sorriso.
Reconheço, por bem feito de alguém. Diz-se das palavras.
Por tanto, eis a décima sétima oportunidade de me ser o que me caberia ser, de me conhecer e me despertar maneiras simples de me deixar levar... definitivamente por mim. Indiscretamente por você.
Eu era único... era lugar, era ficar. Era casa. Era igreja.
Fazia acontecer, mas não acontecia... Ai se passaram os meses. E em que lugar eu fui aquilo?
Isso não é comigo, ser sensação e existência, ser pessoa ... ser a si próprio.
Hoje eu acordei com fome
Fome de viver
Fome de amar
Fome de não banalizar
Fome do respeito
Fome de realizar
Fome de sonhar
Fome ouvir e falar
Fome de libertação do básico do enganoso.
Eu não sei porque doí tanto, tenho pensado em desistir mas não consigo ir até o fim nesse pensamento, eu tenho vontade de morrer fim de semana porque sei que tu ta com ela, eu queria por um momento estar no lugar dela, ela tem sorte em te ter por perto, sentir teu cheiro passar as mãos entre teus cabelos, ela tem o meu mundo nas mãos, tudo que eu sempre quis está com ela, fazendo ela sorrir o meu sorriso. Ela tem sorte de te ver acordar e de poder te abraçar quando deseja, espero realmente que ela aproveite cada momento ao teu lado porque são únicos, que ela te ame assim como eu amo dia após dia.
Eu fecho os meus olhos por um momento, e esse momento já passou. Todos os meus sonhos, vontades e desejos passam diante dos meus olhos, a mesma velha musica ainda toca aos meus ouvidos, ainda sinto a emoção que vinha com ela. Tudo que planejamos desaba sobre mim. Um sonho pesado que virou um grande pesadelo. E hoje eu vejo que nada é para sempre, somente o céu e a terra. E o meu amor que ainda insiste em te fazer presente a cada dia.
Sou a música que eu ouço;
Sou os livros que já li;
Sou o que eu já perdi;
Sou o que eu tenho;
Sou o amor que eu sinto;
Sou a saudade que castiga;
Sou a brisa que me toca;
Sou o fogo que me arde;
Sou as palavras descabidas;
Sou a dor que me condena;
Sou o difícil muito fácil;
Sou a onda que me arrasta;
Sou a escuridão em um dia de sol;
Sou eu, mas tão tua.
Encarnado
Eu nasci sem saber se o mundo era azul, amarelo ou vermelho, mas adorei as cores que vi quando abri os olhos.No início enxergava todas as cores do arco-íris, depois comecei a ver que as cores eram mais fortes que no início, então fui começando a notar que nem tudo que se enxerga é real, e fui aprendendo a misturar as cores mais importantes, e juntar a quantidade certa na hora certa. O triste é que o vermelho seria o mais complicado de todas as cores se não existisse o amor, porque ele tem a cor do sangue e do perigo, além de representar o “amor/encarnado”.
Uma era que já era
Ei, história inacabada, não venha ocupar meu tempo
Que hoje eu não estou para meias palavras e gestos
Rascunhos de felicidade, agora, não me completam
Esqueça o marujo que lhe declarou sendo honesto
Poderia esperar uma eternidade por um sinal teu
Nada acharia além de um afastamento crescente
Tu acompanhas de camarote o sofrimento alheio
Imagino que concordes com gente pisando gente
Se alguém obtém algo com facilidade, despreza
Se alguém obtém algo com dificuldade, preza
É por isso que tu estás em Netuno e eu na Terra
E é por isso que, assumidamente, lhe quis à beça
Só que não sonho mais contigo como outrora
Nem penso na possibilidade de me reapaixonar
Eu amadureci, é verdade, não se vive de saudade
Me dediquei por inteiro e descarto a tua metade
Excluo o teu contato e é para que tu percebas
Vais perder tudo, lidaste com a situação errada
Mal sabes o que fazes, és dispersa no caminho
Se a tua realidade é ventania, virará redemoinho
Quem acha que comanda, pode se equivocar
Mesmo tendo um imenso séquito de devotos
Bom saber que o questionamento é permitido
Havendo repressão, teu império seria mantido.
ultimamente
Ultimamente eu ando assim,
Dividido entre a arte e a necessidade
Entre a revolta e o perdão,
Entre as pessoas e a solidão.
Ultimamente eu ando meio assim,
Dividido entre a paixão e a fúria,
Entre a loucura e o Juízo,
Vagando sozinho entre o inferno e o paraíso.
Manaus, 11 de setembro de 2014.
Por você eu mudo.
Se ficares eu prometo que por você eu mudo.
Por você eu mudo meu mundo.
Mudo de rota, de atitudes.
Mudo de nome se for preciso,
E aceito até ser chamado de Raimundo.
Eu mudo de vida, de estilo,
De religião,
Só não dar para viver sem essa paixão.
Por você eu mudo,
Meu tudo, meu nada.
Deixo pra traz meus amores,
Minha ilusão, meus absurdos.
Por você eu mudo,
De endereço, de País,
Mudo Meus amigos se preciso for,
Só não posso é viver sem ter o teu imenso amor.
Manaus, 11 de setembro de 2014.
De vez em quando ouço o vento passar: e só de ouvir e sentir a brisa do vento, eu penso, vale a pena ter nascido e vivido o hoje com simplicidade.
O meu Rio.
Eu vi o rio,
Fugindo em sua vazante.
Seguindo triste seu caminho errante.
Procurava por outros rios para "dar a mão" e continuar o seu passeio.
Serpenteia ligeiro entre lagoas e igapós,
Saudando garças e socós.
Foi-se o meu rio,
Deixando em mim as gotas de um vazio.
Há escravidão na mente dos que nunca foram livres (ou libertos) e eu não sou escravo, sou preso, tenho a chave da minha cadeia e só não estou livre porque a solidão não faz algum mal.
Eu sonho com um dia em que nós seres humanos sejamos respeitados por sermos humanos. Devo ser louca por sonhar com isso, mas como é bom ser louca num mundo onde os normais são tão anormais.
