Faxina na Alma Carlos Drumond de Andrade
No pouco tempo que me sobra em casa, não sei se preparo bem minhas aulas ou se fico organizando caderninho de plano, para colecionar visto da coordenadora, e/ou não bloquearem o salário, e/ou não perder o bônus!
Ridículo é ver os coordenadores fingirem que avaliam os professores quando vistam o caderninho de plano copiado da internet.
Na escola,o desejo de festejar é tão grande que faz-se colação de grau no 9º e 3º anos.Formando em quê?Não se perde uma data.
Com toda a erudição e todos os diplomas, os intelectos brilhantes estariam preparados para salvar o sistema educacional? Tirar os homens da ignorância, nem se fala!
Notei que os meus diplomas são apenas obras de arte, portanto recuse o meu enojo nesta crônica inútil, deveriam ser galardão.
Qual o sentido da variedade criativa de Deus se não pudesse discriminar os elementos: pecado da escola: aprovação sem mérito em nome da misericórdia da uniformização.- Pv.26:8.
Alguém já me disse que não existe amizade entre homem e mulher. Eu comprovei que não podemos ser amigo de mulher, senão ela joga em nossa cara que somos amigos demais para transar: — "vai dar não, te considero como amigo!"
Pensei que meus sentimentos fossem feito de aço.
Mas a cada palavra sua eles como vidro se estilhaçam.
Nos seis biomas, tudo é vida
Palco feito por Deus, o Grande Artista
Não é segredo, posso revelar:
Os sabores daqui não estão em qualquer lugar
Cupuaçu, goiaba, caju, pequi e umbu
Poucos provam do baru
Mas todos conhecem o maracujá
Uma das maravilhas que aqui há
Dos frutos tropicais,
nutriram-se figuras nacionais:
Álvares de Azevedo, Iracema,
Frei Caneca e João Ubaldo Ribeiro
Mas para o alimento não findar,
é necessário os biomas preservar
Para que dessa fonte de vida
Todos, um dia, possam se alimentar
Se faz bom tempo na escola, de tanto ter a noção de quem errou, achei-me alheio, ninguém me acusou de nada. Não usei minhas armas de proteção.
ATRÁS DE MÉDIAS ALTAS E BOAS ESTATÍSTICAS, O SISTEMA CRIOU O TAL "PIA".NASCEU MORTO! ILUSIONISMO PEDAGÓGICO!
Caminhada de Sábado, foram três quilômetros de minha casa ao palanque de processamento das comemorações cívicas dos 30 anos da Senador Canedo. E o caderno de ponto estivera a 300 metros dali. Mas, não o assinei, passava das nove horas, e a coordenadora não ia esperar mais. Bateu-me uma revolta, daquela que faltou aos escravos de outrora, que não passou até agora.
Não se procura mais o motivo da falta do aluno: respondiam: "É particular". Perguntava-se por que, se agora não interessa mais? O horário de verão acabou porque era uma farsa ou abriram mão da economia que aumentava o preço mensal?
Socialização saudável, saí com a mochila aberta de um pavilhão a outro. E uma aluna atrás de mim, devolve-me as provas, outra o livro...Como não senti a leveza!
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