Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
"Diante de percas de valores, chegará um tempo de horrores que o certo será algo raro e quem o fizer será criticado por muitos e reverenciado por poucos, quando na verdade deveria ser uma obrigação e prática de todos, já que princípios não tem preço, mas valores"
Você conhece os 13 discípulos de satanás? Fuja deles:
Inveja, traição, idolatria, fanatismo, liberalismo, lascívia, pornografia, dissensões, ganância, iras, vícios, inimizades e facções.
Deus é o criador e zelador!
Satanás é um plagiador e destruidor!
A Palavra de Deus é nossa bússola feita para nos guiar!
As falsas heresias são como tempestades lançadas ao mar!
Jesus é o caminho verdadeiro!
O mundanismo é uma contramão num ribanceiro!
Jesus é a verdade que liberta!
O ceticismo é uma ilusão que cega!
Jesus é protótipo da vida eterna!
Negar o salvador é condenação eterna!
O Espírito Santo é nosso advogado e consolador!
Satanás nosso inimigo e acusador!
Quem não tem ou não tira tempo para seus filhos não espere notícias boas, dias felizes, ajuda e paciência na velhice, mas somente a mesma ausência somada ao desprezo!
Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse perturbar assim os cantos de meus lábios…
Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
- Agora me lembro, não era um homem, erram dois.
- E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:
- Então está com o terceiro!
Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
- Foi ele que assaltou a donzela, e arrrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida - gritaram os aldeões. - Matem-no!
- Esperem! - gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. - Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescado:
- A sua mentira era maior que a minha. E Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?
O pescador deu de ombros e disse:
- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem a acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.
Estou aqui aprendendo que nem todos dão valor ao que você pode oferecer, e acabar demonstrando afeto demais começa a encher o saco, e eu digo tudo isso da minha parte. Chega de ligações, preocupações, sentimentos demonstrados aos extremos. Vou ficar mais relax mesmo… não quer me ligar, não liga, mas também não ligarei. Não quer me ver, não me veja, mas também não sairei que nem doida atrás de você pra saber se a gente vai se ver, que horas é o nosso encontro, não mais.
No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se.
Então vocês vão se distanciando e quando vocês se encontram, vocês vão falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E aí ele vai te falar por cima de tudo o que ele viveu e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento que as pessoas se afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma pra outra.
E a cada dia ampliava-se na boca aquele gosto de morango mofando, verde doentio guardado no fundo escuro de alguma gaveta.
Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim – e eu não tenho a menor idéia do que você pensa a respeito, a gente não conversa sobre isso, só fica fazendo uma linha nada-tem-muita-importância, ou algo assim.
Ela é “estranha”. Tem vergonha até pelo bate-papo, tem ciúmes até de foto. Chora ouvindo sua música preferida e grita quando se assusta. É escandalosa, porém tímida, isso depende se está ou não perto dos seus amigos. Aliás, quando ela está com os amigos, perde a vergonha na cara e só faz “merda”. Sim, ela é “estranha”, mas pelo menos procura ser feliz. Ela tem uma risada alta e ao mesmo tempo uma voz suave. Faz careta do nada. Come pipoca, brigadeiro e sorvete sem culpa. Conversa sozinha, canta errado, dança como uma louca em casa, dá risada dos tombos, faz palhaçadas, conta piada velha e acha maior graça, conversa com os animais, briga com objetos quando esbarra neles. Sim, ela é louquinha, mas quem não é? E sabe uma coisa? Dane-se. Pessoas “perfeitas” são um saco.