Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa
Às vezes, percebemo-nos atados em nós que são mais psicológicos que físicos. Solte-se para ser feliz! Pois pode ser que você esteja preso ao nada, e ainda assim fantasiosamente acredite.
Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportunidades para algo que se deixou passar. Para mim não existem segundas chances, eu tenho um coração, e não dois.
Te escrevi com lágrimas, sangue, suor e mel
(você devia ver o estado do papel)
uma carta longa, linda e passional...
...De resposta nem uma cartinha,
nem um cartão, nem uma linha!
Vá se confiar no Correio Nacional
Claro que deve haver alguma espécie de dignidade nisso tudo. A questão é onde, não nesta cidade escura, não neste planeta podre e pobre, dentro de mim? Ora não me venhas com autoconhecimentos-redentores, já sei tudo de mim, tomei mais de cinqüenta ácidos, fiz seis anos de análise, já pirei de clínica, lembra? Você me levava maçãs argentinas e fotonovelas italianas, Rossana Galli, Franco Andrei, Michela Roc, Sandro Moretti, eu te olhava entupida de mandrix e babava soluçando. Perdi minha alegria, anoiteci, roubaram minha esperança, enquanto você, solidário e positivo, apertava meu ombro com sua mão, apesar de tudo viril, repetindo reage, companheira, reage, a causa precisa dessa tua cabecinha privilegiada, teu potencial criativo, tua lucidez libertária, bababá bababá. As pessoas se transformavam em cadáveres decompostos à minha frente, minha pele era triste e suja, as noites não terminavam nunca, ninguém me tocava, mas eu reagi, despirei, e cadê a causa, cadê a luta, cadê o potencial criativo?
A verdade é que não me sinto capaz de nada. Não é fossa. Fossa dá ideia de uma coisa subjetiva e narcisista. São motivos bem concretos, que inclusive transcendem o plano pessoal. E tudo tão insolúvel que a gente só pode fugir, porque ficar não adianta nada. A minha maneira de fugir, tu sabes, é dormindo.
Sinto muita saudade, mas tem uma coisa dentro de mim me dizendo que o meu caminho é exatamente este, e que não posso nem devo tentar modificá-lo.
Não tenho pressa nenhuma. Nem em relação a você nem em relação a coisa nenhuma. Eu quero que tudo aconteça naturalmente.
"Em política, você não tem que contar com quem é a favor e quem é contra. Você tem que transformar quem é contra a favor. Tem que argumentar."
Meu coração é o mendigo mais faminto da rua mais miserável, mas é daqueles mendigos que não pede nada, até rejeita algumas coisas que recebe. Prefere morrer de fome a pedir.
Muitos dos meus sonhos foram abortados. Em um monólogo pessoal, indagaria a Deus por aquilo que deu ou dá errado? Quem na verdade sou eu? Sou filho adotivo de Deus por Sua misericórdia! Conclui que não sou nada, não sou merecedor de nada mas ainda sim, quando estou em oração o Senhor tem me visitado em sonhos, nas minhas reflexões sobre a existência mesmo quando sou acusado, perseguido, esquecido, questionado ou deprimido... mas entra em ação mais uma vez a misericórdia de Deus que tem me dado lugares de refúgio e é nestas horas é que me sinto no colo dEle dizendo-me para me aquietar...queria que esse momento não me levasse a ser desperto, queria continuar no colo ou que encontrasse anjos ou humanos que compreendessem o que é ser humano; que demonstrasse algum grau de importância ou quando alguém (quase nunca acontece, mas o contrário sim: ligam, batem à porta, interpelam nas ruas e pedem orações.) me ligasse e me chamasse para orarmos juntos, para falar das escrituras, partilhar conquistas alcançadas pelo poder do Espírito Santo de Deus para o Reino de Deus! Ás vezes me esqueço que fazemos parte de uma geração narcisista, egocêntrica e que somos filhos da indiferença interpessoal. Que ninguém não está nem ai prá nada...Sinto-me como Jó que foi abandonado e acusado pelos seus amigos por conta da ausente relação dele com o Senhor, quando por trás das cortinas no mundo espiritual havia uma batalha entre Deus e Satanás e que Jó foi provado por muitos problemas que excedem a força humana ,mas que mesmo chegando ao fundo do poço ou no final do túnel sua fidelidade se manteve ao Senhor, não blasfemando, mas agradecendo. Em nenhum momento ele se rebela contra o seu Deus. É então lembrando de momentos marcantes em minha vida, é que vejo "anjos" e pessoas que descobriram o que é "ser humano", quem realmente se importa com você e que lhe ama de verdade. Mas é o amor de Deus que me leva a acreditar mesmo não vendo de forma abstrata mas pela fé que Deus sempre trabalha de forma didática, cuida de mim, e que em Seus planos estou eu inserido.
Esse era um dos meus divertimentos favoritos nos últimos tempos: acreditava sentir em mim remotas forças reveladas e expressas naquelas sombras que moravam no fundo dos meus olhos. Não sabia que espécie de forças, afinal de contas sempre fui um desconhecido para mim mesmo...
A bola nova
Essa bola amarela, não sei não. Antigamente as bolas de futebol tinham a cor do couro com que eram feitas. Pintadas de branco, só em jogo noturno. Lembro do meu espanto ao saber que, em cada jogo oficial de campeonato usavam uma bola nova, o que me levava a sonhar com montes de bolas usadas uma vez só, estocadas em algum lugar. Uma visão do paraíso. E era uma bola por partida, substituída, com autorização do juiz, apenas em caso de perda de esfericidade, o nome científico de murchamento. Isto significava que quando a bola espirrava para fora do campo, era devolvida pelo público para que o jogo pudesse continuar. A bola era devolvida pelo público! Talvez nada na nossa história recente tenha a importância simbólica deste fato: no tempo da Número 5 cor de couro a torcida devolvia a bola. Se a bola demorasse a voltar para o campo havia manifestações de impaciência e quem a retivesse - só por farra, ninguém era ladrão - era hostilizado pelos outros torcedores. Não se sabe se a torcida passou a ficar com a bola quando começaram a usar várias por partida ou se foi algo na nossa alma que mudou. Há quem atribua a uma reversão dos pólos magnéticos da Terra lá pelos anos 40 e 50 a deterioração do caráter do brasileiro. Não sei. Seja como for, uma das suas primeiras manifestações foi não devolverem mais a bola.
Ela era branca só em jogo noturno porque ajudava a visibilidade, até se darem conta de que o branco também favoreceria a visibilidade de dia, pois seu contraste com o verde do gramado era maior do que o do marrom. Agora houve um retrocesso. A cor da nova bola não é marrom, é amarelo cocô-de-criança. Os goleiros estão se queixando de que ela é mais difícil de pegar, mas talvez estejam só com nojo. O contraste com o verde decididamente piorou. Não demora aparecer uma teoria conspiratória alegando que a troca foi para atrapalhar o Brasil na Copa deste ano. Um reconhecimento de que o Brasil era imbatível com a bola antiga, o campeão definitivo da bola branca. Como todos estranharão a bola nova da mesma maneira, estaria começando outra era com tudo reequilibrado, e com chance até para Trinidad-Tobago.
Além da bola, o Brasil precisará se preocupar com a soberba. O clima nacional está um pouco como o de 82, lembra? Aquele time que foi para a Copa da Espanha, com Falcão, Cerezo, Sócrates, Zico, Eder, também não podia perder para ninguém, com qualquer bola. Nos anais da Fifa não consta, mas quem ganhou aquela Copa foi a Soberba. Vai ser nosso principal inimigo na Alemanha.
Quis precisar, sem exigências, E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende?
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