Fase Ruim Fase Boa Fernando Pessoa

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... me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo.

Às vezes eu tenho vontade de ter outra vez um amigo como aqueles que a gente tinha na adolescência. Aqueles pra quem você contava tudo.

A você eu amo, raramente me engano.

...não tem jeito, companheiro, nos perdemos no meio da estrada e nunca tivemos mapa algum.

Não é fácil, muitas vezes eu me sinto sufocar de saudade, de vontade de estar perto.

Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até ao fim.

Carinho, com letra maiúscula, é uma das coisas em falta no mercado.

Eu conheci razoavelmente bem Clarice Lispector. Ela era infelicíssima, Zézim. A primeira vez que conversamos eu chorei depois a noite inteira, porque ela inteirinha me doía, porque parecia se doer também, de tanta compreensão sangrada de tudo. Te falo nela porque Clarice, pra mim, é o que mais conheço de GRANDIOSO, literariamente falando. E morreu sozinha, sacaneada, desamada, incompreendida, com fama de "meio doida”. Porque se entregou completamente ao seu trabalho de criar. Mergulhou na sua própria trip e foi inventando caminhos, na maior solidão.

Posso ter sido mais uma pra você, mas sou única pra mim.

E aí você tem que agir como se não se importasse.

‎Meu coração surrado deu de arrancar o curativo, deu de cutucar o machucado...

Só queria ser feliz. Gorda, burra, alienada e completamente feliz.

Apenas um aviso que eu deixo bem simples: se quiser, me procura você.

A gente enfeita o cotidiano — tudo se ajeita. Menos a morte.

Te procuro em outro corpo, juro que um dia te encontro.

Sim, existir é incompreensível e excitante.

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou “o que foi?” – perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor – essa pessoa – continua vivo(a), há então uma morte anormal.

Não tenho culpa, estou apenas sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem.

Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

Um amor-susto. Um amor raio-trovão, fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim, todos os dias.