Fardo
Lembre-se o fardo é você que carrega,cuidado com certas coisas,pois o peso delas podem atrapalhar na sua caminhada!
O fardo da tristeza
O peso da tristeza é como um fardo, Que tentamos esconder, mas nos sufoca.
É como segurar o vento com as mãos,
Uma tarefa impossível, que nos desgasta.
Tentar sorrir quando a alma chora,
É como esconder o sol atrás das nuvens.
A tristeza nos toma, nos abraça forte,
E tentar fugir dela é como lutar contra o mar.
Mas mesmo na tristeza, há beleza escondida,
Como as estrelas que brilham na noite escura.
Encontramos força na fragilidade,
E aprendemos a dançar mesmo na tempestade.
Mykesio Max
"Quão pesado é o fardo para aquele que tomou a decisão de desistir,
Tão ferido ao ponto de não insistir,
Que caminhos tomou na vida que levaram ao desabor,
Porventura andaste em pedrílhos de dor,
Com virtude na ponta do pincel, amor nos quadros mostrou,
Ainda que com dor na alma, canções entoou,
Mesmo aborrecido, os mestres não param de ensinar,
Nas linhas do caderno, as poesias vêm iluminar.
Você pode até escrever e com poesia desabafar,
Em momentos assim, tu sentes como se pudesse voar,
Certo que uma coisa não dá pra disfarçar em ti
É o amor forte que em seu peito bate."
O fardo da beleza exterior é que quando se é "bonito" podem se abrir muitas portas, mas frequentemente essas aberturas não vêm de sentimentos verdadeiros, e sim de superficialidades fúteis, focadas apenas na aparência. A beleza física é importante e tem seu valor, mas o que realmente importa é o que carregamos na alma e no coração.
"Sorrateiro, ardilosamente e sem que possa perceber, incumbido estará você, um pesado fardo a carregar.
A miúda parte supradita conta.
Súplica emancipação.
Não proclama razão.
Supositício sui generis, tão só".
O Peso que me Esmaga
Carrego nos ombros uma cruz invisível,
O fardo de ser homem, cruel e inflexível.
Sozinho no escuro, grito em silêncio,
A dor que me consome, mas que não tem alento.
O mundo exige que eu seja de aço,
Inquebrável, mesmo que eu desmorone em pedaços.
Ser o pilar que nunca pode ruir,
Enquanto por dentro estou prestes a cair.
Meu pai, gigante que o tempo desgastou,
Trabalhou até o sangue escorrer e a carne arder,
E agora, esse fardo me esmaga o peito,
Como posso falhar com ele, e não ser perfeito?
Não posso chorar, não posso ceder,
A fratura que carrego, ninguém deve ver.
Ser homem é uma cela, de grades invisíveis,
Onde a dor é sufocada em sorrisos impossíveis.
Sinto o peso do mundo nas minhas costas,
Enquanto a alma, em silêncio, implora resposta.
O que eu sou? Quem me tornei?
Um rosto sorridente que esconde o que já chorei.
Deito-me à noite, com o corpo moído,
A mente em guerra, o coração partido.
E quando o sol nasce, volto a vestir
A máscara firme que o mundo quer ver em mim.
Sou o filho que não pode falhar,
O homem que deve sempre lutar.
E mesmo que o abismo me chame,
Sigo em frente, sufocando essa fome.
Porque ser homem, às vezes, é estar à beira
Do colapso, sem que ninguém perceba.
E o peso que me esmaga, eu seguro sozinho,
Pois fracassar seria trair meu destino.
Quão pesado é o fardo da artificialidade,
que muitos tentam carregar,
pois o orgulho os impede
de derramar o coração
diante do Senhor,
que é suficiente para salvá-los.
"Quando a culpa deixa de ser um fardo e se transforma em um convite ao autoconhecimento, descobrimos a verdadeira liberdade de sermos inteiros, imperfeitos e plenos de potencial."
Há momentos em que a vida se torna um fardo tão pesado que o coração transborda em silêncio, e o outro, ao nosso lado, clama por algo além das palavras: clama por escuta, por acolhimento. Quando nos deparamos com a dor alheia, é um convite não para a solução imediata, não para o julgamento rápido, mas para a presença. Muitas vezes, o maior ato de amor que podemos oferecer é simplesmente estar ali, ouvir sem pressa, abraçar sem questionar, permitir que o outro sinta plenamente, sem interromper com opiniões ou conselhos impensados. A dor do outro é única, e, por mais que pensemos entender, jamais seremos capazes de medi-la com precisão.
Nosso erro, muitas vezes, está em julgar aquilo que não vivemos, em acreditar que somos senhores da razão, e que nossas soluções são universais. Esquecemos que cada alma é um mundo, e o que para nós parece pequeno, para o outro pode ser um abismo. Respeitar o sofrimento do próximo é, antes de tudo, um ato de humildade. Não cabe a nós decidir o peso do que o outro carrega, mas sim oferecer um ombro firme, um abraço acolhedor, e a paciência necessária para que o outro se sinta ouvido. Mesmo quando as palavras se tornam amargas, mesmo quando o desespero transborda em queixas contra a própria vida, devemos lembrar que o acolhimento não está nas respostas que damos, mas na escuta que oferecemos.
Assim como Jó, que enfrentou sua própria dor, seu luto e seu questionamento diante da vida e do Criador, todos nós, em algum momento, nos tornamos aquela pessoa à beira do abismo, buscando sentido no caos. E assim como os amigos de Jó, que o acompanharam em seu silêncio, há momentos em que nossas palavras se tornam desnecessárias. O que resta é a presença. A escuta atenta e compassiva, sem julgamentos. Pois a dor, como a vida, segue seus próprios caminhos, e o que o outro mais precisa, em seus momentos de vulnerabilidade, não é a certeza da razão, mas a certeza de que não está só.
O incentivo é só um fardo para quem é incentivado. Quem incentiva não perde nada.
Sempre ao alvorecer de um novo dia, não encare o mesmo como um fardo cheio de peso e tensão sobre suas costas; encare-o como uma dádiva, uma nova chance de ser melhor que ontem, acertar erros cometidos e aprimorar-se como pessoa.
Assim como o vento suave pode se tornar uma tempestade incontrolável, o seu ser, mesmo que pequeno, pode se tornar indestrutível e inabalável se nutrido com fé e vontade de vencer.
Seja como a lua, que mesmo com tantas fases, jamais perde o brilho e a sua magia. Use todas as fases que por sua vida passar para se tornar melhor e mais sábia como pessoa.
Como um bom capitão comanda um navio por uma tempestade e não o deixa afundar, acredite: Jesus sempre será o capitão no comando de sua vida, para que você não venha a se perder nem tão pouco naufragar nas tempestades tenebrosas que a vida lhe trará...
Alcançar a coerência é libertador: ao alinhar nossos pensamentos e ações, eliminamos o fardo de sustentar uma persona falsa e economizamos a energia desperdiçada em jogos de aparências.
Há lutas que vencem na hora de partir,
Deixar o fardo, deixar de insistir.
O peso se solta, a paz vem depois,
Nem toda vitória precisa de heróis.
SimoneCruvinel
"O vazio da existência não é um fardo a ser carregado, mas uma ausência tão absoluta que nem mesmo o sofrimento consegue preenchê-lo."
A incoerência é um fardo pesado: a energia gasta para mascarar os verdadeiros sentimentos é um preço muito alto a pagar pela falta de autenticidade.
Esqueceram-se, talvez,
de quem vos deu o fardo e a força,
não para erguer muros,
mas para proteger as portas abertas
das casas simples,
onde mora o povo,
esse que vos deu o sentido
e não o cetro.
Fardados, sim,
mas não para a guerra contra irmãos,
não para erguerem o peito
como se fossem senhores,
mas para que nunca se ergam os tiranos,
para que a voz que vos comanda
não seja o eco da ditadura,
mas o sussurro da liberdade.
Se vos vêem como maiores,
lembrai-vos:
os gigantes que esmagam a terra
não plantam raízes,
não semeiam paz.
A vossa força é guarda,
não sobre a nação que teme,
mas sobre a pátria que respira
livre.
Soberba? Não!
Só há grandeza
em servir,
em ser de todos,
não contra todos.
E se vos esquecestes
a quem jurastes lealdade,
então lembrai-vos:
quem se julga dono da espada
perde o fio da razão.
A cor da pele, um fardo ou uma bênção,
Na sociedade, é peso, é sentença,
O olhar alheio, carregado de julgamento,
Define o valor, o espaço, o movimento.
Em cada rosto, a história é contada,
Mas o sistema a distorce, a cala,
Diz que o negro é o filho da margem,
E o branco, o dono da grande paisagem.
A cor, que deveria ser apenas um traço,
Virou muros, cercas, um vasto laço,
Onde se mede o ser, o sonho, o futuro,
Com base em tons, em olhos obscuros.
Mas na rua, no campo, na praça, a luta,
O grito por igualdade, a força absoluta,
A cor não define o ser ou a razão,
E sim a coragem de lutar pela mão.
O racismo que insiste, que envenena o ar,
É uma prisão onde o amor deve triunfar,
Pois no fim, a cor, como tudo, se dissolve,
E o que importa é o espírito que se resolve.
A crítica é a chama que incendeia a mente,
É a revolta que se ergue, quente, persistente,
E a cor será, no dia da mudança,
A celebração da nossa grande aliança.
