Fantasma
ALÉM DA TERRA, ALÉM DO MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
Como um fantasma que refugia-se na sua sombra
Rugiu-me da solidão do meu eu que me atormenta
Contemplo o mar revolto e as ondas que vão e voltam
Sei, que nunca voltarei no tempo, pois o tempo não volta.
Observo as ondas nas pedras se encontrando
Como minha vida batendo de frente com a solidão
Refugio-me nas sobras da minha existência
Querendo lavar a alma nas ondas do mar revolto.
Percebo que além da Terra, além do mar
No trampolim da vida, nuvens nebulosas podem mudar
Senti que nem tudo está perdido, ergui a cabeça...
Mergulhei no mar da vida para lutar,
Contra meus fantasmas a me atormentar.
Joguei o chapéu na areia e mergulhei no mar,
Lavei minha alma, libertei-me da solidão
Renovei minhas forças, outra vez... busquei
Coragem para fazer de um simples detalhe
Uma imensa razão de viver e vencer a solidão.
o corpo pairando
suspenso nu
fantasma sem cor
com forma de fantasma
candura obliterada
interrupção incomum
cadáver assombroso
terra inclinada na chuva
um poeta sobre uma poça
milenar
o sangue coagulando todo
vertical
a veia míope tocando o
horizonte
a vírgula expansiva da sua artéria
cavernosa
os pés, uma chaga infernal do
caminho
as mãos, um claustro negro de
silêncio
o poeta salta
o poeta corre
o poeta também ri
mas o poeta está morto.
(Pedro Rodrigues de Menezes, "o poeta, o poema e o fantasma")
"fantasma"
Se tudo fosse lógico
o sentido se perderia no vazio de se sentir comigo
no afeto ao que tens me pedido
lembre-se de nunca ser visto
e sempre tente aniquilar tudo aquilo que sente
como um fantasma que sempre mente
e desaparece sem nunca ao menos
ter aparecido na sua frente.
Amor fantasma
Amei tanto quando a vida que deixei.
O orgulho de viver a paixão...
No momento linear de cada instante...
Disser que te amo muito todos os dias...
Parece pouco diante do destino.
Embora a vida continua...
O espírito paira sempre na paixão
Boas lembranças...
O amor defloro o sentido de viver ao teu lado.
Ópera dos nossos desejos...
Beijos quente inspiram nos teus lábios...
Vejo se delíciar nas madrugadas
Noites chuvosas o glamour de obter há vida.
No simbolismo eterno nós amamos muito...
Tudo seja dito num sonho que vivemos apenas numa noite.
Podemos marcar as paredes com nossos corpos suados...
Com ador do amor derradeira etapa de amantes...
Sabemos que cada versão de nós mesmo paira sobre a noite.
Seu rosto está rosado lendo minhas facetas...
Um sorriso que imagino sei ri...
A safadeza é assim desperta sentimentos ocultos.
Entre as cavas mais secretos desejos...
Rasgo sua calcinha e o gemidos de um não...
Revela suas intenções...
E música de nossas toca profundamente suas lembranças...
Seu corpo trêmula na canção que lembra que a noite será longa e presente nossas vidas...
Sensação que perdura enquanto o amor é infinito em nossas vidas.
" Afinal "
As vezes no calar da noite
vejo um fantasma com uma foice,
e ele diz vim me buscar, mas nego
eu quero ficar e eu lhe peço
deixe-me ser cego
para que engula meu ego,
deixe-me mudo
para que eu escute o mundo,
deixe-me aqui
para que eu entenda que sair
é melhor do que esperar
e no final sumir,
deixe-me ficar.
Sou um navio fantasma
Que vaga pelos mares
Vazio
E sem nada
Somente eu e minhas cargas
Que pesam mais que almas
O medo é um fantasma que se alimenta da inércia do intimidado: ele só permanecerá te assustando se você não enfrentá-lo.
A felicidade é um fantasma, uma sombra. Você realmente não pode persegui-la. É um subproduto, um efeito colateral muito agradável de uma vida bem vivida.
Se os relacionamentos não tivessem fim, as histórias de amor não seriam memoráveis... Como fantasmas, com assuntos inacabados, assombram as nossas mentes e corações com aquela pergunta: Como teria sido se...?
Um fantasma pode ser uma ideia, uma pessoa, um pensamento, um sentimento, pode ser qualquer coisa. Seja um amor, seja uma flor, os fantasmas são assuntos inacabados.
Um fantasma é como uma cicatriz incolor no vento.
Membro fantasma
Eu te sinto
Às vezes dói
Às vezes, é estranho
Mas, você não faz mais parte
Você é como um membro amputado
Eu sinto, mas não existe mais, é uma dor fantasma, de um membro que foi meu, mas já não é.
Até nisso você ainda insiste em me enganar.
Maria, o amor sempre vence!
(Livro: Amar Até Dizer Chega)
Faz muito tempo, você veio viver entre nós e falava como um fantasma.
