Fantasia
No exato momento em que a vi
Fui flechado por um querubim
Instantaneamente, eu revivi
Agora vivo um amor sem fim
Antigamente vivia em agonia
A minha alma era carente
O amor era uma fantasia
Mas agora é chama ardente
Bom é ter sua companhia
Que me enche de alegria
E me faz sonhar novamente
Com intrepidez e ousadia
Contigo serei uma família
E vou te amar eternamente
SALPICO DE ESPERANÇA
.
Entre nós, não há sequer
um salpico de esperança.
O tempo reduziu a pó,
Fantasias de criança.
Sonho, apego e afeição
Nas brenhas do coração
Só a dor da saudade alcança!
Um poeta faz-se de muita dor. E a sua alma é repleta do mais puro amor. A sua vida nunca é completa - pois ele é um eterno sonhador. Um poeta é o mais puro quimerista... Um incessante alquimista... Demiurgo de seu próprio mundo - Grande criador...um visionário,um idealista,um fantasiador,um realista... Às vezes um ser que parece invisível,sem cheiro,nem sabor... Um forjador imprevisível,ludibriador... - Sabe o poeta que algumas poesias é uma espécie de leitura fria . O poeta é a voz daquele que clama no deserto. E mesmo quando tudo é ilusão,ao escrever,ele consegue trazer aquilo que está longe para bem perto. Ora o poeta é uma alma feliz - Ora uma alma aflita. E mesmo quando calado,sua alma grita!!! O poeta é tão forte que ele escreve sobre a dor,a alegria,o amor,a morte,o medo,o vazio e a solidão que em seu mundo vaga. - Pois ele é a verdade e a mentira escrita que nem mesmo o tempo apaga!
No exato instante em que a vislumbrei,
Fui alvejado por um querubim dourado,
Num lampejo, a vida renasceu em mim,
Vivo agora um amor que não tem fim.
Outrora, vivia imerso em aflição,
Minha alma ansiava por um afago,
O amor, mera quimera, sem razão,
Hoje é fogo que arde, em voo vago.
Dulcíssima é a tua companhia,
Que transborda alegria em meu ser,
Reacende sonhos, a fantasia,
E no teu abraço, volto a renascer.
Com coragem e paixão sem medida,
Juntos, forjaremos uma história,
Em teus braços, a vida é colorida,
Te amarei, além da eternidade, na memória.
E agora você?
A farra acabou
O circo fechou
As sessões acabaram
Espetáculo não existe mais
O ilusionismo terminou
A bajulação acabou
A festa terminou
O público foi embora
A claque cansou
O narcisismo ofuscou
Agora tudo são cinzas
A fênix morreu
O ataúde fechou
Cerrado com aço
Tudo era fantasia
Sonhos de palhaço
Cores e solidão
Farsa laboral
Fugaz e efêmero
Exibicionismo é outrora
As luzes se apagaram
A máscara caiu
Gás lacrimogênio acabou
Não existe mais público
As palmas acabaram
As luzes acenderam
Tudo é claridade
Agora é tempo de voltar
Para a Terra, Astronauta!
Não há narcisismo que dure para sempre; um dia o lago seca; o espelho quebra; a luz do holofote se apaga; a festa da fantasia chega ao fim, a máscara cai e a visibilidade do pavão boçal desaparece na poeira do tempo.
Diz ser ousada, mas não tem ousadia.
Não ousarias ser minha felicidade, minha alegria.
Não ousaria agora, como também não ousara aquele dia.
Não ousarias.
Não ousou um abraço mais forte, um beijo com ardor, aquecer minha alma fria.
Não ousou, não ousas, e sei; não ousarias.
Quem te usa, tu amas; quem te ama, tu usas, e é nesse ciclo que a dor se inicia.
A mente já não sabe o que é memória e o que é fantasia.
Parece-me, tenho as respostas na ponta da língua.
Memória, é seu abandono; fantasia, é contigo uma vida.
Tento roubar o coração de uma mulher com alma de menina.
Sua indiferença é mar; sua gratidão, cacimba.
Tentou ser feliz, mas não com sua felicidade, hoje compreendo sua covardia.
O fizestes porque diz ser ousada, mas em seu âmago sabes, não tem ousadia…
Sabe aquele chega!?
Estão... Momentos que despertam após as fantasias que não duram depois da chuva!
Segue a tua vida, tua loucura, segue...
Isso basta! Segue...
A monarquia logo ruirá e teremos um Estado democrático. Infelizmente, feito através do sangue que estará por baixo dos panos.
"Não utilize uma máscara para fantasiar o seu carnaval, porque a grande alegria está em seu interior"
Todos nós guardamos cuidadosamente um mundo estranho, à espera do nosso desespero ou desistência, um lugar que está sempre pronto a nos acolher ou esconder.
Quando acessamos esse mundo?
Sei lá, talvez nos sonhos que inventamos para não desesperar ou desistir, talvez nas mentiras a que nos agarramos para suportar o fardo da existência ou, quem sabe, esse mundo esteja escondido na cápsula dos remédios que tomamos para escapar do mundo.
As histórias que constroem a realidade nem sempre são aquelas que, conscientemente, realizamos ou acreditamos realizar.
O Universo é construído também com as histórias que negamos, aquelas que não nos permitimos, embora nosso coração acalentasse e guardasse isso em algum lugar secreto.
Ah, como seria bom viver só de sonhos! Eu por exemplo, sinto que não sou dessa época. Desde pequeno sinto isso e sonho com meu mundo de fantasias e utopias. Meu sonho é real porque vivo nele.
O dia amanheceu florido; as aves em profundos chilreios; o sol brilhando no horizonte; a alegria contagiante; o arrebol brilhou, afinal de contas, menos um arrogante no jardim da fantasia.
Águas claras caindo no chão pés descalços sob a elevação.
Dedos sem pontos unidos meus braços abertos além disso.
Estéril fuga um aceno estirado na fileira esquecida estirpe.
Noite toda barbárie gota a gota mortalmente o resoluto feri.
Rescente reacender luminar frequente sob luar estimando-se.
Cego afundará reluz espero sonhar completo refletindo espiral.
Bel-prazer adianto o inevitável o querer sem definição real.
Interceptações e negligênciais degradam a rua dentre mortais.
Brusco atirar flecha e fogo foi morto sem espectador absorto.
Ingrediente constituído sem ler o manual o listrado pijama.
Conto primeiro se despede-te fronte ao pátio protesto vigorou.
Obnubilação mestre rei e guardiã clara luz que vem logrando.
Aflora sementeira irrigando-se a passo curto prazo puro.
Ajeita sexta respectiva pinça valente balanceando o centrista.
Romancista emigrando de tempo a porta a verdadeira vida.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Quando somos encurralados e esmagados pela realidade, podemos encarar o problema e assimilar toda a dor que se apresenta em determinada situação, ou podemos dar um jeito de fugir naquela fantasia, que fica naquele mundo pequeno e seguro que nossa mente criou. O problema é que vez ou outra temos de sair daquele mundinho perfeito e encarar a vida exatamente como ela é. E aí, é muito aprendizado para uns e um grande sofrimento para outros.
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