Fantasia

Manifesto Geração Devaneio

Nós que amamos o devaneio, as forças-ocultas que explodem fantasia no domínio da consciência... Nós que estudamos a finco a vida, o cemitério dos ideais, a fortaleza das atitudes. Lançamo-nos trementes d’expectativa pelas estradas-obscuras da curiosidade, em uma espécie de peregrinação rumo ao desconhecido-lar dos prazeres, dos enigmas, das revelações, em busca de Bacco e todos os santos da alegria.
Nós que depredamos tudo aquilo que não compete aos nossos reais-sentimentos... Discordamos da lógica, da coerência, e fazemos uma revolução que começa com a transubstanciação de nossa própria alma-particular. Uma alma que se transmuta em vinho; um vinho que dá forças – néctar que fomenta a voz de verdades proclamadas com eloqüência-espiritual, transcendente, divinal. Uma voz que, das Trevas do Espírito, faz tremer como trovão os Firmamentos do Destino; balançando e destruindo dogmas que estão impregnados na língua da opinião – explodindo sóis!
Há uma geração de poetas que assim pensam, que assim fazem, que assim delineiam... Que assim revolucionam os domínios onde o capital ainda não comprou definitivamente a cabeça das pessoas.
O templo-budista onde a palavra desses poetas faz-se luz e escuridão são os bares espalhados pela Cidade-Perdida. Lá eles oram blasfêmias e gargalham dos ordinários conformados com uma vida de limitação, conformação e diversão controlada pela Lei.
Nós que devassamos o conceito-comum do social, aquele conceito que existe pra corromper e nos fazer seguir um caminho-determinado. Preferimos andar em ziguezague; tropeçando nos espinhos que em suas pontas brilham venenos que embriagam a alma, e elevam-na ao Nirvikalpa Samadhi das emoções.
Um brinde a todos que assim pensam, que assim fazem, que assim delineiam.
Um brinde a todos que amam a Baudelaire, a Rimbaud e todos os poetas-malditos que tanto contribuíram para formação de uma mentalidade cada vez mais forte, maciça e imortal.
Subvertemos o meio para torná-lo um meio-risível, chocante, alucinante. Viajamos pelo mundo a beber, a sorver o sonho, o delírio, a lombra.
Pulamos para cair de cabeça no duro solo dos prazeres; quase quebramos as “vértebras da sobriedade” com pulo tão ousado e perigoso.

Vivia em um mundo que no fundo era apenas fantasia... Recheado com castelos e criaturas mágicas... Existiam príncipes perdidos e princesas encontradas... Mas o meu mundo seguro mudou a partir do momento em que como um furacão de sentimentos você entrou... Acabei por descuido deixando os meus olhos aos cuidados dos seus... Sem saber que tudo era falso... Que tudo era mais fantasioso do que as minhas próprias fantasias... Aos poucos tudo se tornou você... A minha vida se tornou você... A minha alma aflita se tornou você... Mas o quão rápido chegou foi embora... E contigo levou o que restara em mim... E quando me perdi te perdendo meu fantasioso castelo desmoronou... Tudo que havia construído e até o sentimento de segurança me foi tirado... Hoje vivo a colar os tijolos... Tijolos que o tal seu amor deixou..., pois os pedaços da minha alma não se cansam de rachar... Até que um dia em um abraço seguro eu possa me reencontrar... |E você se tornará apenas rabiscos em uma folha amassada, estampado na lembrança de uma pequena ex-grande criança...

Por que dizer adeus?

Nos tempos velhos da infância;
A fantasia do dia nos consome;
Sol e chuva em mesma estância;
Abstinência de banho e fome;

As ruas nos pertence em alma frágil;
Não há nem penitência ou alvará;
O dia não cede à noite o sufrágio;
E todos os dias vem cedo nos acordar;

Então por que dizer adeus?
Essa palavra tão triste e nostálgica?
Adeus de tantas maneiras
Simples, subjetiva, discreta, cálida.
Então por que dizer adeus?
Não há de formas meigas
O adeus que herda lágrimas
São fendas no abismo
O momento que se afaga
Subitamente
em silêncio nossas almas.

Lembrança de amor

Na varanda do tempo, fala nos sonhos.
Sonhos de amores e fantasia pontos de dores.
-Fala amor! O olhar se alonga a estrada fria, barreiras em frente o casarão, ruas ladeiras montanhas tristes.
À tarde lenta em ouro, perto retarda o dia, dês si tão longe no desalento, o pressentimento adia as bordas do coração.
No rosto o orvalho sabe o caminho dos desenganos.
As perolas, as sedas dos sonhos, dilui as cores.
Hélio Pereira Banhos

Te amo, te desejo e almejo você só pra mim, amar é uma fantasia e nós não mentimos ser feliz, o amor se faz verdade o amor se faz paixão.

O ruim desta vida,
é viver neste mundo,
que destrói a fantasia,
e nos fere profundo.

*Sts*
Você tem um sorriso encantador.
Sei que não passa de fantasia
Mas você é tão linda,quero ter você em meus dias.
Sei que é um sonho te amar.
Mas mesmo assim deixa-me sonhar...

Se amar é sentir este calor no corpo, num crescimento de sonhos e fantasia nunca vistas... Então eu te amo...
Num sentimento único... Jamais sentido.... Jamais sonhado... Jamais vivido

A fantasia ganha vida na imaginação daqueles que ousam acreditar sobre todos os limites da consciência.

Devemos enfrentar o medo, frente a frente, para que ele se torne fantasia e os sonhos em realidade.

In? Out...

Vida: fantasia.
E tudo é ornado,
Mesmo que errado...

Alguns dizem que o amor é sonho, fantasia, chega a ser mítico e ilusório, mas nunca real, que não passam de momentos. Pois para estes eu digo que o primeiro passo para realizar os sonhos é acreditar, um método fácil e indolor. Então eu acredito, fecho os olhos, internalizo todas as energias positivas, todos os bons karmas e repito: eu acredito.

Se meu amor por Vc for apenas uma mentira, A fe não passa de uma fantasia...

Se meu amor por Vc for apenas uma mentira, A fe não passa de uma fantasia... (A)

Se meu amor por Vc for apenas uma mentira, A fe não passa de uma fantasia... *Agnus*

A fantasia que acompanha e suscita a antecipação que precede o crime é sempre mais estimulante que a seqüela imediata do crime em si.

Além do mito que limita o infinito
Além do dia-a-dia
Que esvazia a fantasia

nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
o medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
então erguemos muros que nos dão a garantia
de que morreremos cheios de uma vida tão vazia

nas grandes cidades de um país tão violento
os muros e as grades nos protegem de quase tudo
mas o quase tudo quase sempre é quase nada
e nada nos protege de uma vida sem sentido

um dia super
uma noite super
uma vida superficial
entre as sombras
entre as sobras
da nossa escassez um dia super
uma noite super
uma vida superficial
entre as cobras
entre escombros
da nossa solidez

nas grandes cidades de um país tão irreal
os muros e as grades
nos protegem de nosso próprio mal
levamos uma vida que não nos leva a nada
levamos muito tempo prá descobrir
que não é por aí...não é por nada não
não, não pode ser...é claro que não é
?SERÁ?

A insegurança nos faz omitir coisa de nos mesmos , fazendo uam fantasia onde tudo é do seu jeito .
Sempre me fiz essa pergunta: se apegar rapidamente as pessoas é uma qualidade ou defeito ?
Acho que estou descobrindo a resposta , e isso a vida ja me tem jogado na cara a muito tempo .

Acabou-se a ilusão
Terminou a fantasia
Chegando depressão
Assim termina o dia

Eis o fim do carnaval
Ecoa a voz do silêncio
A voz tenaz habitual
(ouço como auspício)

volto com a rotina
(à vida ou à partida?)
Se fecha a cortina
Agora é vida real

Todo carnaval tem seu fim
E minha vida é carnaval
Então será o fim pra mim?
Não. é só um vendaval.