Familia tem de ser Careta- Lya Luft
CORAÇÕES SELVAGENS FLAMEJANTES
Há um coração selvagem
no peito de quem enfrenta
um tanque de guerra,
apenas com uma flor...
Um coração de amor...
No peito do poeta e do navegador
Em quem sabe viver
e vive bonito?!
Em quem sabe sangrar
e sangra bonito?!
Em quem não desiste jamais
e não entrega a luta!
Há um coração de fogo
em quem sonha
e ousa ser quem é na essência!
Há um coração de fogo
em quem sonha um mundo melhor
Há um coração de fogo
em quem sonha de verdade
o seu sonho improvável...
Em quem ama o mundo
mas diz NÃO
a podridão do mundo
Esta podridão mesma que impede um poeta de acontecer-cantar!...
Há um coração de fogo
no peito de quem dança
e descobre
que A VIDA DANÇA!
Há um coração de fogo
no peito de quem samba-chora,
Ri e não se entrega!
“E faz da dor seu carnaval!”
..................................
Coração de Fogo
Celebrador!
Rasga o peito
Tambor da Vida!
Tambor do Tempo...
Renasce
Ama
Acima de tudo a TUA verdade!
Acima de tudo
...Tu és eterno!...
Coração da Terra...
Coração de Deus...
O Universo nasceu
de ti!
Trespassado
pela lança do soldado
Três vezes negado!
Coração Sagrado!
Imaculado Coração de Mulher
Mordido
por leões violentos
Sete Vezes
...Coração Sagrado!
Mil vezes
Coroado
Coração do Menino Deus!
Verso base:
Coração...
Teu segredo é conter TUDO
Dentro de ti
O mundo
O Paraíso!
O Poeta na Cama...
Quero
despertar feras
no teu corpo!
Enquanto chove lá fora...
Esta noite eu quero
Riscar
fósforos
na tua pele!
Nutrir
o teu mais louco desejo
Ser -permanecer-ficar-cantar-viver-feliz
teu alimento!
Te dar de beber
na boca...
chocolate quente
Pra espantar o frio
indecente!
Sambedo em Dia de Chuva
Eu te dei o meu amor
mas não te culpo
Que você não saiba carregar
oooi....
Quando a gente ama
a gente espera
que o outro saiba aceitar
oooiii...
Mas é tolice é ilusão
É vaidade a pretensão
de querer que outro deixe
a gente lhe amar...
Então vamos seguindo
a vida sempre expandindo
e a gente a encontrar
tanta gente que podia
ser dona da alegria
que a gente mesmo podia se dar
Pense bem meu irmão
minha amiga
Pense nesta solução:
O amor só vale a pena nessa vida
se ele não tiver dono não!
Laiá laiá (bem triste)
Laiá laiá (agora sorrindo)
Laiá laiá ( Reza!)
O Amor tem dono não!!!
Eu colori
de sentido
e beleza
a minha vida medíocre
E coroei de glória
a minha existência
sem utilidade!
Mesmo que seja só pra mim
A minha arte...
viveu!
Agradeço a quem me protege sem que eu veja...
Que segue ao meu lado
(Como um dia me prometeu.)
Mesmo que eu não mereça
Mãe, amiga, guerreira
Rainha do Universo
Mãe Divina ordenadora da Lei
Triunfante! Majestosa
O teu poder não tem fim
A tua tempestade não há quem resista
Trabalhas de dia e de noite
No sol e na lua
Na treva e na luz
Relampeja
Venta,
Reluz,
Acende,
Ilumina!
Reenergiza e Cura.
A Glória de Deus em mim...
Não seja perfeito nem santo e não exija isso dos outros!
Pois gente perfeita é chata e santo não mora na Terra!
Pergunta-me por que é que uma moça, casada de fresco, pode ter aborrecimentos? Quem lhe disse que eu tinha aborrecimentos? Escrevi que estava aborrecida, é verdade; mas então a gente não pode um momento ou outro deixar de estar alegre?
É verdade que esses momentos meus são compridos, muito compridos. Agora mesmo, se lhe dissesse o que se passa em mim, ficaria admirada. Mas enfim Deus é grande...
O arvoredo dos morros fronteiros estava coberto de flores-da-quaresma, com suas pétalas roxas e tristemente belas.
Capitu falou novamente da nossa separação, como de um fato certo e definitivo, por mais que eu, receoso disso mesmo, buscasse agora razões para animá-la.
Se te agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se te não agradar, pago-te com um piparote, e adeus.
Venha, venha o voto feminino; eu o desejo, não somente porque é ideia de publicistas notáveis, mas porque é um elemento estético nas eleições, onde não há estética.
Então considerei que as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.
A imaginação multiplicava os zeros; com um grão de areia construiria um mundo.
Os cabelos, cor de prata fosca, emolduravam lhe o rosto sereno, algum tanto arrugado, não por desgostos, que os não tivera, mas pelos anos. Os olhos luziam de muita vida, e eram a parte mais juvenil do rosto.
Obsequiava sem zelo, mas com eficácia, e tinha a particularidade de esquecer o benefício, antes que o beneficiado o esquecesse.
Inclinei os olhos a uma das vertentes, e contemplei, durante um tempo largo, ao longe, através de um nevoeiro, uma coisa única. Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim,— flagelos e delícias, — desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, — nada menos que a quimera da felicidade, — ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.
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