Família Amiga
Jamais julgue o outro pela sua árvore genealógica, galhos quebrados não definem o germinar de uma semente nem a profundidade de suas raízes
Ser ou não ser palavra
Muitas vezes as palavras prendem-se num labirinto em nossa mente. Esta luta para libertá-las e nada! Ficam navegando no mar da consciência, com receio de enfrentar o mundo lá fora onde ruídos poderão abafá-las. O que fazer então? Nada, deixar que durmam, descansem e amadureçam. Quem sabe, na próxima primavera elas serão flores representadas por versos perfumados, metáforas coloridas, quem sabe um espoucar de estrelas na amplidão ou apenas gotas de orvalho, bem suaves arrefecendo, da noite, o calor.
Palavras tão des-alinhadas podem se tornar versos, ou não ?
Jesus, o Galileu dos gentios (Isaías 9.1) que nasceu e cresceu entre os que eram desprezados pelos Judeus (João 7.41; João 7.52), fez com que os improváveis se tornassem parte da família de Deus.
Não pode ter medo de encarar o novo. O novo é bom. O novo edifica. O novo pode assustar, mas edifica, mudar é duro, mas não mudar é fatal.
Porque é isso que as mães fazem. Protegemos as verdades mais difíceis de nossos filhos para mantê-los seguros. Nós levamos o golpe para que eles não precisem sentir a dor.
Os inimigos muitas vezes nos conhecem melhor do que nossos familiares e amigos e indiretamente acabam servindo de instrumento de Deus para nos desenvolver e nos fortalecer, pois, eles nos atacam em nosso calcanhar de Aquiles e só o perdão e o amor para romper os laços de vingança e ódio que podem durar séculos e várias encarnações.
Pais e Filhos
Desde os primeiros passos,
com conselhos, ensinamentos e abraços,
eles assumem uma importante missão,
com sabedoria, alimentando diariamente uma forte conexão.
Nos conduzindo pelos melhores caminhos.
Às vezes com dureza, mas sem perder o carinho.
Sem saber, os fazemos amadurecer
enquanto eles nos treinam na arte de viver.
Essa é a beleza da relação entre filhos e pais.
Uma troca contínua, onde é possível aprender sempre mais.
Enquanto crianças, quando saímos de casa, eles aguardam nosso regresso.
Mas sabem que, algum dia, partiremos em busca do nosso progresso.
Por mais distantes que sejam as veredas por onde caminhamos,
como uma árvore de muitos ramos,
sempre estaremos conectados por raízes.
Repletos de lembranças felizes,
de ensinamentos que nos ajudaram a ser quem somos,
de um pai, que a nós estará ligado, onde quer que estejamos.
Enquanto crianças, saímos de casa e os pais aguardam nosso regresso .
Mas sabem que, algum dia, partiremos em busca do nosso progresso.
Por mais distantes que sejam
as veredas por onde caminhamos,
como uma árvore de muitos ramos
Sempre estaremos conectados por raízes
Repletos de lembranças felizes,
De ensinamentos
que nos ajudaram a ser quem somos
De um pai, que a nós estará ligado,
onde quer que estejamos.
Imemoráveis Dias do Pai
Dez anos de Alzheimer ele padecia.
João, pai de Isabela, jovem bela,
Lhe indagava sobre o dia, e dizia ela
Que era Do Pai aquele novo Dia.
Os dias, na esperança de um só dia,
Passavam, e a filha, com cautela,
Repetia: “pai, meu nome é Isabela”.
Mas em poucas horas ele o esquecia.
Vendo o passar dos anos com o decano
Lhes foram assim cuidando do ancião,
Repetindo sempre as mesmas histórias.
Começa de cuidar outros dez anos,
Dizendo: – “meu nome é Isabela, paizão”.
Desse amor não lhe advirão memórias.
Feliz dia dos pais e dos pães.
À aquele que dizia que não se podia passar cremes nas pernas, pois isso era coisa de “mulherzinha”,
À aquela que dizia que isso não mudaria nada na minha essência e que o creme serviria para que o corpo não se trincasse.
À aquele que dizia que estudar não levava a nada e que sempre tentou disturbar o meu caminho.
À aquela que pegou no meu braço até o último dia da faculdade e nunca deixou que desistisse dos meus sonhos.
À aquele que muitas vezes fez a maior preciosidade da minha vida chorar, por motivos soberbos, ou por ideologias enraizadas em uma sociedade preconceituosa e machista.
À aquela que mesmo diante as lágrimas, ensinou-me o valor que deveria dar as pessoas independente do sexo, religião, gênero e cor.
À aquele que em todos os dias diários e enquanto mais precisei não esteve presente, pois estava imergindo em um mundo dos vícios e que a família estava em segundo plano.
À aquela que quando mais precisei, perguntar coisas de meninos esforçou-se para que eu pudesse ter as melhores explicações.
À aquele que me ensinou a tratar as mulheres como objetos.
À aquela que ensinou a tratar as mulheres como ser humano.
Entre outras tantas coisas que se fosse destacar entre essas linhas, passaria um bom tempo, demonstrando as grandes relações dicotômicas da minha vida.
Mas uma coisa é certa, se não fossem essas diferenças, talvez não teria me tornado quem eu sou realmente.
Foram graças aos dois que pude ter o privilégio de poder escolher a identidade na qual construí em minha vida.
Se não tivesse sido o jeito dele para ser desconstruído pelo jeito dela, talvez tivesse tomado rumos distorcidos.
Talvez teria sido mais fácil pra ela, se ele tivesse estado junto. Porém, cada destino, cada escolha, foi essencial para crescermos enquanto pessoas. Amo ele, porém amo infinitamente ela. Gratidão!
A mãe ê uma torta caseira inteira, com uma incrível impressão visual e as lembranças acolhedoras das primeiras idades e o pai uns pedaços generosos e bem dispostos num prato grande, mantendo obviamente o mesmo sabor e visual chamativo do todo que representa.
As relações familiares vão de 0km/h a 100km/h em segundos, até mesmo são mais rápidos que os melhores veículos da atualidade, mas, no mesmo lapso temporal, se acidentam com o dobro de danos e prejuízos.
Venho aqui pra te contar
Uma bonita história
Sobre dona Carmelita
E a sua trajetória.
Hoje, aniversariante,
E, por isso, nesse instante,
Faço essa dedicatória.
Nascida em Sirinhaém,
Vinte e sete era o ano.
Dizem que foi vinte e seis.
Registraram por engano?
Pedro e Brígida, seus pais,
Lhe deram lições morais,
No Estado pernambucano.
No tempo de pequenina,
Criança, pintava o sete.
Fugia para o açude,
Onde o sol brilha e reflete.
Com cinco seu pai morreu,
E, com a mãe, só conviveu,
Até fazer dezessete.
Muito jovem se mudou:
Garanhuns, o novo lar.
Despediu-se da sua mãe,
Foi preciso trabalhar.
Vivia com bom humor,
Até conhecer o amor,
E então foi se casar.
Cinco filhos ela teve,
Eu fui seu primeiro neto,
Me tratou com muito apreço,
Com zelo, amor e afeto.
Grande família manteve,
Sete netos ela teve
E ainda seis bisnetos.
Essa vovó é guerreira,
Nunca cansou de lutar,
E até risco de infarto
Coração foi enfrentar.
Hoje tá beirando os cem,
E nem todo mundo tem
Tanta história pra contar.
(Poesia dedicada aos 93 anos de Carmelita Bourbon de Albuquerque, completados em 7 de setembro de 2020).
Era engraçado como, mesmo depois de ter filhos, você nunca parava de precisar da sua mãe. Na verdade, eles faziam você precisar mais dela.
Na época mais bonita do ano, a comida salvava tudo. É a comida que lubrifica as engrenagens entre a tia surda e o adolescente mudo. É a comida que preenche os espaços entre os irmãos com nostalgia perfumada de canela, e é a comida que dá propósito à mãe cheia de culpa.
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