Família
A paz na família é a base para o Reino dos Céus. A energia que move a família é o amor.
Se você amar o universo como ama sua família, tudo se abrirá para você. Deus está no centro do amor na posição de pais de todo o universo, portanto, o amor da família está diretamente ligado a Deus.
Quando a família for aperfeiçoada pelo amor, o universo também o será.
A família é uma escola na qual se aprende e se ensina o amor pela humanidade.
Um casal autêntico e de família se apoia mutuamente, demonstrando amor, respeito e compromisso, construindo juntos um lar harmonioso e feliz.
A coisa mais valiosa a se fazer é cumprir, na família, as regras do amor que repousam no centro do universo.
A Luz do Amor e da Família
Em um simples berço, nasceu a esperança, entre palhas e estrelas, brilhou a aliança, naquela noite clara, um Menino sorriu e todo o mundo, em paz, se uniu.
Jesus nasceu para nos ensinar,
Que o amor é o caminho a trilhar.
Acolher é seu dom, cuidar é seu lar,
E juntos, em família, vamos celebrar.
Oh, doce criança, tão pura e singela,
Nos mostra a verdade, sua luz tão bela, que a fé nos guie, que o amor seja lei, e que o lar seja porto, acolhida e rei.
Neste Natal, que o Menino nos inspire,
A viver em união, que nada retire.
Pois acima de tudo, nos deixou a lição:
A família é amor, é o lar, é perdão.
De mãos dadas, seguimos essa luz,
A bondade que o Menino nos conduz.
Com o coração aberto e cheio de paz,
O Natal é amor, que nunca se desfaz.
FAMÍLIA
O tempo nunca apaga
O amor nunca se esquece
A inveja não destrói
Se o filho sofre, a mãe padece.
É o mais belo sentimento
Presente em cada oração
Família é um pedaço
É a força de um coração.
Se solidifica com o tempo
Outros vão chegando
Nova família se formando.
Com laços de verdade
É algo tão presente
Mesmo vivendo ausente.
Família é um porto seguro.
Deus abençoe a minha e a sua...
Irá Rodrigues.
O fanático é o fã que perdeu o amor próprio. Se você precisa se esconder de sua própria família para saciar seu desejo, consulte um médico. É vício.
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
Que você e sua família sejam guiadose guardados no amor, no cuidado e na proteção de Deus. Sejam abençoados com mais saúde, paz, esperança e revestidos de muita fé. Amém!
A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos e é o melhor laboratório do amor, da inteligência e da interatividade. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, ter respeito, fé, companheirismo e vida solidária.
Antes da família há o amor. Aquele que discursa em nome da família mas profana qualquer tipo de ódio, e a exclusão é um deles, não age em nome do Pai. @mcmarombado
Quando a família se une pelo amor, Deus se faz presente. É nesse alicerce que o poder da fé se manifesta, tornando os laços inquebráveis e transformando a vida em uma grande e constante bênção. Com a fé, superamos as tempestades, pois o amor de Deus é nossa luz. Nossos corações se enchem de gratidão, e cada desafio se torna uma prova do Seu cuidado. Nessa união de fé e família, a vida floresce em milagres diários.
Raphael Denizart
Coisa interessante são os laços de família.
Uma relação de afeto de uma vida inteira, ora perto, ora longe.
E, às vezes, até parecemos estranhos, esquecendo-nos que temos irmãos, sobrinhos, netos. Quase não há diálogo.
Então, você se dá conta de que o tempo passou sem que um "eu te amo" fosse dito, ou uma ligação telefônica para sabermos notícias. Como se fôssemos imunes à solidão e saudade. Mas o tempo passa, vem a dor e a tristeza. E a gente se dá conta de que ainda dá tempo. Tempo de ligar, falar, dizer daquele amor guardado na garganta. E então fala. E tudo se torna doce e morno, feito brisa de primavera. E uma paz toma conta da gente. É família, é sangue. É puro amor.
A honestidade é a base da harmonia, seja ela familiar, comercial e mesmo pessoal; seja honesto, viva em harmonia, viva em paz, viva feliz!
►Mufasa
Pai, tudo bem com o senhor?
Ainda está sentindo aquela grande dor?
Te imploro para que resista, por favor
Não estou pronto para me despedir
Eu quero que o senhor fique sempre aqui,
Perto de mim, para minha vida ser feliz.
Veja, pai, eu comprei um carro
Não é da Hyundai, mas está bem cuidado
Gostei mais do G5 do que do G4
Te prometi que ele nos ajudaria
Logo eu te levarei para a casa de minha tia,
Fazer uma pequena visita a sua família
Então só peço que sorria mais para a vida
Sei que é difícil, mas não baixe sua autoestima.
Às vezes te vejo reclamando,
Em como o seu corpo está falhando
Não sabes o quanto me entristeço
Gostaria que Deus lhe desse um conserto
Se você e minha mãe ganhassem a vida eterna,
Meu mundo estaria perfeito.
Eu ainda não consegui te agradecer
O tempo que você lutou, trabalhou
E acredito que nunca irei poder
O suor do seu trabalho reflete nos calos em suas mãos
Já deixo a ti, quem me criou, minha profunda admiração.
Pai, eu superei as desventuras do amor
Mas não sei se aguentarei,
Quando o senhor se for
Não há um curso para me preparar
Busco então, apenas aproveitar o tempo,
E te abraçar, guardar os momentos
A sua partida às vezes assombra em meus pensamentos
Tento não pensar tanto,
Pois sempre acabo em prantos
Minha irmã se foi, mas eu ainda estou aqui
Vou fazer de tudo para fazer o senhor sorrir
E eu digo a ti, meu pai,
Que desta terra, tu és um tesouro nacional
E nunca esquecerei dos seus ensinamentos, jamais
Aqui escrevo esse agradecimento especial
De um filho sem talento algum, mas com amor incondicional.
Assim como Simba, sou apenas um jovem, que tropeça sobre a linha
Oh, pai, Mufasa, tu que me orienta em minha trilha
O que será de mim sem a estrela que me guia?
Os dias passam e as dores te abraçam
Escrevo aqui um simples, mas importante recado
E quando o senhor se despedir,
Farei uma estátua a sua imagem, de barro
Mas quero também poder me expressar
Muito obrigado por estar me ajudando
Boa noite, pai
Até lá, leia, é teu filho que está falando.
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