Falo o que Sinto

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Ortónimo



Observo silenciosamente tudo aquilo que me escapa. Falo com o pensamento e deixo-me levar pela imaginação. É na solidão que os pensamentos se tornam mais graves, mais fantasiosos e tomamos consciência da nossa mediocridade. Ocupamo-nos mais do que devemos no silêncio, e transformamos o acontecimento numa sistemática aventura imaginada.
Agarramos emoções e damos-lhe o significado que julgamos sentir. É na solidão que nos tornamos mais estranhos pela distorção do pensamento, mas mais ousados, no absurdo e destemidos pelo que é proibido.

Esta minha complexa maneira de ser, onde os vícios produzem formas estranhas que se vai sentindo, altera-nos, modifica-nos sem darmos conta disso. Vestimos trajes de diversos tecidos consoante a moda, e julgamos que tudo nos fica bem. Para logo de seguida os despirmos por terem ultrapassado a moda antes do tempo. Vestimos trajes que nunca são nossos. Adquirimo-los como se ficassem depois colados na nossa pele para não nos sentirmos desnudos; e os quais, foram-se acumulando no epiderme alterando a emoção na camada da pele. Nesse crescimento atingimos o nosso limite, mas nunca se consegue anular ou discrepar as sensações. Elas vão surgindo mediante as diversas etapas da nossa vida. Despimos e vestimos as roupas tantas vezes, que deixamos de nos conhecer. Deixamos de nos sentir. Crescemos sempre mais depressa do que evoluímos, e o traje vai ficando cada vez mais gasto e apertado. Fui-me adaptando na aprendizagem natural e evolutiva do tempo, compreendendo o mecanismo das sensações, algumas vezes, decifrando-as e atenuando a escarpa oculta da loucura. E noutros casos, deixando que seja ela livremente a extorquir as rédeas das minhas emoções para me libertar; porém, nunca permito interferências de modo a monopolizar a minha personalidade para não me anular nem arruinar o equilíbrio da sensatez. Persisto sempre em viver dentro de mim, mesmo que os meus defeitos possam incomodar os outros. Eles não sabem que eu próprio os adormeço, para me sentir livre no sonhar... Mas o que me salva desta realidade, é sempre a minha soberana loucura. Gosto de me sentir despido, nu. Mas anseio continuar a galopar entre os mistérios da sensação de viver. Sinto-me mentalmente agarrado à vida, psicologicamente alterado por ela e fisicamente arrumado no meu canto pronto para outra alucinação.
Interiorizo a sensação para que ninguém a veja por fora, cuja apreensão de explorarem o que habita dentro de mim e me neguem as vitórias.

As virtudes são quase sempre inferiores às nossas fraquezas, mas regra geral, elas são superiores aos nossos defeitos. Tenho defeitos como qualquer mortal. Sou imperfeito por natureza, e creio, não iria a tempo de sangrar e tornar-me menos imperfeito. Deixaria de ser eu tal como me conheço, e sobretudo ser unicamente o homem simples que encarno com todos os meus defeitos. Por isso, o melhor é deixá-los estar onde estão, hibernadas no fundo do meu ser... Só os acordo quando estou assustado ou completamente só, para depois tentar entende-los no meu silêncio antes de encontrar o confronto das derrotas.

Porem é na minha sensibilidade, onde encontro os meus piores defeitos, pois é nela precisamente que reside a minha maior fraqueza e a minha dor. E quem não sente dor sofre menos. E isso leva-me muitas vezes a distanciar-me daquilo que propriamente não consigo controlar, mostrando uma aparente frieza como autodefesa. Obstruindo assim, a razão onde não sobressai a teimosia mas sim a indiferença. Muitas vezes, isso implica fazer cedências numa luta constante com a consciência perante as adversidades. Mas mesmo assim, quando me neutralizo, prefiro manter-me na retaguarda, calado, a levantar questiúnculas para não magoar ou ferir susceptibilidades. Mas nem sempre consigo abstrair-me da sensibilidade que me atraiçoa, precisamente por gostar de dizer o que penso. Tornando-se assim, mais cómodo no estado de inconsciência mas incómodo à minha consciência quando não digo o que sinto e penso. Contudo existem pessoas que conseguem despertar o animal irracional e permito-me ter a audácia de os enfrentar com a mesma desfaçatez... Todos me vêem mas poucos são aqueles que sabem sentir-me.
No entanto, há conceitos que raramente abdico, está entranhado na minha natureza. Posso ser simpático, educado ou atencioso mas nunca vão para além disso, quando desconheço o espaço onde me insiro. Primeiro observo, analiso e não forço situações porque iria contra os meus próprios princípios onde valorizaria a hipocrisia e o cinismo. Então penso, e prefiro calar-me quando sei que isso só implicaria desentendimentos desnecessários ou falsas interpretações e me derrotariam na tristeza.
Será que a tristeza acaba quando as lágrimas cessam e o sorriso brota por algo que veio ocupar a sensação do espaço oco e destituído... quando as paredes vazias se fecham sobre nós e o mundo se encolhe e dobra à força deste sentimento...
Esta é uma luta constante perante vida, ela intriga-nos, escraviza e delicia-nos e pulsa dentro de nós. Sou assim nesta paixão inquietante que sinto pela vida nutrindo um amor natural pelas gentes. E é entre algumas das quais, que encontro o meu próprio caminho num equilíbrio emocional e psicológico... Mas nem todas as pessoas que se atravessam nessa vereda conseguem encaixar-se nesta minha estranha forma de ser.
Só as especiais, aquelas a quem daria a minha vida por elas, porque essas, são as que me proporcionaram momentos felizes e sem elas a minha vida não faria qualquer sentido.

Não sou perfeito, tenho defeitos que duram uma vida inteira, todavia, encontrei ao longo da minha existência pessoas que conseguiram entende-los e nisso, sinto-me um privilegiado pela sua tolerância. Foram essas que conseguiram colocar-me sorrisos no rosto e proporcionaram-me momentos de alegria. Assim fui entendendo todos os defeitos que elas tinham e aprendi a conviver com eles em harmonia. Sabendo respeitar todas essas diferenças numa igualdade inequívoca dos direitos e deveres alcançados.
Nunca é fácil ter uma vida em comum quando duas pessoas pensam de maneira desigual, mas quando se consegue equilibrar essas diferenças numa valia ao entendimento, existe uma possível compatibilidade intrínseca de vivências, quando a amizade surge num estado de graça o amor acontece. Sem amor e tolerância dificilmente se encontrará paz...
É enorme a necessidade de sentir-me isolado de quando em vez, onde estaciono para meditar e reflectir, e sentir-me embrenhado na solidão é estar só comigo quando as palavras se vão amontoando no pensamento da escrita e saindo dos dedos da mão soltando sensações que voam ao encontro do meu silêncio sem o arruinar.
Mas quando pretendo sair desse isolamento, tranco a porta da obscuridade e sinto um espaço repleto onde habito e deixo no patamar todos os meus mutismos... E esse é o motivo que me leva a estar bem relacionado com a vida, e faz-me ser uma pessoa feliz por conseguir entender quando a tristeza sobrevoa os meus sorrisos. Onde o amor é um estado de alegria permanente que habita na profundeza da alma, mesmo quando os olhos se encontram tristes.

Tenho uma alma vulgar e fechada, falo em paradoxo constante, sou miticamente errado e sei disso, e nem se quer por um minuto penso que poderia voltar atrás, não julgo, afinal, quem sou eu para julgar os que me julgam? Sou errado, mas não me permito errar, não minto, nem quando necessário, prefiro a verdade, até mesmo que ela faça com que alguém morra. Eu também amo, eu também sinto, mas quem precisa ver? Quem precisa sentir além de mim? Ninguém, a solidão me pertence e eu pertenço a isso, sou uma rocha, rocha opaca, oca, que por sinal se destrói, que se esvai e se preenche, preenche de nada. Sou vazio, morto, sou lixo, mas também sou algo, algo que não se explica.

Fasso qualquer coisa,
Falo qualquer coisa,
Mas as vezes percebo que há momentos
que sempre acabam passando em branco
apesar que poderiam ter ficado
eternamente na minha hitória

muita jente sofre pelo amor
pois eu nâo sofro sou feliz
com minha vida não falo para
ninguem pois tenho um amor
cem fim acho que è secreto.
bjs!!!!!!!!!!!!!!!

EU AINDA FALO DE FLORES E DECLAMO SEU NOME;
MESMO MEUS DEDOS ME TRAEM, DISCO SEU TELEFONE
É MINHA CARA, MUDEI, MINHA CARA
MAS POR DENTRO EU NÃO MUDO
O SENTIMENTO NÃO PÁRA, A DOENÇA NÃO SARA
SEU AMOR AINDA É TUDO, TUDO
NAQUELE MOMENTO ATÉ HOJE ESPEREI VOCÊ
NAQUELE MALDITO MOMENTO ATÉ HOJE, SÓ VOCÊ
EU SEI QUE O CULPADO DE NÃO TER VOCÊ SOU EU
E ESSE MEDO TERRÍVEL DE AMAR OUTRA VEZ... É MEU

[U]Não sou brasileira e tão pouco falo brasileiro..
mas sigo arisca o lema deles: Luta sempre; Vencer talvez; Desiste jamais.

O apoio
Calunga/Rita Foelker

" Quando eu falo em você se apoiar, é pra você ter firmeza no que sabe, no que sente, no que faz.
É pra você não ter que ir ficar buscando confirmação, aprovação, apoio, no outro.
Quantas vezes, num dia, você apóia mais o que o outro diz sobre você, do que o que você sente? Quantas vezes você faz uma coisa e fica esperando alguém dizer que foi correta, que ficou boa como você fez?
Isso é doença, minha filha. E se chama dependência.
Quando você não se apóia, fica na dependência do apoio dos outros. Caminhar para a independência é aumentar o apoio a si. Ser capaz de se apoiar em todos os aspectos, material, psicológico, espiritual.
As pessoas não foram criadas pelos pais para a independência, porque os pais sempre colocaram os referenciais fora dos filhos.
Quem sempre confirmava ou apoiava as atitudes dos filhos eram eles mesmos, os pais, numa disciplina autoritária, sem explicação, ou era o professor, ou era a polícia, ou era a religião... E a maioria das pessoas aprendeu a fazer coisas que não contrariassem os pais, o professor, a polícia ou a religião, ainda que fossem profundamente contrárias a si mesmas, à sua vocação, à sua alma. E desaprenderam de confiar em si mesmas, no seu sentido íntimo, no seu discernimento, agora atrofiado por uma educação limitadora.
Ficaram achando que não eram boas o suficiente para patrocinar suas escolhas, suas idéias e seus sentimentos. Sempre tendo que ter o aval de alguém, ainda que este alguém fosse mais ignorante, desde que viesse com uma certa confiabilidade, nascida de razões muitas vezes inconscientes.
Apoiar-se, então, é entrar nas suas razões mais profundas, é perder o medo de ser errado ou inadequado, pra ficar consigo mesmo. É assumir a responsabilidade por si, cuidar de si, sem ansiedade, sem insegurança quanto ao que os outros vão achar ou dizer.
É achar a sua opinião tão válida quanto a do outro. É dar aos seus motivos consideração igual aos motivos dos outros. É não dar a mais ninguém o poder de pensar ou falar por você, porque este poder é seu, sempre foi, e a responsabilidade do que fazer com ele é toda sua, na eternidade.
Quem sabe você possa, agora, começar a apoiar seus sentimentos como legítimos, e confiar mais neles. E quando fizer qualquer coisa, que não seja esperando o outro gostar ou agradecer, mas seja só a satisfação de realizar sua própria vontade. Simples, né?
Você vai ver como a independência vai tornar sua vida muito mais simples, sem preocupação com a aprovação dos outros; sem ter que ser adivinho do que o mundo espera, pra ser leitor do próprio coração.
Se isso é caridade? Claro que é! Porque aí eu sei que o que eu vou dar ao mundo vai sair de mim mesmo, do meu sentimento, da minha razão, vai ser uma doação real de alma para alma, com toda a intensidade, com todo o entusiasmo de estar fazendo algo que vem de dentro de mim, que não vem de ninguém falar ou achar."

Eu não falo 'eu te amo' por falar.
Eu falo porque 'te amo'.
Eu não falo 'coisa' por ter que falar.
Eu falo para não falar 'amor' 'paixão' isso iria ficar mais complicado.
Mais coisa ate que cai bem! Você e a coisinha do meu <3 haha'

Você entrou em minha vida de um dia para o outro se tornou uma das pessoas mais especial pra mim!
Te amo minha Coisinha s2

Meu olhar entrega o que eu não falo...

Desconfio das coisas simples, no geral o simples é ainda mais complicado. Falo por mim quando falo em coisas simples complicadas, falo de meu coração o qual tento agarrar, mas descubro ser alado.

Eu sou aquilo que você queria ser, falo aquilo que você pensa e não fala, e falo aquilo que você sonha e não faz, esse sou eu

Enquanto me calo diante do homem falo com meu Deus

Sou eu que te mando flores,que falo de amores e que quer você...

As pessoas dizem que é impossível amar alguém que a gente não conheça.
Eu dou um sorriso e falo baixinho: Eu nunca vi Deus e, mesmo assim, eu O AMO...

As vezes é preciso me fazer de surdo, mudo e cego. Não te ouço, não te falo nada, e nem te vejo.

E assim a gente segue, cuidando mais da vida dos outros do que da nossa. Não, não falo no mal sentido, não é nada sobre mexericos. A gente vai curando e fechando cicatrizes, escutando, enquanto feridas abertas ainda estão machucando. É como ouvi dizer por aí, a gente guarda a nossa dor no bolso e vai cuidar da do outro.

Não solto indiretas, apenas falo sem citar nomes.

Sou menina mais falo palavrões, prefiro usar tênis, não gosto de usar maquiagem, não gosto de usar saia, meu cabelo tá sempre despenteado, prefiro ficar em casa do que sair com os meus amigos, sou fria, mais ainda sim sou uma menina como qualquer outra. Mais agora estou pronta para julgamentos sociedade, estou aberta a críticas e elogios, desde que venham de alguém inteligente.

Eu falo uma vez, falo duas, falo três... depois a voz vai sofrendo de mal chamado cansaço. Aí eu me calo. E nem adianta perguntar o porquê do meu meio sorriso.

Quando estou chorando e você pergunta-me o que aconteceu, eu simplesmente dou um sorriso e falo:
-Era só um cisco, está tudo bem!
Só pra não ver você triste também.

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