Falo a Verdade
O cravo brigou com a rosa, levou tapa e fez careta,
Disse: “Nunca mais te falo!”, saiu com muita treta.
Mas no baile da alegria, veja só que confusão:
Tavam juntos, lado a lado, dançando de mão na mão.
Paráfrase em cordel da canção popular “O cravo brigou com a rosa” publicada em "Cordel de primeira viagem: estudantes em sua estreia literária pelo sertão encantado da cultura nordestina"
Quando falamos de amor, eu falo de você...
Do que estamos falando
quando falamos de amor?
Eu falo de ti, Bárbara,
e o mundo inteiro se curva em silêncio
para escutar meu sussurro.
Amor,
não como palavra,
mas como língua que aprendi com os teus olhos
na tarde em que disseste sim
sem precisar dizer nada.
Teu nome acende em mim
um poema que nunca acaba.
Tu és Sagitário —
brasa indomável, flecha em riso,
promessa do amanhã num passo firme.
E eu, Escorpião —
abismo terno,
silêncio fundo onde tua luz mergulha
e não se apaga.
Somos antítese que dança,
sintonia que desafia astrologias,
dueto que não coube nas estrelas
porque o amor que nos envolve
foi escrito com fogo e verdade
num plano que nem o destino previa.
Teu amor, Bárbara,
é o que me salva do excesso de mim.
É a casa que nunca tive,
o livro que ainda escrevo
nas entrelinhas do que sinto por ti.
É o Eat que alimento com teus gestos,
com tua ausência que grita e tua presença que consola.
Quando falo de amor,
falo do teu cheiro,
do teu jeito de existir sem pedir licença,
do teu riso que desarma meu medo,
do teu toque que me reconstrói
sem mapas, sem pressa.
Falo do que somos
quando nos deitamos lado a lado
em pensamento,
mesmo que a quilômetros,
há sempre um gesto teu me tocando a alma
como se já soubesse o caminho.
Amor, Bárbara,
é o que nomeio quando calo.
É o que escrevo quando fujo.
É o que tu és:
a resposta que não cabe em pergunta nenhuma.
E se um dia alguém perguntar
do que falávamos
quando falávamos de amor,
direi teu nome
com todas as letras que me habitam.
E o mundo entenderá.
Amor..., me perdoa pelas coisas estranhas que eu falo
Pois te amo, até nas minhas lágrimas de alegria.
Saudade
Ando dissolvendo,
derretendo,
sumindo.
Não a carne, falo da alma
Antes tão entregue
Tão absolutamente entregue
Hoje vaga difusa
Sem vontade de voltar pra casa
Habitar esse corpo
Que tanto calor nos braços teus sentiu.
Espalhe amor
Se espalho o meu amor
Será que chega aí?
Se eu falo de amor
Você consegue me ouvir dizer?
Você consegue me ouvir?
Se me invade o amor
O pé já vem dançar
E é no tempo ligeiro
Que o riso pede pra se dar
Desacelera!
Triste é ter que ouvir Pedra Leticia enquanto falo com você pra não começar a fantasiar o impossível...
Aff...
é o fim dos tempos! Só pode!
No fundo, no fundo, você sabe que é verdade...
então que taltrazer as verdades lá do "fundo" à tona! Mas, para encará-la de frente, arrastando-a pelo colarinho, precisa de uma boa dose de equilíbrio e coragem.
Tendo equilíbrio, é um bom exercício... um bom começo!
Existem dois tipos de verdade, a verdade universal aquela imutável que independente do referencial ela sempre é a mesma, sendo ela absoluta, e existe a verdade subjetiva que é mutável que é dependente do referencial, ela muda de acordo com ele, sendo ela relativa.
Ser verdadeiro "consigo mesmo" é um grande desafio dos humanos... Somos seres acostumados com o engano e quem mais tentamos enganar somos a nós mesmos, por isso que a verdade só pode ser descoberta, dita e vivida numa dimensão de espirito, frente a verdade da verdadeira razão para que fomos "nascidos". Mas sendo um desafio, então está aí para ser alcançado. A verdade sempre nos confrontará quando andamos na mentira, seja em consciência ou não. Na mentira não podemos viver e muito pior é morrer nela.
Há momentos que parece que perdemos o controle de tudo, nesse momento é que descobrimos, que na verdade, nunca tivemos o controle de nada.
A Verdade e o Som da Verdade
A Verdade é muito boa, até que entre em contradição com meu ponto de vista e "me derrube".
Por isso, quando estamos em busca da verdade, ou em busca "das verdades", muitas vezes apenas ouvimos o som da verdade, não temos certeza e não necessariamente somos o portador da verdade, nem sabemos quem o é, mas buscamos ouvir o som da verdade, para tentar encontrá-la.
A verdade por mais que ela possa tentar se esconder nas lembranças, um dia ela aparece para confirmar e afirmar que tudo existiu e continua existindo.
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